Power Rangers Beast Morphers – Game On!

Gamertron!

Com temática de videogame, “Game On!”, exibido em 07 de março de 2020, é o clássico episódio da franquia no qual os Power Rangers precisam enfrentar cópias de si mesmos – dessa vez, no entanto, não há nenhuma diferença no uniforme que nos faça entender quem é quem, e achei as sequências de luta parecidas com o que vimos recentemente em “Kikai Sentai Zenkaiger”. Desde a infância, eu sempre gostei muito desse tipo de episódio, e é claro que não ganhamos nenhum plot elaborado como o dos icônicos Psycho Rangers em “Power Rangers in Space”, mas “Game On!” conseguiu trazer lutas visualmente bem bacanas para “Power Rangers Beast Morphers”, dentro de uma históri9a que segue à risca a fórmula da franquia. Ainda estou curioso para ver se essa temporada de “Beast Morphers” dará um salto de qualidade em relação ao roteiro.

O episódio começa com uma competição de videogame (bem moderno, com direito a hologramas que, de algum modo, conseguem interagir com o mundo físico como se fossem sólidos) na Riptide Gym; Devon e Terri estão se enfrentando quando Terri faz alguma coisa que causa a paralização do avatar de Devon, mas a luta dos dois pelo prêmio da competição acaba não chegando ao fim porque os vilões atacam e o Robotron da semana é criado a partir do controle de Terri: Gamertron. Agora, os Rangers terão que enfrentar Gamertron e o seu poder interessante: a capacidade de gerar clones dos Rangers. Gostei das sequências de ação, e dos Power Rangers começando a se perguntar o que eles fariam para ganhar de cópias de si mesmos, então eles recebem uma ajuda quando uma pessoa inesperada faz uma visita à Grid Battleforce: Terri.

Terri está ali para dizer que descobriu um bug no jogo: uma série de golpes que fazem com que o seu adversário congele e você possa finalizá-lo – é assim que ela está ganhando os jogos para chegar à final da competição, mas não é isso o que importa agora… na verdade, como o Gamertron foi criado a partir do seu controle, ela acha que pode ser que os clones criados por ele sigam as mesmas regras do jogo de videogame e, quem sabe, também os mesmos bugs. Assim, ela ensina a Devon e aos demais como paralisar o seu adversário e, dessa vez, eles sabem exatamente como vencer quando Gamertron chama novamente os seus clones para a batalha. Dali em diante, o episódio se torna uma batalha bastante comum de “Power Rangers” – aquela fórmula segura que por muitos anos não se pensou em mudar: luta no chão, luta de Megazord, fim.

A mensagem do episódio está no fato de Terri estar trapaceando para chegar à final, e agora o Ranger Vermelho a incentiva a não ganhar desse modo – mesmo que ela tenha um bom motivo para querer tanto ganhar: seu irmão sofreu um acidente e precisa de uma cirurgia para um dia voltar a jogar bola, que é o que ele mais gosta de fazer. Graças aos conselhos do Ranger Vermelho e da boa atitude de Devon (!), que lhe empresta seu próprio controle para eles terminarem a partida do outro dia, já que o seu foi levado e transformado no Gamertron, Terri acaba pensando bem antes de usar o golpe que paralisa o adversário novamente: dessa vez, ela quer tentar ganhar de maneira justa. No fim, ela não consegue… ela acaba perdendo a competição, mas Devon tem um bom coração e sabe que ela está precisando do dinheiro mais que ele…

Então, ele fica com o troféu e a vitória, mas dá o cheque a Terri para a cirurgia do irmão.

 

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