Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 111 a 115

UHULL! EXPEDIÇÃO! \o/

Nós estávamos aguardando por essas cenas basicamente desde que a novela começou – a expedição (que na verdade eu sempre costumei chamar de acampamento!) é uma das partes mais marcantes da novela original, e acontece mais cedo em Cómplices al Rescate, porque a novela foi mais curta. Mas, de toda maneira, é a transição de uma fase da novela a outra, quando Silvana/Isabela está indo para o Vilarejo para morar lá, se passando pela irmã Mariana/Manuela. O que é mais gostoso nessa parte toda da trama é o fato de as crianças do Vilarejo e as crianças da Cidade estarem juntas, pela primeira vez, compartilhando uma cumplicidade interessante. É bem aventuresco, é bem leve e bonito de se assistir, e estamos tendo ótimas cenas lá. Lembro-me das cenas da abertura de Cúmplices original (2002), com as crianças e seus mapas, lanternas, correndo… tudo aquilo é tão incrivelmente nostálgico, e a cara da novela.

Pouco antes de entrar na expedição propriamente dita, vamos tratar sobre o comecinho da semana, pré-expedição. A semana começou com o tão aguardado primeiro show da banda C1R, na qual a Priscila teve a audácia de trancar a Manuela dentro do banheiro para que ela não pudesse participar – o que eu achei um ato de pura maldade. E ainda que todos procurassem por ela, ninguém encontrava, e eu gostei da Julia querendo dar uma lição na Priscila porque ela não está nem aí para o desaparecimento de “Isa”. E na terça tivemos parte do capítulo dedicado ao show, com Superstar sendo a primeira música, só com a Priscila dessa vez e depois Fugir Agora, com a reconfortante entrada triunfal da Manuela para cantar com o Joaquim, que foi lindo de assistir. Escrevi sobre isso, vocêpode ler clicando aqui. E a Rebeca ficou muito próxima de ver a filha na televisão, ainda em Curitiba, foi por muito pouco…

O que me faz pensar: Safira está saindo ilesa de toda aquela história de nova confecção com a Berta? Não, minha gente, desenvolvam essa trama e façam justiça, porque não é possível! Quando ela mudou as coisas no contrato e fez o Otávio assinar sem saber o que estava assinando, eu soube que ela tinha passado de todos os limites, que finalmente esse era um motivo de demissão – mas quando o Otávio descobre, ele não faz muito mais do que uma leve bronca, como sempre. Cadê toda a competência que ele diz que ela tem que eu realmente não estou vendo?! Ela só faz uma burrada atrás da outra, estou esperando que ela pelo menos tenha que sofrer alguma coisa por devolver os pedidos à confecção da Clara e da Rebeca, e ter que arcar com o prejuízo por causa da confecção que ela deu para a Berta ou algo assim. Também queria dar uma lição naquela Berta, mas o discurso que a Rebeca fez contra ela na assembléia ontem meio que já foi um baita de um tapa na cara. Queria mais, mas foi algo.

E as crianças do Vilarejo vão para a cidade para ver o show! Não gostei de vê-los vestidos de punk rock, perde toda a inocência e fofura deles, mas sobre o comentário da Clara, o “Ah, meu Deus. Cadê meus filhos?”, digamos que a Dóris mudou drasticamente. Ainda nos acostumando com a Sophia, sentindo falta da Duda. E na entrada para o show, já na cidade, Isabela aparece fantasiado de menino líder de gangue e leva as crianças com ela – e ao revelar sua identidade, se passa por Manuela. “Oi amiguinhos”. Foi um abraço fofo, e ela levou as crianças para o apartamento dos Vaz, onde começa realmente as preparações para a expedição – “Sair sem estilingue, ó as idéia!” E quando as oito crianças (Julia, Felipe, Joaquim, André, Isabela, Matheus, Dóris e Téo) estavam juntas no apartamento, eu já comecei a ficar todo exasperado, foi lindo começarem a se organizar, a se misturar, e a química deles foi muito boa, muito convincente! Dinho e Meire já colocaram as fardas…

E começou.

Não sem antes um momento de Isabela e Téo, ele sentindo ela diferente, segurando a mão dela e tudo. Agora essa parte da história vai voltar a acontecer, e eu estou ansioso para ver um bom desenvolvimento nesse romance no Vilarejo, e curioso para ouvir as músicas e mais do Téo cantando! E falando em Vilarejo, foi profundamente desesperador ver Helena e Pedro contarem para eles que as crianças tinham desaparecido, porque eu sinceramente não sei como eu teria coragem para fazer isso. E vocês sabem que eu adoro a dona Fiorina, porque eu acho ela uma pessoa incrivelmente boa e uma mãe excelente, é muito triste vê-la chorar com toda aquela dor porque o seu Téozinho tinha desaparecido, não parecia justo. E ela ainda teve que escutar comentários absurdos da Berta que só diz o que diz porque é uma mulher amargurada e sem ninguém que goste dela nessa vida.

