American Horror Story: Hotel 5x07 – Flicker


Tem tanta época nesse negócio que eu já estou começando a ficar confuso!
Quer dizer, por que é que o Dandy tem tanto personagem nessa temporada?! Para mim, mais do que qualquer coisa nesse episódio, eu fiquei verdadeiramente confuso pelo retorno do ator, logo após ter morrido por causa de Liz no episódio passado, para ser Rudy, um vampiro lá da década de 1920 por quem Lady Gaga era apaixonada, e que acreditamos que seria aquele que a transformou, mas no fim acabou nem sendo, porque o James Patrick March interferiu nas coisas antes disso… de qualquer maneira, foi um episódio que passou depressa, porque foram sequências de cenas muito longas, mas embora tenhamos tido uma porção de informações, eu estava questionando a maneira como a narrativa estava sendo guiada e tudo o mais. Vou ser completamente sincero: eu estava ficando entediado, é isso. Estava, sim, torcendo para que o episódio chegasse ao fim de uma vez, sei lá… não que tenha sido um episódio ruim.
Mas como eu disse, a temporada como um todo me desapontou.
Acho que a Jessica Lange está fazendo ainda mais falta nessa temporada do que eu esperava – mas talvez nem seja isso, afinal sua presença em Freak Show não foi garantia NENHUMA de uma boa história, foi? De todo modo, ela era a grande alma desse programa, e além dela nós temos Sarah Paulson e Evan Peters… Sarah não tem um personagem tão bom nessa temporada, e nem está aparecendo mais. Evan Peters tem um personagem excelente que o roteiro não valoriza de verdade, então suas cenas são curtas, sei lá. Estão focando em Lady Gaga, como a nova “alma” de American Horror Story, mas eu não acho que seja o caso de simplesmente entregar o show inteiro em suas mãos e esperar que isso seja o suficiente… por mais que ela esteja atuando bem, eu questiono todo essa história que gira apenas em torno da Condessa e tudo o mais… e como eu disse ali no começo, toda essa mistura de épocas está me deixando confuso.
Porque retornamos à Hollywood de 1925 nesse episódio para conhecermos mais um pedaço do passado da Condessa. Somos apresentados a Rudy e Natacha, e acaba que a Lady Gaga se envolve com eles em uma espécie de romance muito inusitado de três vias, mas o problema é que o James Patrick March, fundador do Hotel Cortez, também é perdidamente apaixonado por ela. Depois que Rudy forja sua própria morte, a Condessa vai todos os dias ao seu túmulo levar uma flor vermelha, ela descobre a verdade, e lhe é oferecida a chance de também ser transformada, para que possa viver jovem e linda (?) para sempre – mas antes que eles possam pegar o trem e fugir com a Condessa, James dá uma de Edgar Allan Poe e empareda os dois no Hotel Cortez, então as coisas mudam um pouco de figura… e agora, no presente, com James já morto, a Condessa não tem o que fazer para se vingar dele, e os dois emparedados são liberados como vampiros zumbis…
Mas já deram uma repaginada, já está tudo bem de novo.
Eu estava muito mais interessado na história toda do Detetive John Lowe, porque a sua excentricidade está me deixando altamente entusiasmado – a maneira como ele está perdendo completamente o juízo, e toda aquela teoria de que ele mesmo é o Assassino dos Dez Mandamentos. Faz todo o sentido! E a própria Wren pode ser uma projeção sua para isentar-se da culpa, como se ela estivesse estado presente em todos os assassinatos… embora o flashback que mostra ela na década de 1980 sendo resgatada pela Condessa seja uma prova de que a garota verdadeiramente existe. No entanto, ela pode estar no Hotel e aquela ser apenas uma presença atormentando/consolando John… enfim, eu tenho uma porção de teorias nas quais não vou entrar nesse momento. Só quero comentar que enquanto John procurava por ajuda de especialistas, eu lamentei que a série fosse no presente e ele não pudesse ser internado no Briarcliff!

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