Y: The Last Man 1x02 – Would the World Be Kind

Reencontro.

Sinto que “Y: The Last Man” TEM TANTA COISA A EXPLORAR! Depois de uma estreia fantástica, o segundo episódio da série é igualmente interessante e bem-conduzido, se aprofundando no caos proveniente da morte de todas as criaturas que carregavam um cromossomo Y e nos personagens sobreviventes – e começamos o episódio ainda no Dia 1, acompanhando Sarah Borgins… ou melhor, a Agente 355, provavelmente a personagem mais enigmática ao lado do próprio Yorick Brown, cujo principal mistério reside no fato de ele não ter morrido como todos os demais. No Dia 8, uma semana depois do estrago, a Agente procura Jennifer Brown, a nova Presidente dos Estados Unidos, e se coloca a seu serviço, embora ela não saiba bem qual era a função que originalmente tinha sido enviada para desempenhar… de qualquer maneira, agora o mundo é outro.

A maior parte da ação desse segundo episódio acontece, pelos menos cálculos, no Dia 63, dois meses depois de os cromossomos Y serem destruídos, e vemos como o mundo ainda está tentando se colocar de volta nos trilhos – houve muito estrago, muita morte, o mundo está enfrentando crises dos mais variados tipos, e vai levar um tempo até que tudo volte ao “normal”. Enquanto isso, as pessoas buscam pelos corpos de seus entes queridos… Hero, por exemplo, está escondida com um grupo de sobreviventes (que conta com Sam Jordan, um homem trans), e não quer procurar a mãe, embora ela seja a f*cking presidente dos Estados Unidos. Enquanto se mantém escondida, Hero procura pelo irmão, sem imaginar que ele está vivo, e acaba conhecendo a esposa do homem com quem estava no primeiro episódio e que matou naquela ambulância.

Toda a crise é muito maior do que se pode imaginar. Além de vários serviços que eram conduzidos por homens que deixam de funcionar (não é uma questão de machismo aqui, mas de pura lógica operacional; pensemos nos médicos, por exemplo… mulheres médicas continuam atendendo pacientes em um hospital, por exemplo, mas todos os homens médicos estão mortos, o que quer dizer que existem menos médicos disponíveis de qualquer maneira. E assim em vários serviços), ainda existem grupos de sobreviventes saqueando lojas, fazendo protestos na frente da Casa Branca, teorias da conspiração explodindo para todo lado e aqueles que estão tentando salvar os bancos de esperma de qualquer maneira, porque acreditam que “sem homens não há futuro”, mas Jennifer Brown tem uma fala ótima nesse momento: nesse momento, elas estão preocupadas em sobreviver ao presente.

Yorick tem uma sequência ótima nesse episódio, também, quando ele perde seu macaco, a única companhia que ele tem nesses dias todos – e ele chega a se arriscar em uma água suja de uma estação de metrô para tentar salvar o amigo, e termina nu em uma lavanderia, em busca de roupas limpas, emboscado por três mulheres que não podiam estar mais surpresas por vê-lo. É uma sequência desesperadora da qual, milagrosamente, Yo consegue escapar com vida (e roupas novas), e ele protagoniza dois momentos emocionantes: o primeiro, quando Amp, o seu macaco, reaparece; o segundo quando ele é descoberto pela Agente 355 e, como agora ela está à serviço da Presidente, ela o leva até Jennifer Brown. O reencontro de mãe e filho aqui é uma sequência brilhante e emocionante, porque sentimos todo o alívio e a confusão de Jennifer ao abraçar o filho.

Um momento e tanto!

Vamos ver que rumos a série tomará agora!

 

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