Glee 5x06 – Movin’ Out


E a prova de que mudar o Blaine para Nova York certamente não dará certo.
Glee ainda precisa encontrar seu rumo propriamente dito (“I gotta find my purpose”), mas estamos nos aproximando do fim da série e parece que isso jamais acontecerá, e a série vive de experimentações. Me entristece notar a negligência com o roteiro que esquece personagens como Dani e Starchild, e coloca histórias fracas para outros como Rachel – que ficou o episódio todo apagada. Sua participação não fez diferença alguma. E Blaine… como eu já cansei dele! Quanto ao Sam… só obrigado produção!
Muita gente discorda, mas acho que o núcleo de Ohio é o que mais mantém a essência da série – porque vide as cenas de hoje. Foram cenas bem inocentes e bem batidas, mas que mostraram aquele espírito de fraternidade de um tentando ajudar o outro em bonitas cenas, como também brincou com os casais atuais, criou competições infantis e ridículas, e homenageou um ótimo cantor como Billy Joel. Mais do que Rachel, Quinn, Finn, Santana, Puck, Jesse na primeira temporada… não me venha reclamar do romance, sério. E You May Be Right me pareceu tão terna e verdadeira da maneira como me lembro dos melhores episódios de Glee.
Sam e Blaine vão para Nova York para a audição do rapaz à NYADA, e temos as mesmas velhas histórias que não dão certo porque o Blaine já nos enjoou. Então embora eu pudesse ter amado Piano Man, eu não o fiz porque o personagem me cansou – embora a cena tenha sido bonita, ele cantou bem, e os outros colaboraram. Mas nada, NADA, como primeira temporada. Me pareceu um ultraje regravar essa música como se aquela versão nunca tivesse existido, e só me fez recordar de como Dream On foi perfeito, e como Matthew Morrison cantando com Neil Patrick Harris foi incrivelmente melhor. NEIL PATRICK HARRIS! Quem o superará?
Tinha uma história lá. Era lindo.
Enquanto Sam decide que não fará faculdade e que será um modelo. Todos concordamos que ele tem tudo para isso (“Impossible, you are too fat” me fez rir demais! Viva a Sue! \o/) e as cenas foram incríveis. Nada demais para a série em si, mas não vamos reclamar daquela sessão de fotos maravilhosa que fomos “obrigados” a assistir. Obrigado Ryan, de verdade. Obrigado. E o núcleo de Nova York (parte dele) cantou Just the Way You Are que ficou linda, Santana reclamando das músicas foi ótima, e ficou tudo perfeito… só eu notei esse “clima” entre Sam e Rachel? Tá certo isso, produção? A minha cara era exatamente como a de Santana!
REALLY?
O elenco está mudando para Nova York. Como Sam e Blaine cantam no começo (muito bem por sinal), “Good luck moving up, ‘cause I’m movin’ out” – Blaine deve ir para NYADA, Sam vai tentar ser modelo por lá, Artie já falou sobre ir para a cidade estudar cinema. E só eu temo essas mudanças todas? Sendo que um dos melhores momentos foi em Ohio, na escola, com todos cantando You May Be Right? Porque é bom ter o Will na liderança de vez em quando, é bom vê-los se divertindo de verdade, a música é linda e tem um ritmo maravilhoso… a cena ficou espetacular! Sem contar que Jake e Ryder disputando Marley é muito engraçadinho. Vai ter coisa legal ali!
Não, Jake não merece de maneira nenhuma ser perdoado, mas ainda assim eu devo admitir que achei “fofo” ele tentando se desculpar com Marley, e nada como assisti-lo em My Life. Chord Overstreet, me desculpe, mas acho que Jake é mais sexy do que ele, mesmo que Chord esteja sem camisa. A música era ótima, o Jake é demais, e vê-lo cantando e dançando… depois vem o Ryder com sua explosão de fofura incontrolável que me deixa bem dividido. Afinal o seu “sexy” é totalmente diferente do de Jake, mas não posso negar que sua fofura não seja encantadora… e que eu não queira vê-lo com Marley. An Innocent Man foi FOFO DEMAIS, e eu fiquei animado com tudo.
Depressa demais though.
Mas o Jake no final prova que vai ter coisa boa ali!
BECKY! Becky minha linda, todos amamos você. Com sua simplicidade e sua veracidade, ele conquistou cada fã de Glee e é uma das personagens mais queridas. Não vou reclamar de Artie porque ele sempre teve dessas de se meter na vida dos outros e tentar ajudar, e Becky na Universidade nos proporcionou algumas das cenas mais bonitas e emocionantes da série. Sem contar com a ajuda de Sue, que transparece o imenso amor no olhar, e sempre nos emociona. É bom ver sua preocupação, ver os olhos carinhosos com que olha para Becky, ver tudo. Incrível. Eu me emocionei.
Acho que o episódio teve seus altos e baixos, mas no geral foi realmente muito bom. Eu me diverti, fiquei muito animado pela homenagem a Billy Joel porque isso garantiu uma série de músicas realmente boas, e das mensagens transmitidas. Acho que o núcleo de Nova York precisa crescer – e isso não acontecerá com a transferência de personagens, mas sim com a exploração dos novos personagens e de histórias mais maduras. Pelo resto, continuamos em Ohio que não precisa inovar muito, continuando sendo o núcleo escolar, mas que está encantador com Ryder, Jake e Marley… aguardando os próximos episódios, mais dois apenas até o LONGO hiatus.

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