The Flash 2x10 – Potential Energy

“The thing most precious to the Flash… you”

Eu adorei o retorno de The Flash, e estava MORRENDO de saudades disso tudo, mas me partiu o coração em vários momentos. Acho que dentro da vida de herói de Barry Allen, as possibilidades levantadas por esse episódio são excelentes, e nós temos mais história eletrizante se encaminhando, com o poder apresentado nesse episódio, com a verdadeira natureza duvidosa de Harrison Wells (cada vez mais parecido com sua contraparte da Terra 1) e aquele final espetacular que trouxe Eobard Thawne de volta e eu estou MORRENDO pra ver isso! Mas na vida amorosa de Barry Allen, as possibilidades se esvaem, e é absolutamente triste ver Patty Spivot deixar a série, porque ela era uma personagem incrível e cativante – ideal para o Barry, e eu estava adorando a maneira como eles estavam andando rapidamente em seu relacionamento, mas também de forma convincente. Cada cena dos dois era mais bonita do que a anterior, mas acho que sempre precisamos daquele drama de o herói não poder ficar com quem ama.

Porque eles correm perigo.

Assim como Patty correu.

Russel Glosson é trazido ao episódio como o Turtle – e o seu poder interessantíssimo é o de poder jogar ondas de energia que fazem com que as coisas ao seu redor desacelerem brutalmente, de maneira que ele possa andar normalmente até algo, pegar, e não ser percebido pelas pessoas que acreditam que as coisas simplesmente desapareceram no ar. É uma proposta interessante, e certamente a mais importante até o momento nessa luta contínua contra o Zoom que se estabeleceu na segunda temporada – aprendendo a controlar isso, talvez seja a melhor maneira do Flash vencer o vilão. Apesar de que agora Russel está morto e o seu poder supostamente está nas mãos de Harry, e eu acredito que ele pode ser tão vilão quanto qualquer outro. Afinal, já estamos acostumados a ver Harrison Wells como o vilão, apesar de que o vilão de verdade era o Eobard Thawne, no corpo do Harrison Wells. Mas já que estamos falando em Eobard Thawne, o que acham de trazê-lo de volta, com Gideon e tudo?

Mas é impressão minha ou ele não tem cara de vilão na Terra 2?

A maior parte do episódio, no entanto, realmente focou no romance de Barry Allen e Patty Spivot, e aquilo foi me destruindo. Eles são um casal perfeito e apaixonado, de verdade, e eu queria muito que tudo desse certo. E quando surgiu a possibilidade de contar a ela quem ele realmente era, contra qualquer pensamento racional, eu achei que fosse o certo a fazer. Eu queria que ela soubesse. Tanta gente já sabe, tanta gente menos importante para o Barry que a Patty, como a Linda. “Alright, so that’s what I’m gonna do. I’ll tell Patty I’m the Flash”. E eu entendo o que o Harry falou para aconselhá-lo a não contar, mas mesmo assim… tudo estava perfeitamente encaminhado para isso. “But, what’s the saying? I know what I like, and I like you, so count me in”. O Barry estava LINDÍSSIMO (claro) naquele smoking e super gravata-borboleta, e ele estava em um momento intimista com Patty, com tudo perfeito para que ele se abrisse, a sintonia entre os dois perfeita. Daí o Turtle aparece justamente nesse momento, claro.

Porque vilões não se importam com o romance dos protagonistas.

E eu achei que daria problema, assim como deu. Porque eu tinha consciência de que as coisas não poderiam ficar boas depois de Barry agir daquela maneira. Quer dizer, ele estava contando algo importante, sendo honesto, e então ele simplesmente desaparece. Ou ele precisaria contar para ela, ou ela jamais entenderia. Embora, boa detetive como ela é, acho que ela podia ter desconfiado, mas nem o confrontou em momento algum. Ele foi FOFO demais indo até a casa dela, ele foi fofo retornando depois que ela tinha sido levada, e então fazendo DE TUDO para poder derrotar o Turtle e salvá-la, porque o quanto ele queria salvá-la era maior que qualquer coisa. Ele mostrou um poder impressionante ao conseguir quebrar as ondas do Turtle e derrubá-lo para poder chegar até a Patty e salvá-la. “Thank you. thank you whoever you are”. Foi o abraço mais lindo desse mundo, ele usou a voz normal dele… se as coisas fossem justas ela teria se dado conta.

Mas ela tinha que deixar a série.

E foi de PARTIR O CORAÇÃO. “Barry… I’m leaving Central City”. Chorei. Gritei.

Wally West está sendo lentamente incorporado à série – me pergunto se ele vai mesmo chegar a ser um velocista na série, acredito que sim, mas em que situações isso vai acontecer, e quando. Acredito que deva ficar para a terceira temporada, e por enquanto eles apenas nos apresentam o personagem. Não sei se eu gostei de todo o plot, porque foi a mesma história de sempre, do garoto que tem raiva do pai que o “abandonou” (embora o Joe não soubesse da existência dele), e aos poucos ele vai se abrindo, ficando para jantar naquela cena final nada convincente ou afetiva. Mas foi legal vê-lo correndo com carros para conseguir o dinheiro para pagar o tratamento da mãe. Já tem todo esse envolvimento com velocidade para mais tarde… não entendi a ênfase ao suéter verde. Vamos ver agora como ele se incorpora na história, junto com toda aquela confusão de o Eobard Thawne estar de volta, o Harrison Wells ter matado o Russel e conseguido o seu poder (supostamente) e o Jay Garrick estar doente.

Aguardando o resto da temporada, mas está ELETRIZANTE.

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