Enchanté – Episode 1

Amor da infância?

O AKK É FOFO DEMAIS, NÃO SEI SE TENHO ESTRUTURAS PARA ISSO! “Enchanté” parece que veio para entregar uma dose de fofura semanal que é muito bem-vinda. O primeiro episódio tem um clima delicioso que eu espero que não seja estragado pela chegada dos quatro “candidatos a Enchanté”, que é o que a sinopse e o trailer da série traz… achei tão bonita a relação de Akk e de Theo, que vem lá da infância, que, por mim, a série podia facilmente se dedicar apenas a explorar a química que eles apresentam em algumas cenas que, já no primeiro episódio, são memoráveis – destaco a cena do Theo dormindo no quarto do Akk e a cena em que os dois vão juntos a uma sorveteria local à qual prometeram ir juntos quando abrisse. “Enchanté” tem um tom acolhedor, carismático e com um toque de “O Pequeno Príncipe”, que é uma obra que eu adoro.

O episódio começa apresentando brevemente nossos protagonistas: de um lado, vemos Theo, um rapaz que se mudou para Paris quando era muito jovem, para morar com a avó, e que agora está retornando para a Tailândia depois da morte dela (inclusive, uma informação que me pegou de surpresa já nos primeiros minutos da série); de outro lado, vemos Akk, um rapaz responsável e trabalhador, simpático (ele tem um sorriso que me conquistou!) e que é um amor com a família, o que já fala muito sobre como ele é um partidão… Theo e Akk são absurdamente diferentes, mas eles tiveram uma amizade tão forte na infância que esse sentimento perdura até o presente e, quando eles se reencontram, é como se algo estalasse dentro deles, como se os corações de ambos disparassem e nenhum tempo houvesse passado… os olhares entregam tudo.

Gostei de como a relação de Akk e Theo foi construída e ganhou background, o que parece torná-la mais palpável. Quando Akk sai para comprar comida para a família e, na volta, vê Theo tentando pular o portão da casa vizinha, ele o arranca de lá, achando que é um ladrão, e o entendimento só vem quando Theo se justifica dizendo que “aquela é a sua casa”, e Akk pergunta se ele é o Theo… quando eles se reconhecem, no meio daquela confusão divertida, eles param por alguns segundos enquanto se olham e ouvimos os corações baterem mais forte – ali eu tive certeza de que eles seriam um casal delicioso de se acompanhar. Não sei como o romance deles vai se desenvolver, se vai ficar só pro fim da série ou não, mas é bom voltar a flashbacks da infância e momentos que foram importantes para ambos… momentos que ainda vivem.

Como Theo voltou mais cedo da França e os pais não estão em casa, Akk o convida para ir à casa dele, e os dois conversam, Akk cuida do machucado de Theo por ter caído do portão (!), e a irmã de Akk o convida para ficar e jantar com eles… quando Theo descobre que os pais nem estão na cidade e, portanto, não retornarão naquela noite para abrir a casa para ele, ele precisa de um lugar para ficar, e embora inicialmente diga que “não quer incomodar”, ele aceita o convite para passar a noite na casa de Akk… O QUE EU ACHEI UM MÁXIMO! É apenas o primeiro episódio, e já ganhamos umas cenas clássicas de BLs, e que funcionam muito bem, especialmente por eles já se conhecerem há muito tempo, então tudo parece muito natural… Akk sobe correndo para dar uma arrumada no quarto e pede que Theo aguarde, mas ele acaba subindo antes de ser chamado…

ADOREI como, inicialmente, não temos todo aquele jogo de “quem é que dorme na cama”, porque estão os dois dividindo a mesma cama, sem que isso seja nada demais para eles… eu vou adorar se Theo e Akk forem um casal daqueles que assumem seu romance antes do fim da série, e não apenas no último episódio, mas ainda vou precisar de mais episódios para ver se existe a possibilidade disso ou não. De qualquer maneira, a cena daquela primeira noite é linda e divertida, porque o Theo não consegue dormir e, às duas da manhã, vai fazer uns exercícios para ver se fica cansado e pega no sono… como ele não quer ir tomar banho, porque isso vai “despertá-lo”, e como Akk não quer que ele deite na cama de novo todo suado, ele acaba dormindo no chão, mas Akk lhe dá um travesseiro, pelo menos – e, na manhã seguinte, Theo amanhece coberto.

AH, É MUITA FOFURA, NÃO DÁ!

Akk é um amor! Parece que estou fadado a me apaixonar pelo Akk… além de ser lindo e ter um sorriso charmoso, Akk é o tipo de pessoa atenciosa e que faz as coisas com carinho e cuidado, e isso me encantou de imediato. Vide a maneira como ele deixou de frequentar aquela sorveteria só porque ele tinha prometido que iria a ela com o Theo, ou a maneira como ele pega um ônibus com Theo para levá-lo até a faculdade que ele está indo conhecer, não porque ele esteja indo para lá também, mas só porque ele não quer que nada aconteça com ele… ou a maneira como ele passa o dia preocupado, manda mensagem para saber se Theo conseguiu voltar para casa bem sozinho, e como ele sai correndo como se fosse o Flash quando recebe uma ligação da delegacia sobre o Theo – tudo o que Akk quer é se certificar de que está tudo bem com o homem que ele ama.

Esses dois devem entregar momentos LINDOS em “Enchanté”. Ansioso por mais!

 

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