The Flash 4x11 – The Elongated Knight Rises


“My first supervillain thunderdome challenge. This is awesome”
Ainda bem que “The Flash” agora tem RALPH DIBNY, porque ele salvou o episódio de um roteiro preguiçoso que é o atual de Barry Allen. Mas com Ralph Dibny não, com ele as coisas fluem, com ele é gostoso de assistir à série. Ele é bonita, tem carisma, é divertido e, quem diria, se sai muito bem como super-herói. Com fraquezas humanas naturais, mas ele está evoluindo. O sentimento de invencibilidade o priva de algumas coisas (como o bom-senso), mas Axel Walker, o Trickster, escapa da prisão e tem a arma perfeita para mostrar a vulnerabilidade de Ralph, fazendo com que ele precise escolher como vai agir daqui para a frente… o mais infeliz disso tudo é que, para que o Ralph Dibny realmente se juntasse à luta final e se arriscasse pelos amigos, ele teve que invadir a prisão para conversar com o Barry e ter uma daquelas “conversas motivadoras”.
Será que eles não entendem que ninguém mais gosta disso?
De todo modo… as cenas da cadeia e o plot do Barry preso me incomoda. Ele se diz tão preocupado em ser “justo” ou sei lá o quê, mas me parece que ele só queria um pouquinho de férias. Não seria errado desfazer a cena do crime se ele SABIA que era inocente, e agora ele está lá na cadeia, quando a cidade precisa dele, o que é uma tremenda irresponsabilidade, e o Tio Ben o condenaria. É incompetente da parte dele, e parece altamente forçado. O episódio tem o Barry quase apanhando mais de uma vez, e visitas dolorosas de Iris West, em que ele finge que “está bem”. “I’m the fastest mop alive”. Uma das coisas mais legais, embora forçadas como sempre, das cenas da prisão foi quando Barry Allen quase apanha e é salvo por um homem misterioso, que o faz porque Henry Allen já o salvou também quando esteve ali… mais tarde, Barry retribui o favor.
E a cena é ótima!
Mas o destaque do episódio não está em Barry. Como eu disse, está em Ralph Dibny. É sempre muito divertido vê-lo lutar contra o crime, porque ele tem o seu próprio jeitinho de fazê-lo, e nunca falha em nos divertir: “Your friendly neighborhood superhero. You can call me... Mr... One second. Guys, this is a huge moment for me. What's my name?” Gosto de como as coisas com ele são cartunescas, como quando ele contém a explosão de uma bomba, e como ele se preocupa com coisas como seu “nome de super-herói” e o seu uniforme enquanto todos estão mais preocupados em fazê-lo ser mais cuidadoso. Mas sem o Flash nas ruas de Central City, Ralph Dibny acaba no jornal: “And so, our streets are safe again, thanks to Central City's funniest new hero, The Stretchy Man”. Bem, ele está bem incomodado com isso de ser chamado de “Stretch Man”.
Então Axel Walker, o Trickster, é tirado da prisão por sua mãe, Zoe Clark, a Prank. O mais legal desse plot é que a atriz que a interpreta, Corinne Bohrer, já interpretou Zoe Clark na série de 1991, que tinha John Wesley Shipp como protagonista. Agora, ela retorna como a mãe de Axel que, por sua vez, desafia o “Stretchy Man” para uma batalha: “My first supervillain thunderdome challenge. This is awesome”. A batalha dos dois é breve e divertida, e parece que não vai dar em nada, até que um “super ácido” corroa o uniforme de Dibny e fira o seu joelho, o que dói bastante. Sua kryptonita: “What the hell is kryptonite?” “What? Oh, c’mon!” Quando Trickster e Prank armam um jogo televisivo chamado “Wheel of Misfortune”, bem macabro e divertido, eles convocam Ralph Dibny para vir, ou então aqueles prisioneiros inocentes serão mortos.
Mas ele não quer ir.
Afinal, agora ele sabe que não é invencível.
Na verdade, é triste e COMPREENSÍVEL. É claro que um herói precisa ter uma fibra mais forte que essa (“I’m not that strong in the face of danger. I’m out”), mas Ralph Dibny nunca foi o “clássico herói”. Saber que ele pode se ferir o deixou temeroso de voltar à batalha, mas ele retorna à luta, depois de uma conversa com Barry Allen. E É ÓTIMO! Ele tem um novo uniforme, não fenomenal, mas de respeito agora, e ele chega todo salvador e cheio de coragem – inclusive, ele se sacrifica por seus “amigos” Caitlin e Cisco, sem saber se o ácido vai matá-lo ou não, e aquilo é fofo. Sem contar que é bizarro, como todas as vezes em que ele está usando o seu poder! Felizmente, o Harry tinha conseguido neutralizar o efeito do ácido e Ralph Dibny não é nem um pouco ferido no processo, mas a sua atitude, de todo modo, foi incrível. E o seu grito antes de perceber que não estava ferindo foi hilário.
“I’m gonna live! Whoo!”
Yes, Elongated Man. Yes, you will.
E eu adorei o final com o retorno da “menina misteriosa” e suas anotações! \o/

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