Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 11) – Evolução das Máquinas


“Qual será o meu propósito, afinal? Qual a razão para eu estar… vivo?”
Essa edição é totalmente diferente de tudo o que eu tinha imaginado, e eu AMEI! Ela ainda se passa primordialmente no “mundo real”, mas ela deixa de lado aquelas histórias mais melosas de Mônica e Cebola e parte para a AVENTURA. A revista ainda não tinha aceitado retornar para as histórias seriadas, mas eu sinto que essa história ficaria boa em pelo menos duas edições. De todo modo, ela abre precedente para uma série de coisas que ainda podem ser exploradas na segunda fase da “Turma da Mônica Jovem”, como mais retornos da Agente Brisa e a possibilidade de trazer B.O.R.E.A.S. quase como um personagem regular, afinal de contas ele fica com eles, como assistente do Franja em seu laboratório, e já se tornou amigo de Mônica, Cebola, Cascão e Magali… ah, e até um pouco da Marina e do Franja também! Então há potencial.
A edição começa em uma partida de OVERUÁTI. É muito triste que eu nunca tenha jogado “Overwatch” na vida real, portanto eu certamente deixei passar uma série de referências bacanas, mas o estilo é reconhecível nos próprios traços e, principalmente, na forma que B.O.R.E.A.S. assume com o tempo. Mônica e Cebola estão em uma partida de “Overuáti” e perdem novamente para Nick, o Geek, mesmo que Cebola estivesse muito próximo da vitória. Então, para ajudá-lo a “se aprimorar”, um autômato em forma de bola aparece em seu quarto com uma série de conselhos e certa brutalidade na maneira como dizia as coisas. A edição é muito boa por “aprimorar” o quarto de Cebola em tão pouco tempo, o que nos permite referências (especialmente por parte do Cascão) que envolvem o “Cosmoguerreiro” e a “Milênio Falco”, por exemplo.
Uma das melhores coisas na “Turma da Mônica” <3
Mônica também fala do K-Pop… é assim que ela ajuda no aprimoramento de B.O.R.E.A.S. Mônica e Cebola, seus melhores amigos, o ajudam a entender algumas coisas e aprender algumas palavras como “com licença”, “por favor” e “obrigado”. Assim, todos notam que para entender os humanos melhor e como lidar com eles (afinal de contas, ele tem feito o Cebola treinar ininterruptamente pelas últimas 24 horas, sem poder descansar, ir ao banheiro ou fazer um lanche!), B.O.R.E.A.S. precisa experimentar algumas dessas coisas e, para isso, ele precisa de um corpo humanoide. Assim, os amigos o levam até o Franja, que faz um robozinho bem “vintage” para ele, mas enquanto Franja dá uma bronca neles por acolherem um autômato superinteligente cuja origem desconhecem, B.O.R.E.A.S. faz sozinho uma super mega nova interface para ele.
E fica um gatinho.
Franja tinha certa razão em seus receios a respeito do novo autômato. Afinal de contas, ele evoluiu depressa demais. Assistindo ao canal da Denise (!) ele aprende expressões como “Alôka”, “lacrou” e “que bafão!”, e recebe elogios da própria Denise: “Arrasou! Paris em chamas, boy tecnologia!” Então, cada um ensina uma coisinha diferente para ele. Cebola, Mônica, Cascão, Magali e até a Marina, com os seus desenhos… o Franja, por sua vez, é uma graça todo preocupado e tentando ensinar as Leis da Robótica, mas a verdade é que B.O.R.E.A.S. é um fofo, nos damos conta disso eventualmente. Em um Campeonato de Overuáti, quando Cebola solta um “Neutralizar inimigos”, B.O.R.E.A.S. entra em um modo de ataque perigoso, mas ele não faz por mal, é só parte de sua programação que ele não entende por completo. Assim, ele fica todo chateado com o estrago que causou.
Aquilo mostra que ele era perigoso, mas também BOM. Assim, B.O.R.E.A.S. se torna não apenas um robô, mas um AMIGO de todos, e eu achei muito fofo. É bem rápido e tudo o mais, porque acontece tudo em uma só edição, mas eu achei bacana. E quando a DI.NA.MI.CA aparece para deter o robô ofensivamente, os amigos fazem de tudo para salvá-lo, e ele faz o mesmo, chegando a retornar, em um momento, para proteger a Mônica, porque “não pode deixar uma amiga para trás”. Por fim, entendemos de onde ele vem, criado pela Agente Brisa, e ele realmente está cada vez mais superando a sua programação e se tornando fofo… o final foi bem bacana, quando ele pede: “Sei que ainda tenho muito a viver e aprender com meus amigos. Só peço por uma chance… a chance de evoluir. Por favor”. Cada vez mais humano, o B.O.R.E.A.S. é uma boa adição à turminha.
Ansioso para ver seu futuro na revista!


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