Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x04 – Ticket to the Sea

Promessas.

QUE EPISÓDIO MAIS FOFO E LINDO! Novamente, “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” entrega um episódio que mescla incrivelmente bem a diversão e a emoção, completando o primeiro terço da série com um saldo excelente… estou cada vez mais apaixonado por esses personagens, cada vez querendo ver mais deles! “Dear Doctor” segue contando a história do hospital, a amizade que se tornou rivalidade competitiva e violenta entre Prakan e Metha, e acrescenta uma nova trama, com a mãe de Prakan, enquanto também desenvolve a relação de Prakan e Tua Phee e os próprios medos e traumas do ceifador… e, talvez mais do que nunca, a química perfeita existente entre Prakan e Tua Phee fica evidente quando Prakan não cumpre uma promessa, entende que errou e, para “compensar”, resolve fazer algo por Tua Phee… e os dois vão juntos para a praia.

Essa, inclusive, é uma promessa que o Tua Phee fez ao pequeno Prakan, que o visitava quando ele estava doente no hospital, mas Prakan provavelmente nem se lembra disso – Tua Phee prometera que, se ele melhorasse, eles iriam juntos para a praia… infelizmente, provavelmente Tua Phee não melhorou, mas a real circunstância de sua morte ainda é incerta e acredito que será explorada em algum momento da série. Agora, depois de ajudar a salvar a carreira do Dr. Prakan (!), Tua Phee vai buscá-lo no hospital para dizer que “o impossível se tornou possível” e para mostrar que as flores que ele plantara no episódio anterior já floresceram… e eles tinham um acordo/uma promessa: se as flores que Tua Phee plantara florescessem, Prakan teria que usar uma camisa havaiana por um dia; se não florescessem, Tua Phee ficaria um dia sem ceifar nenhuma alma.

Bem… e elas floresceram.

Gosto muito de como “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” consegue pegar algo aparentemente tão leve e despretensioso, como a “camisa havaiana” e, a partir dessa premissa, expandir tramas e desenvolver os personagens de maneira tão convincente. Prakan até olha para a camisa havaiana depois do banho (por mais cenas do Prakan tomando banho em “Dear Doctor”, por favor), até chega a prová-la, mas não consegue sair de casa com ela, porque comumente não usa camisas estampadas… eu gosto muito do Prakan e tudo o mais, mas o que ele fez não foi certo, e o fato de ele magoar o Tua Phee, que estava tão feliz esperando, cheio de expectativa, do lado de fora da casa para ver Prakan usando a camisa… é crueldade, e Tua Phee tem todo o direito de ficar magoado. Afinal de contas, não é “apenas uma camisa”… é uma promessa que ele não cumpriu.

De maneira interessante, o episódio alia isso à apresentação de uma nova trama, quando conhecemos a mãe de Prakan, que está internada doente no hospital, fazendo quimioterapia e, a julgar pelos olhares entre ela e a sua enfermeira, quando Prakan diz que “ela ainda vai viver muitos anos ao seu lado”, não está muito bem… as cenas com a mãe são emocionantes e tristes, e sei que um sofrimento muito grande ainda nos aguarda – e fico pensando no quanto será doloroso e complicado para a relação deles se o ceifador que vier buscar a mãe de Prakan quando ela morrer for B88/Tua Phee… espero, sinceramente, que ele tenha a chance de pedir que o A001 faça isso. Ainda que inevitável, ainda que não seja culpa de Tua Phee, ainda que seja apenas o seu trabalho e a morte não tenha relação nenhuma com ele, vai ser difícil demais para o Prakan.

Mas vou me preocupar com isso mais tarde.

A conversa com a mãe também acaba esbarrando no tema de “promessas”, quando ela fala sobre ele ter prometido perdoar o pai, e como Prakan aparentemente “não consegue fazer isso”, a mãe está bastante decepcionada quando diz que, no futuro, “se ele não puder cumprir as promessas que faz, então não saia por aí fazendo promessas e deixando as pessoas desapontadas”. Então, Prakan percebe e reconhece que errou com Tua Phee… e resolve fazer algo a esse respeito! Foi muito bom vê-lo colocar a camisa havaiana e tocar a campainha da casa ao lado, e quando Tua Phee se aproxima do portão e vê como Prakan está vestido, o seu sorriso É A COISA MAIS FOFA DO MUNDO – como é bom vê-lo feliz, e era algo tão simples, não? No entanto, por não ter cumprido sua promessa quando deveria, Prakan resolve fazer algo mais por ele…

Ele vai usar a camisa havaiana e vai com ele para onde ele quiser ir…

E Tua Phee escolhe ir para a praia.

Inusitadamente (e, felizmente, isso não chega a quebrar o clima entre Tua Phee e Prakan), alguns momentos da praia fazem Prakan lembrar-se de Metha, com um tom sofrido de melancolia que o remete a tempos nos quais eles foram grandes amigos… rivalidades como a deles são coisas pesadas com as quais vivemos, mas se vinda de alguém com quem já fomos amigos, acredito que é ainda muito pior. Acredito que a série vá tentar, eventualmente, “redimir” o Metha, devido a essa amizade que ele e Prakan compartilharam no passado, mas, nesse momento, é bastante difícil suportar o Metha… suas atitudes são antiéticas, sua motivação é quase infantil e exagerada, e o pior é que ele tem um aliado agora, porque Natee é muito parecido com ele. Espero que esse romance que se anuncia entre Natee e Keeta possa ser a chave para uma melhora dele.

Falando em Keeta, sofri com a sua tristeza ao ver Prakan com Tua Phee.

Eventualmente, as cenas na praia se tornam INTEIRAMENTE sobre Prakan e Tua Phee… e sentimos que poderíamos continuar ali para sempre. Tua Phee está emocionado por estar finalmente conhecendo o mar, e mais feliz ainda por estar ali ao lado de Prakan, uma pessoa de quem ele gosta tanto. A dinâmica deles e a incrível química guiam as cenas de uma forma que nos faz sorrir do início ao fim, felizes por podermos compartilhar com eles esses momentos tão puros e tão significativos… momentos dos quais eles se lembrarão com carinho quando as coisas começarem a dar errado entre eles – talvez, inclusive, antes mesmo do que imaginamos. Amei demais vê-los sentados na praia, olhando para o mar, conversando, e foi fofo e engraçado ver o Prakan tentando puxar o Tua Phee para o mar, mas ele se recusa a ir… não porque morreu afogado nem nada… ele só não sabe nadar mesmo.

Um dos momentos mais tocantes do episódio acontece justamente quando eles estão “separados”. Enquanto Prakan está andando de jet-ski, Tua Phee coloca o pé no mar (uma cena por si só bastante bonita) e deita na areia, enquanto relembra alguns momentos especiais que eles compartilharam… momentos como quando ele limpou a boca de Prakan enquanto ele comia torta, os dois rindo enquanto plantavam flores juntos, os dois sorrindo para os outros enquanto conversavam no hospital. Estar com Prakan lhe faz muito bem. Quando ele abre os olhos e se levanta, no entanto, Prakan “desapareceu”, e Tua Phee é tomado por um medo quase irracional que o faz entrar no mar e chamar pelo médico, sabendo ou não nadar… até que Prakan finalmente aparece de novo, atrás dele. O medo de perdê-lo é tão genuíno que, nesse momento, Tua Phee o abraça como se nunca mais quisesse largá-lo, e a sua dor é palpável. Que cena intensa!

Belíssima maneira de terminar o episódio, com os dois abraçados na água.

 

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