American Horror Story: Hotel 5x11 – Battle Royale


“You may be a witch. But I’m a ghost”
Foi um bom episódio – na verdade, com várias informações e acontecimentos, esse é um dos meus episódios favoritos na temporada, apesar de eu questionar ardentemente a escolha da preparação para a finalização da temporada… parece próximo demais do fim de Hotel (afinal só temos mais um episódio!) para as coisas estarem do jeito que estão, o que me faz esperar um final abrupto do tipo de Freak Show, sei lá. Embora deve ser melhor que Freak Show, porque convenhamos. Com aquelas saudades eternas de Asylum, ainda e sempre minha temporada favorita, esse episódio trouxe de volta a Queenie, e isso me deixou com uma surpreendente saudade de Coven. Agora, alguns anos depois, percebo o quanto a temporada foi boa. Não foi excelente, mas eu a julguei muito por estar tão próxima de Asylum, que era maravilhosa, mas no fim é uma temporada muito boa também. Como meu namorado comprou os DVDs nesse fim de semana e ainda não assistiu, sinto que eu vou me infiltrar em uma maratona…
O episódio começa bem normal dentro da temporada de Hotel, com cenas longas e mais flashbacks que contam trechos macabros das vidas de vários personagens – dessa vez, depois de acompanharmos exatamente o que aconteceu com os tiros de Iris e Liz (achei um absurdo elas terem conseguido matar o Donovan mas deixar a Condessa escapar!), o roteiro seguiu os dois que levaram tiros. Donovan morreu, mas pediu que fosse do lado de fora do Hotel, sabiamente… suas cinzas continuam espalhadas por lá. Já a Condessa foi salva por Sally, e é claro que ela só fez isso com intenções bem claras, dizendo que a Condessa precisava matar o John para ela, para que ele vivesse a eternidade no Hotel com Sally. O horror visual foi bastante presente, especialmente nessa primeira parte toda do episódio; aquele horror assustador misturado com um twisted sentimento sexual… Sally arrancando as balas da Condessa, ou o que ela fez em 1993 costurando-se àquele casal e depois de três dias de tortura se soltando.
Enfim.
As coisas se resolvem ao estilo American Horror Story, afinal algumas tramas fecham seu ciclo enquanto outras se resolvem com os personagens morrendo… vocês sabem que o número de personagens que morrem perto do fim de uma temporada de AHS cresce assustadoramente – não sei o que isso significa em Hotel, afinal morrer ali é quase a mesma coisa de não ter morrido. Pra gente, não para eles. Para alguns deles deve ser um desespero eterno. Mas eu achei muito bonito (de maneira controversa) John finalizar o seu trabalho dos Dez Mandamentos, com o último sendo “Não matarás” e a cabeça decepada da Condessa dentro de um vidro. A obra de arte de John Lowe e James Patrick March está completa. A Condessa também matou a Ramona, só pra depois ser morta por John e passar a eternidade presa no hotel tendo que servir de companhia para James Patrick March contra sua vontade. Finalzinho ruinzinho pra ela, huh?
Últimos comentários girarão em torno da participação de Coven em Hotel. Foi muito legal ver a Queenie entrar pelas portas do Hotel Cortez, querendo ir para a televisão (com a garantia de que seria chamada, afinal sua Suprema tinha enfeitiçado seu bilhete) e um quarto onde pudesse passar a noite. E ela é entregue por Iris e Liz como um presente para a Ramona… a cena da Ramona versus a Queenie foi HILÁRIA, do tipo que não se via desde Coven, afinal sempre foi fantástico ver as pessoas tentarem fazer mal a Queenie e nunca conseguirem porque ela é basicamente uma vudu humana. Nenhum momento melhor do que aqueles tapas na cara. EXCELENTE. Mas depois ela foi morta por James Patrick March, o que quer dizer que o coven está um pouco menos se não adquiriu novos membros. Sangue de bruxa correndo em sangue de vampiro… poder desperdiçado, porque foi um morre daqui e morre dali que no fim ninguém ficou com o poder de Queenie.
Pity.

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