Doctor Who 12x06 – Praxeus



“What can I say? I’m a romantic”
Não era o episódio que eu estava esperando, mas foi um bom episódio – especialmente pelo Jake e o Adam, que eu adoraria ver mais, e pela Gabriela, uma brasileira aventureira que bem que podia se tornar uma boa companion. O episódio foi diferente do que eu esperava porque ficamos curiosos com o retorno do Capitão Jack Harkness no episódio passado (embora ele tenha dito que vai encontrar a Doctor, “mas talvez não em breve”), e com todo aquele plot da “Ruth Doctor”, para saber onde ela se encaixa na história que já conhecemos de “Doctor Who” e tudo o mais… mas o episódio é apenas mais uma aventura comum da Doctor, que está lidando com um vírus alienígena e falando sobre os malefícios do uso do plástico e tudo o mais… todo aquele lado de conscientização que “Orphan 55” fez TÃO MAL, jogando tudo na cara como em uma aula.
Ao menos “Praxeus” foi um pouco mais sutil.
Gostei de como a história se divide em alguns lugares… temos Adam, um astronauta que cai no meio do Oceano Índico, enquanto duas garotas vão visitar “o rio mais lindo do mundo” no Peru, mas encontram o lugar totalmente seco, além de pássaros se comportando de forma estranha. Também temos Hong Kong e Madagascar na história… eu gostei muito de como o episódio institui o mistério e o suspense, embora isso dure pouco… a introdução do episódio poderia ter sido maior, com os vários locais simultâneos, os acontecimentos estranhos, e a Doctor e os companions separados, nos deixando intrigados por mais tempo. Curiosamente, as respostas são superestimadas. Logo no início do episódio, acompanhamos duas mortes estranhas e idênticas acontecendo em dois continentes diferentes… o que quer dizer que “o vírus é perigoso”.
Interessante falarmos sobre isso agora, não?
Anyway…
Yaz e Graham são quem encontram o astronauta perdido, Adam Lang, em Hong Kong. Enquanto isso, Ryan encontra Gabriela, a brasileira cuja amiga desapareceu, e pede que ela não toque nos pássaros que começam a cair mortos no solo. É assustador quando reencontramos Jamila e percebemos que não existe mais como salvá-la. Ela já foi tomada pelo vírus, que é bastante assustador, porque a pele é tomada por uma casca nojenta, que faz com que o corpo humano exploda/se desintegre completamente. Jamila ainda tem uma cena em que ela abre os olhos totalmente brancos e é de arrepiar! Por fim, temos a Doctor correndo por uma praia de Madagascar, pedindo ajuda, e depois ela tira um oficial contaminado da água, Zach Olson, e também o vemos morrer quando o vírus toma conta de todo o seu corpo… e aquilo foi visualmente aterrorizador.
A Doctor e os companions, agora, precisam entender o que está acontecendo e como tudo está conectado – e eu fiquei todo nervoso, porque, diferente do que aconteceu em “Orphan 55”, eu me importei, sim, com os personagens… talvez porque Adam e Jake fossem lindos e fossem gays, mas eu queria vê-los bem, vê-los felizes. Adam, o astronauta, está infectado, e as placas estão começando a se espalhar sobre a sua pele, e foi assustador. A Doctor descobre, então, como o vírus Praxeus está infectando tudo: através de microplástico. Minúsculos pedaços de plástico que não podem ser realmente dissolvidos, e que estão contaminando todo o planeta, na água, por exemplo – é através da água que os humanos estão sendo infectados, assim como os pássaros estão sendo infectados pelo plástico que recolhem do oceano, achando que é comida.
Felizmente, a Doctor não faz um grande discurso como o discurso final de “Orphan 55”, porque ela tem que resolver o problema primeiro. Então, precisamos correr para achar a cura, enquanto entendemos que Suki Cheng, a mulher de Madagascar, não era humana, mas vinha de algum outro planeta, e estava testando na Terra, porque seu mundo foi destruído e ela já foi infectada – ela só quer uma cura. A trama até que é legal, mas eu estava o tempo todo preocupado demais com o Adam para me importar com os humanoides contaminados, ou mesmo com Suki Cheng, que eventualmente acaba morrendo por pura negligência… ela vê que a TARDIS conseguiu uma espécie de antídoto, embora eles ainda não saibam se funciona, e o injeta nela mesma… mas a cura foi desenhada para humanos, e ninguém sabe que efeitos pode ter sobre ela.
E o efeito é matá-la.
Como matou Zach, como matou Jamila.
Adam, no entanto, FELIZMENTE SOBREVIVE. O antídoto faz efeito, logo depois de uma conversa linda de Adam e Jake, em que Jake “o proíbe de abandoná-lo”. É doloroso como, logo em seguida, Jake resolve “viver e não se esconder”, e tem um gesto bonito “se sacrificando” para poder espalhar o antídoto e salvar o planeta – mas eu fiquei angustiado, porque eu não podia acreditar que Adam estava sobrevivendo enquanto Jake se sacrificava. Não era justo. FELIZMENTE, a linda da Doctor consegue salvá-lo com a TARDIS no último segundo, e é tão bom vê-lo lá dentro, são e salvo, trocando um beijo apaixonado com o seu marido (!), que é tudo o que queríamos, desde o começo… seria pedir demais que Adam e Jake ficassem mais tempo na série? Que eles tivessem pelo menos mais um episódio para que pudéssemos conhecê-los melhor?
Eu adoraria ver as viagens deles de agora em diante.
Acho que até trocaria Graham, Yaz e Ryan por Adam, Jake e Gabriela.


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