Chiquititas (2014) – A pneumonia da Tati


“Eu juro que nunca mais vou ficar longe de você”
Nós já falamos sobre como Tati sofreu depois que a Vivi aceitou ir morar no Rio Grande do Sul por um ano por causa de um trabalho como modelo, e também já cobrimos a complexidade do sentimento de ambas. Tati estava triste por ficar longe da irmã, e ela era muito pequena para entender isso com maturidade; Vivi estava realizando um sonho e cuidando do futuro delas. E a Vivi até que passou um bom tempo fora, acho que uns 20 capítulos pelo menos, o que é bastante em termos de novela (quer dizer, numa novela normal é muito mais – se fosse Maria do Bairro seriam 15 anos!), e enquanto isso, algumas coisas também aconteceram no Orfanato Raio de Luz, como o retorno do “Homem Triste” para consolar a Tati quando ela estava se sentindo mais triste… e eu acho que as cenas do Cícero com a Tati são algumas das mais bonitas da novela.
Ele voltou a visitar a Tati quase que diariamente, e ficou tão suspeito que a Shirley acabou encanado que “ele estava traindo ela”. E por isso o seguiu… eu confesso que não estava esperando que Shirley e Eduarda fossem descobrir que Cícero é pai da Vivi e da Tati, mas eu gostei de elas terem parado para pensar e juntar as peças que remontam desde as histórias dele sobre as filhas e a reação da Vivi no desfile. Mas o Cícero não queria que a Shirley atrapalhasse aqueles momentos que eram momentos que ele planejou de pai e filha com a pequena. Mas então Tati começou a ficar doente (um pouco pode, sim, ter sido o emocional deixando sua imunidade mais baixa, talvez), e acabou internada por causa de pneumonia… lá de Porto Alegre, a Vivi ficou desesperada porque, como ela sempre diz, ela ama a sua irmã mais que tudo nesse mundo.
Por isso ela pediu para voltar.
Na verdade, a Vivi não voltou em caráter definitivo, não de uma primeira vez. Ela combinou de voltar ver a irmã, e retornar a Porto Alegre quando a Tati estivesse bem, mas mudou de ideia assim que chegou de volta em São Paulo. A cena do hospital é MUITO BONITO e, também, muito triste. A Tati está desacordada, cansadinha, e a Vivi aparece para abraçar a Carol e falar com a Tati, mesmo que ela não possa escutá-la. E o que ela diz é “Oh, minha pequena, me perdoa, tá? Eu juro que nunca mais vou ficar longe de você”. Quando ela disse isso, eu sabia que o seu trabalho de um ano (possivelmente mais) em Porto Alegre tinha chegado ao fim. A cena foi eficaz, embora rápida, também por não aumentar um drama que não precisava mais acontecer. Ela pede perdão pelo tempo que ficou fora, e a Tati diz que “está tudo bem”. Afinal de contas, ela também ama a irmã mais que tudo nesse mundo.
Ainda que a relação da Tati e da Vivi estivesse muito boa, o caso clínico da Tati era delicado, e ela precisou passar mais algum tempo no hospital. As cenas que mais me entristeceram foram da Vivi chorando daquele jeito tão sentido, sentindo-se culpada, embora, como a Carol e o Samuca falaram, ela não tivesse culpa nenhuma. Tati estava com pneumonia, e ela poderia ter ficado doente mesmo que a Vivi não tivesse viajado. Achei muito bonito o “Homem Triste” ir visitar a Tati no hospital e, o que para mim foi a cena mais EMOCIONANTE, quando, antes de dormir, Mili percebe que a Vivi está chorando e convida todas as meninas para rezar com ela pela Tati. QUE CENA LINDA, me arrepiou (e me fez chorar). As meninas rezando no quarto, o Chico na cozinha, e o Cícero. No dia seguinte, ela acorda bem, e é recebida pelas meninas com uma festa, balões e cartazes.
Uma passagem bem emocionante, embora bem rapidinha!

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