Minority Report 1x02 – Mr. Nice Guy


Com um ritmo muito bom, eu já me apeguei de verdade à série!
Minority Report é um dos meus contos favoritos de Philip K. Dick, também é uma das minhas ficções científicas preferidas, e que muito me fazem pensar! Evidentemente a proposta de uma série mexeu muito comigo, e agora que ela estreou… sério, eu estou gostando tanto de tudo isso. É uma série policial, com casos semanais, mas uma trama central ainda se delineando, e uma pegada futurística que deve ser o que mais me encanta. Ainda mais do que ver a maneira como Dash, um dos três pré-cogs originais, consegue ver flashes de assassinatos futuros que ainda podem ser impedidos, eu adoro ver esse ano de 2065, e como as coisas se organizaram até lá. Certamente é uma das coisas que mais chamam a atenção. Desse modo, com um visual fascinante e uma tecnologia avançada e ainda assim crível, a série certamente me conquistou. E eu gosto desses personagens, e eu estou curioso para ter mais informações.
A nova visão de Dash, que acontece no parque enquanto ele vence inúmeros jogos de xadrez simultaneamente, é bastante confusa – ele tem apenas flashes, sem conseguir captar nenhum rosto. Mas tem impressões e detalhes importantes. Parece-me que Dash e Vega trabalham MUITO bem em dupla, e eu gostei de ver a dinâmica dos dois nesse episódio, agora que passamos da fase introdutória, eles já se conhecem e estão aprendendo a confiar um no outro enquanto trabalham em conjunto. Mas a participação de Arthur ainda é importante, afinal é ele quem tem os nomes. “If only we had another pré-cog. The one that gets the names”. Gosto muito da intensidade do Arthur, de como ele pensa e planeja as coisas preocupado com o futuro (e ele tem toda a razão!), e de como isso gera uma dinâmica muito interessante entre ele e Dash…
…afinal, as discrepâncias entre eles são gritantes, e ambos são fascinantes.
Digo isso porque a doçura e a inocência de Dash são fofas, embora incomode um pouco que ele seja tão ingênuo dessa maneira – é bom ter um contraponto na figura de Arthur, alguém que pensa diferente, alguém que vê os riscos, e que tem uma personalidade tão forte. O caso dessa semana se desenvolveu muito bem, no fim das contas. Foi interessante acompanhar a maneira como eles precisaram desvendar peça por peça até chegarem à vítima, e por fim a um suspeito de assassino que nem era o verdadeiro assassino, caracterizando a série como uma típica série policial repleta de reviravoltas. Mas ela não é exatamente típica, com todas as suas peculiaridades e piadas e referências fascinantes referentes ao ano de 2065. Também teve grande ênfase o fato de Dash ter matado um cara no episódio passado, com bastante drama de Agatha, e muito questionamento de Arthur, mas eu gostei de como isso verdadeiramente afetou Dash: “I didn’t feel anything”.
Não é que ele não esteja processando, é que ele não sentiu NADA. Aquela conversa no carro de como o assusta que ele não tenha sentido nada, depois de todos os assassinatos possíveis que ele viu. Muito bom o diálogo!
Sobre o futuro, além daquele táxi super futurístico, tivemos algumas idéias do que podemos esperar… aquelas pulseirinhas eram fascinantes! Okay, matam o romance, e eu não sei o quão válido elas são, mas eu ADOREI ASSISTIR. Aquele clube de solteiros tinha umas pulseirinhas que diziam o quanto uma pessoa combinava com a outra, eliminando completamente a necessidade de conversa, de paquera. “Minha mãe disse que paquerar antigamente era melhor. Pessoas mandavam mensagem, trocavam fotos. Elas realmente interagiam. O romance está morto”. É uma grande perda, mas esse tipo de lugar serve mais para sexo do que para romance efetivamente, não? Então está valendo! Mas eu gostei da astúcia da série, de comparar a maneira como a paquera está diferente atualmente do passado, e como ela pode estar no futuro… 42% Ache outra. 91% Get a room. 51% Who knows?
Beyoncé é um clássico em 2065!
Pelo jeito não é mais comum se escrever livros. E as pessoas não sabem quem é Cinderela!

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