A Usurpadora – Finalmente, Paulina aceita a defesa de Edmundo Serrano

“Yo sí te quiero, Paola. Y volveré, te lo prometo”

Confesso que quando Edmundo Serrano entrou na novela, eu fiquei feliz e ressabiado. Feliz porque ele era interpretado por Arturo Peniche, que para mim para sempre será Jorge Luis del Olmo, de “Maria Mercedes”; e ressabiado porque ele é apresentado em umas cenas com Gema, e todos sabemos que, por ela, a “usurpadora” fica na cadeia para sempre. No entanto, Paulina Martínez é uma mulher admirável, não apenas por sua beleza (embora, sim, ela seja linda), mas por toda sua força, sua honra. Assim, não é muito difícil para que Edmundo Serrano se descubra apaixonado por ela, e então ele não pode deixar de defendê-la. É Osvaldo quem primeiro o contrata, e depois Carlos Daniel também vai atrás dele, mas ele tem uma dificuldade tremenda em se tratando de Paulina, já que ela não aceita nenhum tipo de defesa, de modo algum.

A determinação dele também é admirável. É muito difícil para um advogado manter-se em um caso onde o acusado se declara “culpado”, mas confiando em sua inocência, ele diz que “precisa defendê-la de sua pior inimiga: ela mesma”. E, de certo modo, ele está certo. Por isso, ele é insistente, decide defendê-la de todo modo, embora ela continuamente o expulse e diga que não quer ser defendida. Tampouco ela pensa em depor contra Paola, e pede que Edmundo Serrano respeite a sua decisão. As coisas mudam por Paola, surpreendentemente. Afinal, agora Paulina sabe que tem uma irmã gêmea e, ao que tudo indica, esta está inválida. Por isso, ela segura sua mão, promete se sacrificar por ela, e a abraça, com lágrimas nos olhos, dizendo que a ama… mas, nesse súbito amor por sua irmã, ela decide aceitar a defesa do advogado, para sair da prisão e se dedicar a ela.

Eu ri, porque foge dos planos de Paola!

Mas ela ainda tem ressalvas. Ela diz ao advogado que aceita sua defesa (e ele já sabe que está APAIXONADO por Paulina!), mas diz que não quer nenhuma defesa em seu favor que seja contra Paola… e então as coisas ficam complicadas. Mas ela está caindo no joguinho de Paola, nos seus pedidos de perdão zoados. Digo zoados porque, sério, tudo é muito CÔMICO, nessa dissimulação de Paola e nesse jeito estranho de falar. Eu AMO “A Usurpadora”, mas nesses momentos me sinto assistindo “Casseta & Planeta”, e só consigo rir! Quando ela pede perdão à Vovó Piedad, por exemplo, ou quando fala a Carlos Daniel e Paulina Martínez que é ela quem é sua esposa, e diz à Paulina que “à sua casa ela não volta nunca mais” e tudo. Na verdade, Carlos Daniel não se comove, nada disso lhe serve, mas Paulina é ingênua, ela vai deixar que isso impeça seu amor por Carlos Daniel.

Tanto isso não comove Carlos Daniel, que ele vai até Edmundo Serrano e lhe oferece o diário de Paola, repleto de atrocidades, independente da “vergonha” que possa ser para ele, como marido, tê-lo lido na frente de todo o tribunal. Nesse momento, ele só se importa com a liberdade de Paulina, mesmo que tenha que “se sacrificar” para isso, e eu achei muito bonito e honrado da parte dele fazê-lo. O plano do diário entra em voga porque eles sabem que Paola pretende depor contra Paulina, e ele serve muito bem para desmascará-la, mas o problema é que o diário some. Claro, por outra burrice de Paulina, que o escondeu para “defender a irmã”, assim como fará com a carta que Douglas Maldonado a envia como evidência para ser usada no tribunal contra Paola, afinal ele se arrependeu, de alguma maneira, de tudo o que fez, como fugir com Paola.

Mas Paulina não vai deixar que acusem sua irmã!

Aff.

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