The Shannara Chronicles 2x04 – Dweller


“There’s nothing innocent about magic”
Um dos meus episódios favoritos em “The Shannara Chronicles”, e eu já sabia que seria bom pela brilhante introdução que trouxe Bandon no Reino de Leah, cobrando a Rainha Tamlin por uma antiga dívida, de quando ela era muito jovem e fez um pacto com o Lorde Feiticeiro para que o seu povo deixasse de passar fome… parece uma trama boa a ser explorada. A verdade é que eu gosto do personagem de Bandon e, para mim, as melhores cenas foram com ele (e nem estou falando da cena do Bandon sem camisa, embora seja algo digno de admiração e comentários, hein!). O episódio, repleto de informações e tensão, traz um elemento importante para a segunda temporada: A ESPADA DE SHANNARA. Se tínhamos as Pedras Élficas em certa posição de destaque na primeira temporada, agora é a vez da Espada.
O episódio acompanha, em parte, o avanço de Wil ao lado de Allanon e Mareth, afinal ele precisa chegar até Paranor no dia seguinte, para salvar Flick, seu tio, de Bandon – ele não tem garantia nem confiança nenhuma que Bandon o manterá vivo por muito tempo. No entanto, Allanon desvia o caminho da missão em busca da Espada de Shannara, a única coisa que pode vencer Bandon caso ele consiga o que quer, e essa espada está no túmulo do pai de Wil Ohmsford. Eventualmente, como a donzela em perigo que é, Wil acaba preso, forçado a reviver suas piores memórias (como quando apanhou do pai), e a finalização do episódio, bonita e emocionante, é uma espécie de reconciliação quando Wil encontra o “túmulo” do pai (quase Te Fiti, de “Moana”), e o entende de alguma maneira… ele até derruba lágrimas: “I’m sorry you had to die alone”.
E com certa facilidade, Wil consegue a Espada de Shannara.

“Do not be deceived by simplicity. The Sword of Shannara is the most powerful weapon ever forged. And it is only as strong as the man who waves it. It will show you your truth. But you must be prepared to see it”

Acredito que a Espada de Shannara ainda desempenhará um papel importante.
Mesmo assim, minhas cenas favoritas não tiveram a ver com essa parte da trama, mas sim com Bandon. COMO EU AMO AS HISTÓRIAS DO BANDON! De volta à casa onde cresceu, agora habitada por outra família, Bandon os incita a falar sobre magia, expressando toda a sua intolerância (“There’s nothing innocent about magic”), e eu confesso que é mesmo REVOLTANTE ouvi-los falar. Muito. A maneira como eles “julgam” uma jovem criança inocente, como querem erradicar qualquer usuário de magia, dizendo que eles merecem morrer para que o mundo se torne um lugar “melhor” e “mais seguro”. É uma família intolerante e com um preconceito assustador, que se esconde atrás de seu ódio e ignorância. As expressões de Bandon eram inquestionáveis, e ele queria provar algo para Flick – eu confesso que não consegui condená-lo.
“Actually, I prefer to sleep in my old room”
Quando Bandon revela que aquela foi SUA casa, eu fiquei todo arrepiado. A maneira como ele falou dele mesmo, de como tentou defender a sua família dos demônios, de como ficou preso no celeiro – ele estava “calmo”, mas ele era tão ameaçador… e que interpretação FANTÁSTICA. Assim, Bandon pune o ódio da família, e eu sinceramente não pude culpá-lo. Era quase risível como a família, depois de toda essa expressão de ódio, pediu “misericórdia”, e quando o Bandon respondeu com aquele perfeito “I’m afraid I can’t. i was born damaged”, usando as próprias palavras deles contra eles, EU APLAUDI. Foi quase como o Harry dizendo “I’m sorry professor, but I must not tell lies” para a Umbridge na Floresta Proibida. Bandon não aguentou a hipocrisia, e fez com eles o mesmo que eles teriam feito com ele se tivessem a oportunidade.
E foi uma cena forte.
Questionável? Talvez. Mas que foi uma cena boa, AH FOI, SIM!

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