Shadowhunters 1x02 – The Descent Into Hell Isn’t Easy


“Stop Valentine. Before he destroys us all”
O episódio foi BEM melhor do que o Piloto, isso eu tenho que admitir. A série ainda não entra na minha lista de favoritos nem nada assim, mas agora eu consigo ver possibilidades de um futuro, e possibilidades de eu gostar da série no futuro, de verdade. Ainda acho que Clary Fray está com uma atitude um tanto menininha inocente e fresquinha demais, que não é bem o estilo dela, e o Jace Wayland está pouco arrogante para o meu gosto, no entanto o Simon continua sendo perfeito e mais perfeito a cada cena dele, então acho que eles poderiam focar mais nele. Nele e no Alec, porque eu gosto do Alec. E estou aprendendo a gostar bastante da Isabelle, depois das cenas desse episódio. Ela teve, por exemplo, não só uma química muito boa com o Simon em todos seus momentos, como também com Clary, naquele momento-chave que representa o quanto a Clary está deixando sua vida para trás e entrando no mundo dos Caçadores de Sombra.
Bem vinda, Clary.
Assim como o Piloto, The Descent Into Hell Isn’t Easy está repleto de informação, o que pode ser bom e o que pode não ser – não voto por uma série enrolada nem nada, afinal nós gostamos de dinamismo e de um ritmo gostoso que nos dê, sempre, vontade de retornar. Mas eu tenho medo de eles queimarem informações demais no começo e não terem de onde continuar futuramente. Como o fato de eles terem revelados informações importantíssimas como o fato de a Clary ser filha de Valentine, já no segundo episódio. E a visita à Cidade dos Ossos. Tudo bem que ela não acontece no fim do livro e tudo bem que ao ler o livro eu fiquei bem desapontado pela rapidez do momento (quer dizer, é uma boa cena, mas é o NOME do livro, não deveria ser algo mais presente?), mas ainda assim entregarem os Irmãos do Silêncio já no segundo episódio me pareceu um pouco precipitado demais. Eu teria ficado curioso demais para vê-los futuramente.
Não é assim que você prende seu público?
Hodge apareceu interpretado pelo lindo do Jon Cor e ele proveu Clary de informações como “Jocelyn was a member of the Circle as well”, dizendo que agora é o seu momento de proteger sua mãe – mas a interpretação ruim de Clary não permitiu que o momento fosse chocante ou comovente. Simon é quem dá o melhor tom dos momentos do episódio. Ele é colocado nesse mundo de Caçadores de Sombras, um Mundano no mundo dos Shadowhunters, e é excelente como ele reage à nova visão da Igreja Abandonada, ou como ele teme a runa que lhe dão: “Wait. Am I gonna die?”. Ele todo “durão” com aquele “O que é isso? Eu nasci com medo” foi impagável. Também o “And the funny best friend left behind? Dead man”. Agora, eu realmente quero continuar assistindo para ver como eles vão continuar essa finalização incrível do Simon preso – acho que daria para seguir um episódio todo nessa situação, mas espero que quando ele virar um rato eles não demorem muito para trazê-lo de volta, afinal não dá para privar os telespectadores de Alberto Rosende, né?
Até porque ele é o melhor ator na série.
Mas vamos, mesmo, à Cidade dos Ossos. A idéia surge depressa a Jace como a única maneira de fazer com que Claire recupere suas memórias, já que elas são evidentemente importantes, e lá eles vão. Eu gostei da participação do Alec e da sua interpretação de preocupado com todos e com a segurança de Clary (“Hey, if something goes wrong, and something happens to her, that’s on us, you know that?”), quando na verdade só quer proteger Jace por amá-lo. O visual dos Irmãos do Silêncio, que eu estava muito curioso para ver, ficou incrível – perfeitamente perturbador, com aquelas bocas e olhos assustadores, enquanto eles falam dentro de nossas cabeças. É meio assustador, mas é também uma das partes que mas me fascinaram no livro! E assim, com a Espada da Alma pairando sobre sua cabeça, ela consegue um fragmento de memória de volta, mas já é o suficiente…
“If she ever finds that her father is Valentine”.
Pronto.

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