Zoey’s Extraordinary Playlist 2x09 – Zoey’s Extraordinary Mystery

“The songs aren’t wrong, I guess they’re just… switched”

O MELHOR EPISÓDIO DE “ZOEY’S EXTRAORDINARY PLAYLIST”. “Zoey’s Extraordinary Mystery” conseguiu trazer tudo o que eu adoro na série: boa música, excelentes interpretações, muita diversão e um toque de emoção que me fez terminar o episódio chorando – e eu mal posso esperar pelo próximo episódio. Eu continuo não shippando Zoey e Simon, e o episódio trouxe um pouquinho desse romance, mas tudo bem, porque nem isso consegue diminuir a PERFEIÇÃO desse roteiro extremamente curioso que inovou no conceito da série e nos entregou uma experiência nova. Com um toquezinho divertido de mistério, o episódio deixou que nós teorizássemos e, em algum momento, eu estava mais ou menos como a Mo aqui nas minhas anotações, ligando pessoas e músicas a possibilidades, feliz quando cada pecinha finalmente se encaixava.

No início do episódio, que se passa algumas semanas depois do aniversário de Zoey (o que quer dizer que o namoro de Zoey e Simon vai de vento e polpa há algum tempo e Max pode estar mesmo se apaixonando por Rose), Mo resolve levá-la para ver uma médium, que parece uma grande charlatã, mas é extremamente cômica – e proporciona um dos melhores plots de “Zoey’s Extraordinary Playlist”. Ou não, na verdade, porque no fim Nova não tinha nada a ver com os “problemas nos poderes de Zoey”, mas tudo bem. Depois dessa visita à médium, Zoey escuta Max cantar “Anyone”, da Demi Lovato, uma das músicas MAIS TRISTES da história, mas ele diz que está bem… e realmente parece estar bem. É claro que o Max podia apenas estar mentindo (e então ficaríamos muito tristes por ele) sobre seus sentimentos, mas as coisas ficam cada vez mais estranhas…

Zoey escuta Tobin e McKenzie cantarem “One” enquanto brigam no trabalho, e então percebe que aquela música realmente não tinha nada a ver com o momento e com os sentimentos daquelas pessoas – o que quer dizer que Max devia estar dizendo a verdade, mas o que isso significava sobre seus poderes? Ele tinha simplesmente “estragado”? É só quando Zoey chega em casa e conversa com a mãe e vemos a solidão da mãe tentando voltar a ter uma vida social depois da morte de Mitch e a ouvimos cantar “Anything You Can Do (I Can Do Better)” é que Zoey finalmente entende o que está acontecendo: as músicas não são aleatórias. Elas estão TROCADAS. Maggie cantou a música que Tobin e McKenzie deviam estar cantando no escritório (inclusive, ela faz as duas vozes, o que é hilário), e eles cantam a música que Maggie devia estar cantando.

Agora, Zoey precisa descobrir de quem é “Anyone”, no fim das contas.

Eu adoro o conceito de “Zoey’s Extraordinary Playlist”, mas a maneira como esse episódio conseguiu ser inovador dentro do conceito já apresentado é demais! Com essa coisa toda de “músicas trocadas”, era divertido ver os personagens cantando músicas que não tinham nada a ver com os seus sentimentos, ao mesmo tempo em que ficávamos nos perguntando de quem aquela música era de fato – depois que Mo canta “The More I Drink”, e ela garante que jamais cantaria country, Mo e Zoey retornam a Nova, achando que “ela fez alguma coisa com os poderes de Zoey”, e eu adoro a teoria furada (mas inteligente) de que essa é uma experiência “Uma Sexta-Feira Muito Louca” (AMO ESSE FILME!), porque realmente, como Mo comenta, essa coisa de “troca de músicas” faz pensar no filme, e esse era o filme que Zoey mais gostava de assistir com o pai…

E Nova falou de filmes na primeira sessão.

Zoey percebe, então, que provavelmente precisa descobrir quem cantou qual música e ajudar essas pessoas, para voltar ao normal, e então ela começa a investigar – e Mo, que é sempre MARAVILHOSA DEMAIS (!), ajuda toda baseada em “Law & Order”, com um quadro e tudo, no melhor estilo policial… e ela está se sentindo um máximo. Aos poucos, então, as peças vão se encaixando. Mo e Zoey descobrem que a música sobre problemas com bebida era de Rose, no fim das contas, e ouvimos Rose cantando “IDGAF”, que seria a música de Mo quando Perry veio à sua casa pedir desculpas por ter saído atrás de um ursinho de pelúcia do filho no meio de um encontro com ela… de quebra, descobrimos que “The Fox (What Does the Fox Say?)”, que ouvimos Simon cantar, era de August, o filho de Perry, e o próprio Augusto ARRASA em “Love on the Brain”, que seria a música de Simon.

Gente, o August (Rocco Morris) ARRASOU DEMAIS cantando. Podemos ter ele de volta na série?

Que cenaaaa!

Por fim, Zoey retorna à médium e é aí que as últimas peças entram em jogo… quando ela descobre que, no fim, o grande problema com os seus poderes não tinha nada a ver com Nova, mas com o fato de que Zoey estava ignorando Emily a semana toda… e tudo o que Emily estava fazendo era gritar por ajuda. Então, Zoey finalmente vai para casa para conversar com Emily, e a escuta cantando “Rosanna”, que seria a música de Max… o que quer dizer que “Anyone”, a música mais triste que Zoey já ouviu, era de Emily esse tempo todo. A sequência final de Emily e Zoey é uma das cenas mais emocionantes de “Zoey’s Extraordinary Playlist”, ao lado das melhores cenas de Zoey com Mitch na temporada passada… doeu ouvir Emily cantando até mesmo “Rosanna”, mas aquele momento em que Zoey a contém e diz que está ali e está ouvindo agora, e Emily muda para “Anyone”, nossos corações se despedaçam e não teve como: eu comecei a chorar.

Alice Lee foi PERFEITA nessa sequência, transmitindo a dor e o pedido de socorro desesperado da personagem. Quero todo o destaque que Emily merece no próximo episódio… vai ser emoção pura.

 

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