The Promised Neverland 1x07 – 011145



Improvável aliada?
ESTÁ CHEGANDO O DIA DA FUGA, MAS CADA VEZ MAIS PARECE QUE ISABELLA TEM TUDO SOB CONTROLE. No fim do episódio passado, a Irmã Krone nos surpreendeu abordando algumas das crianças (Emma, Norman, Don e Gilda) na floresta e oferecendo a elas uma parceria – mas não é difícil entender os seus motivos. Tudo o que ela quer (e isso sempre foi muito claro) é ser “Mamãe”, e ela acha que se ajudar as crianças a escapar, a culpa pode cair sobre Isabella, ela será afastada do cargo, e então Irmã Krone poderá assume o seu lugar. Mas a pergunta que fica é: podemos confiar na Irmã Krone? Afinal de contas, ela trabalha com eles, e tudo parece gritar que “NÃO!” – talvez, no entanto, nem tenhamos que nos preocupar com nada disso, porque, mesmo quando não estamos prestando atenção nela, Isabella está acompanhando tudo o que acontece.
E tomando suas providências.
As crianças reagem com surpresa à proposta da Irmã Krone, e é Norman, o líder do grupo, quem toma a frente e diz que “é todo ouvidos”. Então, a mulher explica aquilo que já pudemos entender por conta própria, mas ela faz uma revelação interessante que também nos dá uma ideia melhor de todo o sistema das Fazendas, dos demônios devoradores de carne humana, e das crianças abatidas – ao abrir o colarinho da roupa, Krone revela que ela também tem um número tatuado no pescoço, como cada um deles. E então, ela explica: “Sabem como funciona o nosso sistema de administração? Garotas que cumprem certos requisitos e que vivem até os 12 anos recebem duas alternativas quando estão prestes a ser enviadas. Morrer, ou se tornar uma Mamãe”. E um dos requisitos é a NOTA ALTA nos testes regulares… o que quer dizer que Emma poderia ser uma Mamãe?
Ela JAMAIS aceitaria isso. Ela jamais seria parte do sistema.
Naturalmente, apenas as garotas têm essa escolha e, se escolhem se tornar Mamães, elas se tornam prisioneiras para sempre – no peito, elas carregam um chip capaz de parar imediatamente o seu coração no segundo em que elas colocarem um pé para fora da Fazenda. Por isso, para pessoas como a Krone, só existe uma alternativa: viver a vida da melhor maneira possível, dentro da Fazenda, e, para ela, não existe vida melhor para humanos do que o cargo de Mamãe. E isso é tão assustador, tão frio. Dito isso, Norman estende a mão, e eu não temi o “acordo” das crianças com a Irmã Krone, porque sei que se ela tentar manipulá-los, Norman será ainda mais inteligente e a manipulará de volta… mas, antes do aperto de mão, Emma interrompe o amigo: “Que garantia temos de que você não vai nos trair?” Por ora, a garantia do acordo é o Ray.
Afinal de contas, ali um pode destruir o outro.
Animada com o acordo, a Irmã Krone os convida a ir ao seu quarto naquela noite, porque ela tem informações que só ela sabe e que está disposta a passar adiante. Algumas das crianças em posição de liderança se questionam se a parceria com a Irmã Krone é realmente útil, mas Norman tem razão: se souberem usá-la, eles podem conseguir informações importantes, sem contar que é um adulto a menos no caminho para atrapalhá-los. À noite, então, Emma e Norman vão ao quarto da Irmã Krone, E TUDO É MACABRO NAQUELA SEQUÊNCIA, até a maneira como Krone abre a porta. Ela pergunta o que eles querem saber, e, aparentemente, eles podem perguntar o que quiserem. Eles perguntam sobre o “relógio” que recebe o sinal do rastreador, que a Irmã Krone mostra e ainda explica que, embora mostre a localização das crianças, não diz quem é quem.
Informação importante.
Emma e Norman fazem de TUDO para fingir que não sabem de nada ainda – dizem não saber onde está o rastreador, nem como destruí-lo, e a própria Irmã Krone conta que está escondido na orelha esquerda, talvez para ganhar sua confiança. Ela também diz que não sabe como quebrá-los, mas sabe que, se conseguirem, um sinal será emitido e enviado tanto para o radar de bolso quanto para a base. As outras perguntas da dupla envolvem a idade da Irmã Krone e se ela já viu o mundo lá fora. Ela nunca esteve lá, mas o diálogo nos permite perceber que existem humanos vivendo lá fora em pé de igualdade com “eles”; esses humanos que não foram comidos podem sobreviver, basta que se misturem aos demônios e ignorem todo o horror praticado por eles. Há quanto tempo os demônios existem? Como o mundo chegou a isso? Ela não sabe responder.
Antes que as crianças possam ir embora, no entanto, a Irmã Krone começa a rir loucamente, e eu devo dizer que ELA É UMA PERSOANGEM ASSUSTADORA, DESCONTROLADA. “Então vocês já sabiam onde estavam os rastreadores e como quebrá-los?” Ela é muito perceptiva e boa na leitura das pessoas, e isso a torna ainda mais perigosa. Enquanto isso, a Mamãe recebe uma encomenda, que é a mais nova “recompensa” a Ray pelas informações que ele passa a Mamãe: dessa vez, uma câmera polaroide interessantíssima, que ele usa para tirar algumas fotos e “captar alguns momentos do tempo”. Ele tira uma foto da própria Mamãe, por exemplo, e de Emma e Norman… a foto que tira de Emma e Norman é MUITO FOFA, porque os amigos falam de adiantar o dia da fuga (faltavam só 6, de todo modo), e ele não sabe se será possível, mas vai fazer sua parte.
Antes de destruir a câmera, ele tira uma foto dos amigos.
Para guardar de recordação.
Há muitos anos, Ray trabalha numa maneira de destruir os rastreadores que as crianças carregam na orelha, e usou todos os “presentes inofensivos” que pediu de Isabella durante esse tempo todo – agora, com a câmera, ele conseguirá as últimas peças de que precisa para destruir o rastreador. Enquanto Ray e as crianças dão os últimos toques ao plano de fuga, Krone invade o quarto de Ray em busca de uma “prova concreta” que possa derrubar Isabella depois da possível fuga das crianças, mas as crianças são bastante espertas – está na cara que elas desconfiaram e se prepararam para a “invasão” da Irmã Krone. Agora resta saber o que foi que ela encontrou perto da cama do Ray, e por que ela acha que isso é tão importante para acabar com Isabella. Por fim, Isabella chega trazendo uma suposta carta da Matriz para a Irmã Krone, e se despede dela.
O que aconteceu, afinal?!
E quanto as crianças têm a ver com isso?!

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