Power Rangers Zeo (Parte 1)



“We need Zeo Zord power, now!”
Começando agora Power Rangers Zeo, eu me sinto como se estivesse de volta ao início de Mighty Morphin Power Rangers. Zeo não é uma das melhores temporadas de Power Rangers em termos de roteiro, e não tem a vantagem que Mighty Morphin tem de ser a primeira… como resultado, ela pode ser menosprezada. Mas a verdade é que ela está seguindo o que Mighty Morphin construiu. Quase os mesmos personagens e ambientes, o mesmo tipo de história, com muita filmagem aproveitada de Chouriki Sentai Ohranger, e na maior parte são episódios bem simples… mas ainda assim eu estou gostando bastante! E é muito bom ter o Billy ajudando remotamente, além da nova “Central de Comando”, que é LINDA, com os uniformes e armas antigos expostos, começando a construir o legado com a imagem dos “primeiros Rangers”.
O terceiro episódio, The Shooting Star, foca um tanto em Aisha, que está tentando se adaptar à nova vida, se misturar, e já tem um crush na forma de Shawn, do time de beisebol – a verdade é que ele é um NOJENTO. Nesse episódio, ela está disposta a ajudá-lo nos estudos de álgebra, sem os quais ele não tem boas notas e, consequentemente, não pode permanecer no time, mas ele é corrupto o suficiente para preferir COLAR na prova do que estudar… e ela não pode aceitar isso. Enquanto isso, um novo ataque massivo de King Mondo e Queen Machina contra a Terra obriga Billy a liberar os Zeo Zords, escondidos e ainda não testados… e é assim que conhecemos os Cinco Zeo Zords, designados por nomes, mas também por animais, em alguns casos. O III é uma Esfinge, o IV um Touro e o V uma Fênix. Apenas as meninas não têm animais.
Uma primeira luta com os Zords e a primeira formação do Zeo Megazord, e na verdade eu gostei muito do que vi VISUALMENTE. Gosto dos Rangers deixando a Central escorregando para dentro de seus zords, e gostei da sequência de acoplagem que forma o Megazord, com os Rangers se reunindo em um espacinho apertado, mas que com as cinco cores bonitas dos Zeo Rangers fica um máximo! Conhecemos ainda mais dos zords em Target Rangers, um episódio focado em Rocky que nos fez pensar em “Rocky Just Wants to Have Fun”, porque ele estava envolvido em um jogo de computador, mas dessa vez para um projeto da escola, e ele estava pensando muito mais na sua companheira de estudas, bem inteligente e focada nos estudos, que ele queria mais era levar para o baile. Quando King Mondo rouba informações do projeto de Rocky para deixar seus monstros GIGANTES (que original!), precisamos de Megazord…
Os Rangers nem hesitam, tão acostumados estão com a sequência de acontecimentos. A novidade BACANA está nos Capacetes de Batalha! Eles, citados previamente por Billy, vêm à tona quando o monstro joga o Megazord em direção ao Sol (?), e Billy explica:

“There’s Green, for Zeo Gravity Power. Yellow for Zeo Rocket Power. Use Pink for Zeo Cannon Power. Blue for Zeo Pyramid Power. And Red for Zeo Warrior Mode”

E eu AMEI essa novidade no Megazord… tudo bem que não é essencial que se use TODOS OS CAPACETES em um episódio só, mas que é legal é! Normalmente o Megazord tem o Capacete Vermelho, mas quando eles mudam o capacete do Megazord, consequentemente eles mudam seu estilo, sua cara, suas cores principais. E seus poderes, claro! Gostei do que isso significa para a dinâmica do controle do Megazord. Com o Capacete Verde, de Zeo Gravity power, quem assume a liderança e o centro do cockpit é o ADAM, e assim por diante. Em algum momento a Tanya é o centro do Megazord, depois os demais, até voltar a Tommy… uma rotação bacana e uma novidade interessante para Power Rangers, que valoriza os demais Rangers numa Batalha de Megazord também! Uma inovação comparado a Mighty Morphin Power Rangers!
Apresentada a temporada e os Novos Rangers, o restante dos episódios que vou comentar aqui são bem comuns. Primeiro, Rangers in the Outfield, novamente centrado em Tanya com o nojento do Shawn, mais a fofura do Adam, que é um ótimo amigo. Tanya acaba sendo convidada para integrar o time de beisebol, quando por acaso pega uma bola e a arremessa muito bem, e Shawn age como um tremendo babaca egoísta e invejoso, e ele mantém essa atitude pelo tempo inteiro, até que, no fim do episódio, quando Angel Grove vence o jogo, ele vem, um tremendo BABACA, dizendo que ela arruinou tudo, que eles só ganharam por sorte, e é extremamente grosseiro com ela… aprendi a gostar MUITO da Tanya quando ela se defendeu sozinha e terminou com o Shawn, exatamente como tinha que ser feito!
Como disse o Adam: “That was awesome. I’m proud of you”
Gostei bastante de For Cryin’ Out Loud, e eu me divirto com a maneira como Power Rangers, às vezes, consegue captar tão bem essa essência adolescente de colegial… Adam e Rocky estão se divertindo horrores com a possibilidade de Tommy “se casando” com Katherine para um projeto escolar… e Kat ainda aumenta isso tudo colocando um bebê na equação, e os dois ficam responsáveis por cuidar de um bebê, juntos, cujo choro é transformado no “vilão do episódio” pelo King Mondo. Choros que causam abalos sísmicos e tudo, mas que é convertido de volta ao normal antes do fim do episódio, quando Tommy e Kat só pensam em DORMIR um pouco e aprendem que cuidar de uma família realmente não é nada fácil. Pelo menos, eles conseguem um A no trabalho, que certamente foi algo que eles mereceram, depois de tudo, não?
No Every Dog Has His Day, que é parcialmente centrado em Kat, nós temos a aparição das MOTOS ZEO. Ou as “Zeo Jetcycles”. Diferente das motos em Mighty Morphin, essas foram apresentadas com antecedência e ainda poderão ser bastante usadas. Ficaram motos muito bonitas, coloridas, e estavam relacionadas com o episódio, que em geral foi sobre FOGO. Um Monstro de Lava, um cachorro que podia farejar fogo, chamado Smokey, e Katherine, que teve muitas cenas lutando sozinha, foi ajudada pelos amigos que vieram ao seu resgate nas bonitas novas motos, que são veículos realmente muito ÚTEIS para os Power Rangers! Basicamente, esse é um episódio genérico em Power Rangers, como tínhamos com frequência durante a estreia e primeira parte do programa… foi assim que Power Rangers foi sucesso, por que não manter?
Por fim, temos The Puppet Blaster, que de alguma maneira me fez pensar no primeiro filme dos Power Rangers. Ernie contrata o Capitão Pete e o Homem-Boneco para divertir crianças da comunidade, e Mondo e Machina DETESTAM crianças, e então o plano deles consegue fazer com que o monstro da semana CONTROLE a mente das crianças, que se tornam verdadeiros zumbis sem mente, andando perigosamente, mas não fazendo estragos pela cidade porque estão apenas ali, na lanchonete do Ernie. Os Rangers, que se colocam à sua frente, não podem lutar, porque são apenas crianças, então eles conseguem vencer o monstro derrubando o sinal que fazia com que ele controlasse as crianças e, assim, libertando-as. Ah, e como eles fizeram isso? Quebrando o nariz do monstro, que tinha um quêzinho de Pinóquio nele!

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