Supergirl 3x06 – Midvale

“I’d rather be human than risk losing you”

QUE EPISÓDIO MAIS GOSTOSO! Foi um dos melhores episódios de “Supergirl”, se não o melhor. Confesso que foi bem diferente do que eu esperei. Ele começa já com as irmãs, quando Kara decide levar Alex para um fim de semana na casa em que cresceram juntas, e o episódio tem um estilo meio “Smallville” todo aconchegante e repleto de carisma. Depois de Alex ser super grosseira com Kara, que só está tentando ajudar, e dizer umas coisas com as quais, diga-se de passagem, eu não concordo, ambas caem no sono no quarto que dividiam, e estão brigadas uma com a outra. Então o episódio volta 10 anos no tempo, para quando Kara era muito nova nesse planeta e ainda tentava se adaptar, e ambas “trabalham juntas em um caso” e aprendem a ser irmãs… é um episódio todo fofinho e muito bem conduzido. Passou tão depressa!

O começo foi difícil. As duas se provocavam durante as aulas, Alex se mostrando na aula de História, Kara se mostrando na de Educação Física, por exemplo, mas no fundo elas não se odiavam, embora dissessem que sim – porque a Alex meio que a defendia quando a zoavam por causa do Superman. De todo modo, a história do episódio anda quando conhecemos Kenny, um amigo de Kara, todo fofinho, que é provocado pelos atletas do time de futebol, e em quem Kara se segura (quebrando a mesa ao fazê-lo, por sinal) para não bater. Se a relação dos dois já não parecesse super fofa no início do episódio, é mais ainda quando ele a leva para a floresta para ver estrelas, e ele lhe fala sobre “outros mundos” lá em cima, e sobre o que eles fazem, e Kara sabe muito bem o que ele está dizendo, muito mais do que ele imagina.

Foi uma cena LINDA.

E eles quase se beijaram, mas ela ficou assustada.

Assim, depois desse início todo fofo e uma briga intensa de Kara e Alex, quando Alex diz que foi ela quem “lhe tirou tudo” o que tinha até então, descobrimos algo que nos arrebata e nos entristece: KENNY FOI ASSASSINADO. Isso me partiu o coração totalmente, eu não esperava por isso. Que sofrimento para Kara, que triste vê-la chorando, e aquela cena dela na frente de seu armário foi REPLETO de verdade: ela falou sobre como as pessoas nem o conheciam, e agora estavam ali, chorando por ele. E eu adorei a maneira como ela invadiu o vestiário, toda poderosa, e enfrentou Jake, conseguindo uma confissão de que ele está envolvido com drogas e tudo o mais… a Kara, por si só, é um doce. Ela vai aos Li para falar com os pais, e então descobre que o telescópio de Kenny também está desaparecido, e promete a Mrs. Li que vai trazê-lo de volta.

E se envolve em coisas arriscadas para isso.

Dali em diante, aos poucos, Alex e Kara começam a se dar melhor. Alex também gostava de Kenny, que a ajudava com cálculo, e ambas trabalharam juntas em busca do telescópio e do laptop de Kenny, provavelmente onde ele tinha captado algo que “não deveria saber”, e deve ser o motivo de sua morte. A primeira dica é um e-mail que Kenny mandou na noite anterior ao Mr. Bernard, um professor de 27 anos que estava “namorando” Josie, uma aluna de 17 anos, melhor amiga de Alex – e quando Alex a enfrenta, ela tem todas as características que reconheceremos nela mais tarde, como agente da DEO, gostei disso. E na primeira vez que Alex e Kara andam juntas para casa, alguém tenta matá-las e Kara salva a vida de Alex, quando as duas voam juntas pela primeira vez. É MUITO FOFO. E então elas descobrem que não foi o Mr. Bernard.

Então caminhamos para o interessante clímax do episódio. Alex decide seguir investigando, e como Kara “não quer mais se envolver”, e decide “ser humana”, como todos parecem querer que ela seja, Alex investiga sozinha, chegando até o Xerife Collins para contar o que está acontecendo – o problema, como Kara descobre abrindo os arquivos no computador encontrado de Kenny, é que Collins é justamente o “vilão” por trás disso tudo, já que Kenny descobriu o seu envolvimento com tráfico de drogas, e a prova estava lá. Enquanto Alex enfrenta uma arma apontada para ela, Kara voa até a irmã para salvá-la: ERA HORA DE SER A SUPERGIRL. Depois que Kara a salva, elas se abraçam, emocionadas, e é muito bonito. Assim nasce a amizade entre elas, com Alex se sentando com ela no almoço da escola, e falando sobre Kenny…

Tudo é fofo, e embora só tenha conhecido Kenny Li agora, eu fico triste que ele tenha morrido. Dali em diante, elas confiam uma na outra, trabalham uma com a outra, e é muito bonita a relação que nasce – e Eliza traz o telescópio de Kenny Li que a Mrs. Li lhes deu de presente, como agradecimento por “resolver o caso”. No presente, no dia seguinte, Kara está olhando pelo telescópio de Kenny e juntas elas relembram essa história que “as tornou irmãs” ou algo assim. É uma cena bonita, uma conversa franca (“I feel at home with you”), e parece que as coisas ficam bem agora. Alex agradece Kara por tê-la levado para lá e se desculpa por ter descontado nela, e as duas voltam para casa no carro de J’onn, ouvindo música e cantando juntas. E nesses momentos eu me dou conta do quanto “Supergirl” tem potencial para ser uma ótima série!

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