Minority Report 1x05 – The Present


“Do you trust me? […] Then trust me.”
A série já foi diminuída para apenas dez episódios, e nós, que continuamos assistindo, sabemos que ela não tem futuro além da primeira temporada, mas eu realmente gosto da série – eu gosto desse futuro simpático que foi criado, gosto de ver esse universo pós-Pre-Crime, e gosto tanto das implicações que o Programa teve na vida das pessoas de 2065, como do futuro propriamente dito, sempre cheio de coisas tão interessantes e referências fantásticas. É uma série muito agradável, e eu vou sentir falta quando ela chegar ao final. Nesse episódio, o caso da semana se tornou incrivelmente mais interessante porque colocou Vega como possível vítima, e isso, junto a um flashback de um assassinato de volta em 2048, faz com que ela entre em contato com o assassinato de seu pai. Uma bela maneira de comemorar o aniversário da personagem.
Bem, ANIVERSÁRIO DE VEGA. As pessoas estavam tentando ser legais com ela sendo que nada dava certo, mas foi uma ação fofinha atrás da outra. Por exemplo, o Dash estava adoravelmente FOFO entregando aquelas flores para ela no início do episódio, ela tendo gostado ou não, e nós entendemos a dor do aniversário se ela compartilhava o aniversário com o pai. Depois de Dash, o presente de Akeela também foi uma coisa muito FOFA, aquela camiseta de 2019, quando o time mudou o nome, e que Vega queria tanto! Seria uma atitude admirável e linda de Akeela (e foi, na verdade) se não fosse o fato de a camiseta fazer parte das visões de Dash que caracterizavam a Vega como a vítima do assassinato… e Dash passou o episódio inteiro com algumas atitudes bem bonitas de pura proteção, porque não queria que Vega morresse.
Dash e Arthur tiveram seus “problemas” nesse episódio, que envolveram até soco na cara – mas eu ainda ADORO a dinâmica entre esses dois! E embora a Agatha seja a que mais me incomoda, Arthur estava disposta a ajuda Vega, mesmo com todos os riscos. O Programa do Pré-Crime estava em funcionamento teste desde um ano antes de ser lançado oficialmente, o que quer dizer que a morte do pai de Vega foi vista, mas agora a memória está apenas na cabeça dos próprios pré-cogs. Eu gostei muito da cena de Vega indo até Arthur, depois de saber sobre a visão, pedindo a ajuda dele, como ela pareceu verdadeira na sua atuação, e como ela convenceu o Arthur a ajudar, mesmo que fosse apenas por aquela vez. “Thank you” “Anytime” “Never again”. Descobrindo a assassina de seu pai, Vega foi até ela, quase se tornou a própria criminosa, depois quase se tornou a vítima e quase fez um garotinha muito novo de vítima… enfim, foi um episódio MUITO BOM, porque fechou tudo muito bem, e meio que finalizou a história do pai de Vega.
Mais ou menos.
No momento, nós conseguimos entender a maneira como Vega terá participação, talvez involuntária, no processo de Dash, Arthur e Agatha serem pegos novamente. Porque além da visão de Agatha da Milk Bath, ela também encontrou projetos do governo sobre isso, e uma conversa do superior de Vega com ela e seu parceiro mostraram que é exatamente os planos – aquele discurso de como o Pré-Crime conseguia ver todos os assassinatos que aconteciam e impedir que eles acontecessem, mas quando o programa passou a ser visto não mais como infalível, eles liberaram os pre-cogs, e no ano seguinte 4000 pessoas foram mortas na explosão de uma bomba. Aí está toda a motivação do governo para conseguir novamente os três pre-cogs e colocá-los de novo na Milk Bath em uma tentativa de reabrir o Programa Pré-Crime. Nós só temos mais cinco episódios para desenvolver qualquer história agora, espero que eles saibam finalizar bem a série!

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