The Gifted 1x12 – eXtraction


“Nothing brings people together like hate”
Uhm, não vou negar: eu estava do lado do Andy o tempo todo. Às vezes as pessoas vêm de moralismo falso e uma leva de coisas quando não têm ideia de como agiriam caso enfrentassem um caso como esse – talvez (e é só TALVEZ mesmo) a razão nos diga uma coisa diversa, mas a reação de Andy é totalmente esperada e compreensível. Eu também estaria querendo atacar. Vide aquela cena inicial, em que Campbell faz uma palestra há quatro anos, um DISCURSO DE ÓDIO contra mutantes. Eu não vou negar que a sua alegoria da “disputa” entre os Sapiens e os Neandertais, que supostamente tinham genes superiores, foi astuta, mas a natureza de seu discurso é desprezível e assustadora. O preconceito falando mais alto que absolutamente TUDO, em uma organização que se intitula “Humanity Today”, e só almeja matar mutantes a qualquer custo…
Impressionante como eles são “autorizados” a fazer isso.
A primeira parte do Season Finale traz os Sentinelas em busca da pesquisa completa de Otto Strucker, que foi capaz de suprimir o Gene X em Reed, e que pode, quiçá, suprimir o Gene X de uma forma definitiva, enquanto as Irmãs Frost parecem estar dividindo a Resistência mutante. Vide as cenas de Lorna versus Marcos, ou de Andy versus Lauren. Eu gosto dessa dicotomia, e desses dois lados da moeda e dois tipos de reações opositivos. No entanto, o aprofundamento dessa divisão fica para o último episódio da temporada, especialmente porque os Strucker são desviados dos caminhos da Resistência quando vão salvar a “Vovó Ellen”. Afinal de contas, os Sentinelas estão em busca da pesquisa de Otto e são capazes de TUDO para consegui-la. Por sinal, devo dizer que gostei muito da dissimulação inteligente de Caitlin passando despercebida no escritório!
Sobre Andy, eu sei que estou em minoria, MAS EU O DEFENDO. Porque eu compro a ideia de quando ele explica a sua revolta. Sim, ele está em uma fase rebelde da adolescência, intensificada pelo fato de que é alvo de um preconceito terrível, e a sua vida corre perigo. E eu digo: FARIA EXATAMENTE O MESMO. Quando eles esperam os pais trazerem Ellen, por exemplo, e ele está com aquela vontade de “explodir tudo”, e acaba atacando os caras que os perseguiam. Ele tinha mesmo era que ter feito aquilo! E a luta sua com Lauren, com os poderes quase se anulando no meio e cada um caindo para um lado… foi uma cena sensacional. Depois daquilo, eles ficam de cara virada um para o outro, mas é mais ou menos como o Andy disse: ele atacou quem o persegui, e por isso toda a sua família pôde fugir em segurança. Não é nada para ser julgado.
Por que não matar o Sr. Bennett ali, naquele momento, por exemplo?
Estava bem revolts assistindo ao episódio. O discurso de ódio do “Humanity Today” era assombrosamente revoltante, e eu acho que era o momento perfeito de atacar. E todos podiam morrer ali, sem problema. Enquanto Andy se dá conta de que “ele é o único da família que tem orgulho de ser um von Strucker”, e Lauren comenta com a mãe sobre “como o irmão mudou”, os ataques no evento dos humanos que odeiam mutantes se tornam impetuosos. É hora de invadir e de fazer o que for necessário, como capturar Campbell… mas as coisas acabam não saindo como o planejado. Campbell usa crianças como seu escudo, o que é baixo e covarde, enquanto Johnny leva um monte de tiros, e eles precisam escapar mesmo que a missão ainda não tenha sido concluída… “Clarice… GET US OUT OF HERE!”, grita Marcos, e a primeira parte do episódio chega ao fim!

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