Smash 1x06 – Chemistry

“Shake it out, shake it out”

A apenas uma semana do workshop, nem tudo está perfeito na produção de “Marilyn, the Musical” – lacunas do roteiro ainda são visíveis, músicas compostas continuam sem letra, a ordem das cenas não para de mudar o tempo todo, e, para completar, talvez Ivy Lynn tenha um problema de voz… “Chemistry” é mais um episódio intenso de “Smash”, embora estejamos tão angustiados pelo primeiro workshop dentro de uma semana que, em parte, o episódio também parece a preparação para esse grande momento, construindo a tensão e o suspense para o que vai acontecer – e a impressão é de que tudo pode acontecer no próximo episódio! Adoro como “Chemistry” reforça não apenas a rivalidade entre Ivy e Karen, algo que não vai acabar tão cedo, mas também a força e o talento de ambas, porque ambas têm solos de nos deixar de queixo caído nesse episódio!

Ivy percebe que existe algo de errado com a sua voz já no início do episódio, mas vai ao ensaio do mesmo jeito – até que não consiga mais esconder. Talvez seja a grande chance de Karen, talvez ela seja chamada para substituir a Ivy, mesmo que aprender tudo para o papel em uma semana apenas seja um grande desafio, mas Tom não está disposto em pensar nessa alternativa, não por enquanto, pelo menos… ele acredita que isso seria ainda mais estressante para Ivy e isso podia atrapalhar ainda mais, fazendo com que ela perdesse a voz, e a melhor alternativa, por enquanto, é que ela tire um dia para descansar a voz, tome remédios e aguarde… Karen fica na expectativa, depois de ouvir uma conversa da produção, mas Ivy não está disposta a perder esse papel, nem que seja por apenas um dia… então, mesmo com todos os possíveis efeitos colaterais, ela toma o remédio.

Assim, Ivy está em destaque durante uma parte do episódio, e ela está certamente sofrendo muito mais do que imaginamos que ela sofreria quando a série começou. Toda a pressão sobre ela, tendo sua grande chance depois de 10 anos sonhando, sentindo-se insegura por uma série de fatores… é uma personagem forte e complexa, e acho que Megan Hilty conseguiu transpor isso magnificamente durante “Who You Are”, da Jessie J, que já é uma música incrível, e que foi usada por Ivy para mostrar toda a dor da personagem de maneira incrível… Ivy tem alucinações com Karen interpretando Marilyn Monroe e teme uma série de outros efeitos colaterais, mas faz o que precisa para manter o papel e não ser substituída, nem que por um dia, até que ela possa estar de volta – mas, com os nervos à flor da pele, ela dá um show gritando com o Derek durante o próximo ensaio.

Karen, por sua vez, está bastante esperançosa e esperando que venham conversar com ela para substituir Ivy, mas talvez isso não aconteça por enquanto – ela faz questão de dizer ao Tom, no entanto, quando tem a oportunidade, de que estará lá caso precisem dela. Enquanto isso, a vemos aceitar se apresentar em um bar mitzvah por 500 dólares, o dinheiro perfeito de que ela precisava para ajudá-la a pagar a próxima fatura do seu cartão, e talvez ela não tenha se preparado realmente para um bar mitzvah, mas, de qualquer maneira, ela consegue animar a festa, faz sucesso e ainda chama a atenção… sua apresentação com “Shake It Out”, de Florence + The Machine é um dos momentos mais marcantes de “Smash” (eu amo essa música!), e é um momento que abre portas para o futuro do personagem de Karen, quando ela é notada por um empresário.

Outro plot importantíssimo e de destaque em “Chemistry”, que tem tudo a ver com o título do episódio, é o de Julia e Michael – e é muito difícil saber o que pensar a respeito deles. Ambos estão errados, afinal de contas ambos estão casados e com filhos, mas eles não conseguem resistir à tentação de estarem juntos, e Julia acaba cedendo às investidas insistentes de Michael quando ele a convida para ir à sala de ensaio durante a noite e ela vai. E está bem menos culpada do que eu achei que ela estaria no dia seguinte, quando chega toda sorridente, e ainda tendo conseguido finalmente terminar de compor aquela música que Derek estava pressionando para que ela terminasse para que eles pudessem ensaiar: a letra de “History is Made at Night” tem tudo a ver com o que Julia acabou de viver, mas o ensaio é um desastre e não faz jus ao que a música merece.

Muito trabalho ainda para apenas uma semana. E, então, é hora do workshop!

 

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