XO, Kitty (Com Carinho, Kitty) 1x03 – KISS

A descoberta de Kitty.

O clima de “XO, Kitty” é muito gostoso, e eu posso mudar de ideia (espero não mudar), mas eu acho o Dae muito fofinho… ele é querido, gosta de verdade da Kitty, tem uma cena muito fofa com a Yuri e outra muito fofa com a irmã dele – sei lá, eu consigo entender por que a Kitty se apaixonaria por alguém como ele. Em “KISS”, o terceiro episódio de “XO, Kitty”, Kitty Song Covey precisa enfrentar o primeiro dia de aula na Korean Independent School of Seoul, enquanto tenta conseguir chegar à verdade sobre o “relacionamento” de Dae e Yuri que foi anunciado mais cedo na televisão: ele é mesmo falso, como ela acredita? Mesmo com seus 20 e poucos minutos, “XO, Kitty” consegue brincar com os personagens e mostrar que todos eles têm bastante história para contar.

Yuri é um grande exemplo… o terceiro episódio é o momento em que finalmente vemos Juliana pela primeira vez: a garota por quem Yuri é apaixonada, com quem começou a namorar durante as férias, e que é o motivo pelo qual a mãe está insistindo nessa história de namoro falso com o Dae. As duas compartilham uma cena antes das aulas começarem, quando Juliana aparece de surpresa e puxa Yuri para dentro de um depósito, mas, aparentemente, elas continuarão separadas por enquanto… a família de Juliana a está mandando para longe por causa de Yuri, e não parece que elas poderão se manter em contato, sem redes sociais e celular. A maneira como isso pesa sobre Yuri e como ela acaba confidenciando isso a Dae depois de um pouco de pressão…

Dae, como eu comentei antes, acaba sendo um fofo. Ele quer saber toda a história, já que está envolvido nisso de qualquer maneira (!), e promete a Yuri que vai manter segredo sobre o seu romance com Juliana – inclusive, ele acaba entrando nesse jogo de “namoro falso” em uma cena que eu não acho que tem apenas a ver com “fazer cena para os fotógrafos”, porque ele também queria que a Yuri se sentisse pelo menos um pouco melhor depois de vê-la chorar por causa do seu amor aparentemente proibido. Em troca, Dae gostaria de poder contar a verdade para Kitty, garantindo a Yuri que ela manterá segredo, mas ele acaba nunca tendo a oportunidade de fazer isso, porque Kitty conta para todo mundo algo sobre Min Ho que devia ser um segredo e Yuri se questiona se pode confiar nela…

Foi doloroso ver o Dae fingir para Kitty que seu namoro com Yuri era real!

Em paralelo, preciso dizer que uma das grandes vitórias de “XO, Kitty” é a própria relação de Kitty com os amigos de Dae. Com Min Ho, ela tem uma relação… estranha, digamos assim. Talvez haja alguma tensão entre eles, desde o momento do aeroporto (!), e a maneira como eles parecem implicar intensamente um com o outro talvez seja… excessiva? Não sei qual é o futuro dessa relação, mas acho que pode vir algo interessante dali, independentemente do rumo que tomar, porque uma amizade entre eles pode dar muitíssimo certo. Há muita química e certa leveza quando eles compartilham cenas, como aquela cena breve do laboratório de química no qual Kitty pede ao professor para tocar de dupla porque não acha que vai dar certo ficar ali com Min Ho.

Por fim, a amizade de Kitty e Q. E EU ESTOU AMANDO ISSO! Kitty pode ter se sentado com ele no almoço porque está sendo chamada de “Maníaca de Portland” e não parece ter outro lugar onde sentar, mas a química entre os dois é boa desde antes, e Kitty não tarda a perceber que existe um garoto por quem Q é claramente apaixonado… quer dizer, Kitty veio de “Para Todos os Garotos Que Já Amei” com o título de casamenteira, não? Ela se orgulha da sua participação em juntar Lara Jean e Peter Kavinsky! Então, ela vê ali a oportunidade atacar novamente, mesmo que Q ache improvável que ele tenha alguma chance e tudo o mais, porque o cara parece ser meio elitista ou algo assim. De todo modo, Kitty começa a mexer os seus pauzinhos, e já coloca os dois juntos na aula de química.

Ela se chama de “casamenteira”, e é importante dizer: ela tem motivo para isso.

Quero MUITÍSSIMO ver o personagem de Q crescer em “XO, Kitty”, até porque eu estou muito feliz em ver Anthony Keyvan em destaque depois de “Love, Victor”, ainda mais interpretando novamente um personagem gay por quem eu vou torcer! Além disso, gosto de como a sua relação com Kitty está se tornando importante, porque ao aproximar-se da protagonista, ele deve ter ainda mais destaque. É Q quem está com Kitty quando ela descobre uma coisa que jamais imaginou sobre a mãe e o tempo que ela passou em Seoul, estudando na K.I.S.S. Aparentemente, a mãe de Kitty teve um filho na cidade em 1993, o que quer dizer que ela tem um meio-irmão ou uma meia-irmã em algum lugar do mundo? É claro que Kitty vai querer saber mais sobre isso!

 

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