Lost 6x13 – The Last Recruit

“I love you”

AH, EU ESPEREI TANTO POR ESSE MOMENTO E EU ESTOU TÃO FELIZ! Não é segredo para ninguém o quanto eu AMO Jin e Sun, porque eles são, para mim, dois dos melhores personagens de “Lost” e têm um desenvolvimento incrível – por isso, passamos muito tempo esperando por esse reencontro lindíssimo. Além do reencontro de Sun e Jin, “The Last Recruit” é um episódio interessante que movimenta um pouco as coisas na ilha enquanto os personagens separados em grupos começam a seguir cada um o seu próprio plano para escapar da ilha (ou permanecer nela, né, Jack?), em um movimento rumo à conclusão da série, enquanto os flash sideways entregam uma dinâmica interessante que explora diferentes personagens conforme seus caminhos se encontram.

Sem um único personagem que protagonize os flash sideways, foi bem bacana acompanhar os rumos que as diferentes histórias estão tomando lá. Vemos caminhos se cruzarem quando Ben acompanha John Locke ao hospital depois de ele ter sido surpreendentemente atropelado por Desmond, por exemplo, e Sun também está chegando ao hospital acompanhada de Jin, porque ela foi baleada no tiroteio que aconteceu em um restaurante mais cedo… tiroteio esse que é “um novo caso” em que James e Miles precisam trabalhar, então James deixa Kate na delegacia, depois de ter ajudado a prendê-la, e vai para a casa de Nadia para prender Sayid. Enquanto isso, a leitura do testamento de Christian para Jack e Claire é adiado porque ele é chamado para fazer a cirurgia de Locke.

Eu adoro essa riqueza de conexões.

Estamos em um ponto interessante da temporada, em que todos os personagens principais já tiveram suas vidas apresentadas naquela linha do tempo alternativa, e agora o roteiro pode brincar com esses elementos continuamente, e nos perguntamos qual será a conclusão disso tudo… de todo modo, é bom ver os caminhos se cruzarem e entender que, de certa maneira, esse grupo estava destinado a fazer parte uns das vidas dos outros, mesmo que de maneiras distintas – e talvez quanto mais contato eles tenham entre eles, mais eles se lembrem da “verdade”, como diz o Desmond, e como tem sido a sua função desde que ele foi “despertado” para isso no seu próprio flash sideway. Nesse episódio, é o Desmond quem leva Claire para o Jack, por exemplo.

(Advogada da leitura do testamento: Ilana)

Na ilha, planos são colocados em ação quando pressionados por Charles Widmore. Zoe e alguns enviados de Widmore invadem o acampamento de “John Locke” para exigir que ele devolva o que roubou deles (ele, naturalmente, não pretende devolver Desmond), então “Locke” convence o seu grupo de que Widmore está inventando um motivo para atacá-los e, portanto, eles precisam adiantar o seu plano e ir imediatamente para a Ilha da Hydra, onde pretendem roubar o Ajira 316 e escapar da ilha… nem todo o grupo está de comum acordo com esse plano, no entanto, e Sawyer lidera um plano paralelo que já conhecíamos desde que ele falara com Kate, que consiste em roubar o barco de “Locke”, ir para a outra ilha e roubar o submarino para irem embora.

Afinal de contas, a Dharma passou anos indo e vindo da ilha de submarino.

No plano de Sawyer, no entanto, não há espaço nem para Claire, que se tornou “amiguinha do ‘Locke’”, nem para o Sayid, que “foi para o lado sombrio”. Sinceramente? Eu gosto da intensidade assumida por Sawyer, até porque não é uma identidade puramente egoísta como talvez fosse lá no início da série… todo seu desenvolvimento e amadurecimento não é esquecido, mas ele está machucado pela morte recente de Juliet, com quem construíra uma vida na ilha nos últimos três anos, e agora tudo o que ele quer é ir embora dali de uma vez por todas e deixar toda essa coisa para trás… chega de falar sobre o Home de Preto, sobre Jacob, sobre candidatos, sobre “a ilha ainda não ter terminado com eles” ou qualquer uma dessas coisas.

Jack, por outro lado, não pensa como ele… ele está desesperadamente em busca de sentido para as suas ações e para a sua vida, e ele reproduz aquele discurso de que “a ilha ainda precisa dele” ou qualquer coisa assim, então os caminhos se separam – embora Jack entre no barco no plano de Sawyer, a princípio, ele acaba se jogando no mar para voltar nadando para a ilha, porque sente que sua missão ainda não terminou. Enquanto Jack se reúne com “Locke”, então, os demais seguem adiante para a Ilha da Hydra, onde as coisas não saem exatamente como o planejado, porque Zoe e os caras de Charles Widmore estão esperando por eles com armas apontadas para as suas cabeças, prontos para matar qualquer um que entre no caminho de qualquer plano que Widmore tenha.

Em meio a tudo isso, o que realmente importa? JIN E SUN, É CLARO. Dois dos melhores personagens de “Lost” ganham o momento mais importante e mais emocionante do episódio quando Sun chega à segunda ilha com os demais, e Jin está lá, porque foi aprisionado por Charles Widmore… digo com tranquilidade que Jin e Sun são dois dos melhores personagens da série porque além de serem incríveis, o roteiro foi muito respeitoso com eles e lhes entregou o melhor desenvolvimento de personagem possível: a maneira como Jin amadurece, como os dois redescobrem o amor como casal e crescem juntos, a maneira como são separados e como a única missão de vida deles, nessas últimas temporadas, foi voltar um para o outro, conduzidos pelo amor incondicional que compartilham.

Eu ACREDITO no amor deles, por isso torci tanto e esperei por esse reencontro, que tinha que ser perfeito… e, felizmente, “Lost” entrega o reencontro perfeito pelo qual os fãs estavam esperando há tanto tempo. A condução da cena é lindíssima, como se tudo pausasse por uns minutos para que eles (e nós) curtissem aquele merecido reencontro: a maneira como eles se olham, como eles correm ao abraço um do outro, como Sun diz que o ama, em inglês, finalmente voltando a falar, enquanto Jin responde que também a ama, também em inglês, e promete que eles nunca mais vão se separar. Os olhares, o abraço e o beijo transbordam todas as emoções que eles estão sentindo: alívio, felicidade, amor. Eles mereciam esse encontro depois de tanto tempo separados

E nós também.

LINDOS! MARAVILHOSOS! ÍCONES!

 

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