Mas vamos à expedição…

As crianças saem lindas, de volta às suas roupas normais, com mochilas gigantes nas costas, preparados para um verdadeiro acampamento! E a Meire e o Dinho seguindo com aquelas roupas “camufladas”, cheios de comida, o que foi hilário. E O QUE FOI AQUELA CENA DO TREM? Bem, pelas minhas reviews, se você lembra como eu falava de cenas do porão, por exemplo, quando as crianças iam visitar as gêmeas, vocês sabem que eu ADORO as cenas que juntam as crianças. Por isso eu adorei! Adorei que Isabela estivesse dentro do trem com as crianças do Vilarejo, esperando os Vaz chegar – foi uma cena fantástica e visualmente linda! Dentro do trem, a alegria e descontração de todos cantando Juntos também foi ótima, todos felizes e se divertindo, aquilo era contagiante. Dinho que o diga. A interação das crianças estava fantástica, misturando os dois núcleos, colocando-os para ler mapas, para ir atrás de comida…

Toda a sequência da expedição foi repleta de ótimas cenas que eu adorei – como eles fugindo da Meire e do Dinho no meio da mata, subindo em árvores e os atacando com mochilas; e, ao anoitecer, eles encontram a clareira para dormir, e que começasse oficialmente o ACAMPAMENTO! \o/ Ao som de Certo ou Errado, tivemos uma adorável cena das crianças montando as barracas, acendendo a fogueira, rindo e se divertindo, além de interagirem super bem entre eles, como o Matheus ajudando o Joaquim a acender o fogo ou o Joaquim jogando um monte de folhas em cima da Dóris e ela correndo atrás dele. Eles estavam todos muito fofos! Tudo tão leve e divertido. Representa a pureza e a inocência da amizade verdadeira, o que sempre amávamos nessas nossas novelas. Teve a sequência de comerem salsicha na fogueira (Felipe queimou a dele) e a clássica parte da história de terror, com o Matheus contando a história da Mula-Sem-Cabeça, que foi ÓTIMA, com Felipe agarrado em Isa, a Dóris se protegendo com o Téo e a Julia bem pertinho do Joaquim se escondendo atrás dele. TODOS FOFOS, AMEI.

E, como sempre, a amizade em alta, e foram mensagens muito bonitas que foram passadas nas cenas – “Eu tenho um pouco de medo sim, porque é arriscado, mas por um amigo a gente não deve medir esforços”, e então a Isabela se dá conta de todo o perigo no qual pode estar colocando os seus amigos e os de Manuela, tem um pesadelo terrível no qual Matheus, Dóris e Téo são seqüestrados na chegada ao Vilarejo, e acorda desesperada. Como eu sempre digo, eu gosto dessa nova Isabela, essa Isabela que amadureceu, que desenvolveu uma consciência, que não pensa só nela. Ela fala do jeito dela, do tipo “Eles são caipiras bregas, mas tem coração muito bom, não posso deixar isso acontecer com eles”, mas você sabe que ela está sentindo de verdade. Quase morri de orgulho quando ela demonstra toda a preocupação no tom de voz dela ao dizer para as crianças do Vilarejo: “Vocês estão correndo perigo! Vocês não podem chegar comigo no Vilarejo!”

E é verdade. Mudanças de planos. Crianças do Vilarejo partem já!

O QUE FOI O DESESPERO DA COBRA NA BARRACA? Eu ri, mas porque não era eu!

Fora da expedição, a Priscila passa bastante tempo com Manuela, na mansão, depois de lamentar pela mãe, novamente – “Como não? É só isso que ela sabe fazer: me magoar. A verdade é que a Safira não se importa comigo” – e tem uma cena que é uma redenção e tanto! Fez com que toda a história do banheiro fossem esquecida… foi lindo (e muito triste!) aquele momento no quarto de Isa no qual a Priscila confessou que tem inveja dela, que ela tem uma vida melhor que a dela, uma mãe melhor que a dela, e depois chorou. As expressões da Manuela me fizeram rir muito (ela estava fenomenal!), do tipo “Ah, meu Deus” quando ela começou a chorar, sem saber o que fazer. Priscila se abriu com ela, e foi muito triste, mas foi muito lindo. Podia ser o início de uma conexão, mas não é. Não é, porque o André foi até a mansão conversar com Manu para contar que tudo estava indo de acordo com o plano, e a Priscila já tirou foto dos dois pertinho para mandar para o Joaquim…

Coitado do Joaquim vendo aquela foto =x

Mas o André tinha dado 10 para a Julia. “Eu daria nota 10 para ela de qualquer jeito”.

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