Arrow 4x04 – Beyond Redemption

Star City ainda não está além da redenção – mas está chegando lá rapidamente.

Esse foi um episódio de Arrow que brincou com a possibilidade de Oliver Queen se candidatar a prefeito mesmo ou não, falando sobre a cidade e a situação na qual ela se encontra e, convenhamos, é completamente desesperadora. Eu não sei exatamente o que o Oliver vai conseguir fazer como prefeito, e o quanto isso vai interferir no personagem e o que isso realmente significará para a série, talvez seja uma maneira de finalizá-la e aposentar o Arqueiro Verde, mas ele está decidido a continuar. Afinal, esse episódio mostrou duas coisas bem importantes para o Oliver: a primeira que essa cidade estava realmente um caos e precisava de alguma força nela; e a segunda que ele podia ser essa força, porque apesar de todos os problemas que a cidade vem enfrentando, ela ainda tem algum tipo de salvação. Foi um daqueles episódios repletos de discursos inspirados na boca de VÁRIOS personagens, usando até a abertura da série!

Mas o Stephen continua com sua interpretação fraquinha e forçada que eu não gosto.

Segundo Felicity, o novo esconderijo da Team Arrow foi formado com uma ajudinha especial de Cisco e o pessoal da STAR Labs, embora eu acredite que eles têm coisas mais importantes com que se preocupar lá em Central City, como o fato de o Tubarão Rei estar atacando a cidade e tudo o mais… mas realmente ficou um novo lugar muito bonito, e essa série resolveu trabalhar, especialmente nesse episódio, com algumas auto-referências que tornaram a experiência bastante nostálgica. Então tivemos o Diggle “disfarçado” de guarda-costas, tivemos o retorno da famosíssima frase “You have failed this city” e um pouquinho de Felicity babando por Oliver Queen enquanto ele faz exercícios. Bem primeira temporada, mas eu não consigo achar mesmo a coisa mais interessante desse mundo o Oliver fazendo exercício! Talvez seja porque eu não gosto de verdade do personagem. Talvez se ele tivesse uma atuaçãozinha melhor…

Grande parte do episódio girou em torno de Sara estar de volta, saída do Poço de Lázaro, mas ela não se assemelhar em nada com a Sara que morreu tanto tempo atrás. E não se assemelhava mesmo – “This isn’t my daughter”. Ainda agindo de forma animalesca, até o fim do episódio ela escapou, e nem sei se ela retorna como Canário Branco ou se vai direto para Legends of Tomorrow. Me deu cada vez mais raiva do Capitão Lance por tudo de errado que ele vem fazendo, e por passar pra frente a informação da Sara ressuscitada, ganhando de Damian Darhk o conselho de matá-la, porque aquilo pode se parecer com a Sara, mas não tem sua alma. E ele realmente cogitou essa hipótese. Não importa que Laurel tenha impedido, não importa que ele tenha ficado ali, todo fraco e desconsertado, chorando loucamente, eu NÃO GOSTO DO PERSONAGEM. E não confio nele. E não apoio ele. Sei lá. Ele já nos irritou tanto ao longo das temporadas, não tem como defendê-lo.

Mas falando sobre isso, eu ADOREI a maneira como o Oliver descobriu da ligação do Capitão Lance com Damian Darhk e usou isso para dar um tremendo SERMÃO no Capitão, e aquela cena foi bonita de assistir. Porque ele merecia. Na verdade eu estava torcendo para ele colocar uma flecha no peito dele e soltar um “You have failed this city”, mas esse não é mais o Oliver Queen. Mas ele soltou um “One part of me always wanted you to know what kind of man I really am. Never expected to find what kind of man you really are” que foi quase a mesma coisa. Tudo bem, não foi, mas poderia ter sido. No fim, o Capitão Lance se “arrependeu”, teve toda uma crise de consciência que salvou a vida de Oliver Queen, e serviu como apoio para mostrar para Oliver que a cidade ainda pode ser salva, o colocando novamente no caminho de se candidatar à prefeitura, aquilo que ele estava quase desistindo. Resultado? Episódio acaba com um discurso escrito por Thea e lido por Oliver, com palavras reusadas da abertura, e agora Oliver vai ser prefeito…

“Oliver Queen is gonna save the city”

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