Power Rangers S.P.D. – Dogged / A-Bridged

“It’s judgment time!”

Bridge é um dos meus personagens favoritos em “Power Rangers S.P.D.”, mas eu ainda não consigo gostar tanto assim da Syd… assim, temos nossos dois primeiros episódios independentes em “S.P.D.”, aqueles episódios com a história fechadinha em si, geralmente focados em um Ranger em específico – eu digo que foram os primeiros episódios assim na temporada porque acho que “Confronted” e “Walls” estavam bem ligados, com toda a questão de Jack assumindo a liderança da equipe e o Sky a contestando, e também ainda eram de formação de equipe, primeira vez que usam um Megazord e tudo o mais… é agora que nos aventuramos em “casos da semana” nesse universo criado por “Power Rangers S.P.D.”, onde a Terra se transformou em um refúgio para alienígenas de todo o universo, que vivem em harmonia…

Na maior parte do tempo.

“Dogged” é um episódio de Syd – e o fato de, aparentemente, ela não gostar de R.I.C., o cachorro mecânico da S.P.D., o K9 de “Power Rangers”. R.I.C. é um cachorro antigo da delegacia, já com os seus problemas, e ele parece estar sempre seguindo a Syd, aonde quer que ela vá… em um momento cruel, Syd chega a dizer a Cruger, na frente de todos, que R.I.C. é inútil e que ela não sabe por que ele ainda está ali, e quando Cruger fala de desativá-lo, ela expressa uma reação completamente diferente de seus companheiros… ela nem se importa, enquanto todos os demais parecem achar isso frio e insensível – afinal de contas, R.I.C. é parte da família S.P.D. Mas Syd é irredutível: “It’s a machine, not a pet”. O episódio, então, tratará de fazer a Syd mudar de opinião, enquanto ela entende o valor de R.I.C., mesmo que ele já tenha seus defeitos…

Quando os demais Rangers saem para enfrentar um monstro de Gruumm, Syd vai “sozinha” a uma investigação, e então descobre R.I.C. infiltrado em seu carro – o que se mostra muito útil, porque quando ela precisa enfrentar Krybots inesperadamente, R.I.C. a defende pulando na sua frente e salvando a sua vida quando ela quase é atingida. Agora, talvez seja a hora de dizer adeus a R.I.C. mesmo, porque ele acaba destruído ao salvar Syd. Dessa vez, no entanto, quando Cruger e Kat anunciam que decidiram desativá-lo, Syd resolve salvá-lo ela mesma, e pede a ajuda de Boom e Bridge. Afinal de contas, o Bridge adora fazer modificações em computadores e outras máquinas, não? Assim, surge o R.I.C. 2.0, melhorado e cheio de novas funções que são úteis tanto para um animal de estimação quanto para uma ferramenta da S.P.D.…

Ah, e ele está bastante forte também!

Assim, quando pessoas desaparecidas na cidade estão sendo transformadas em gosma pelo monstro da semana, R.I.C. 2.0 tem a chance de testar suas novas funções e localizá-las, e Syd está segura de que ele sabe o que está fazendo, mesmo quando todos os demais desistiram, achando que é algum defeito do cachorro. Sozinha, Syd passa horas cavando até chegar às pessoas desaparecidas! Então, Syd acaba tendo que enfrentar o monstro sozinha, mas R.I.C. é o primeiro a correr ao seu auxílio quando os alarmes da delegacia disparam! Assim, acaba sendo um trabalho em equipe de Syd e R.I.C., e foi bem bonitinho… no fim, R.I.C. 2.0. ainda se transforma no Canhão Canino, uma poderosa arma para prender vilões que os Power Rangers S.P.D. podem usar todos juntos – como se fosse uma daquelas armas formadas a partir das armas individuais dos Rangers.

Algo clássico na franquia!

“A-Bridged” já é um episódio completamente diferente do anterior, e eu acho que é um episódio peculiar de “Power Rangers S.P.D.”, com algumas novidades interessantes. Com foco em Bridge, que é um personagem de que gosto bastante, o episódio traz T-Top como o possível vilão, mas enquanto todos estão prontos para capturá-lo e prendê-lo como “assaltante de banco”, Bridge não está 100% convencido de que ele é realmente culpado… uma parte dele lhe diz que T-Top não é mau. E também é interessante notar que essa desconfiança de Bridge surge, primeiramente, porque ele leu a aura de T-Top e viu que ele não era mau – eu AMO O FATO DE OS POWER RANGERS TEREM PODERES, INDEPENDENTE DE ESTAREM COMO POWER RANGERS OU NÃO. E o Bridge é um personagem extremamente interessante, divertido e com seus próprios métodos…

“It’s rude to sniff other people’s dogs without permission”

Tudo leva a crer que T-Top é o assaltante, o “monstro da semana”, e nenhum outro Power Ranger parece questionar isso, mesmo com a mensagem do episódio de “não julgue um livro pela capa”. Bridge, determinado, consegue a autorização de Cruger para conduzir suas próprias investigações, para tentar provar que o que está dizendo é verdade… que T-Top não é o vilão que eles pensam. Assim, quando os outros 4 Rangers estão enfrentando T-Top no banco, temos uma sequência MARAVILHOSA do Bridge conduzindo investigações do seu jeitinho peculiar, em uma edição bacana que conta, inclusive, com o que parece ser os óculos do Billy, de “Mighty Morphin”! Bridge é diferente até na sua forma de ir atrás da sua suspeita, a Diane, e conseguir informações dela – ou, nesse caso, um pouco do ar que ela expira ao respirar, para testar uma teoria.

O PLANO DELE COM O BALÃO FOI ÓTIMO!

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Quero mais episódios para o Bridge…

Bridge está convencido da veracidade de suas evidências e desconfianças, mas quando T-Top “ataca a cidade”, gigante (na verdade, sendo controlado e usado), os Power Rangers precisam pilotar o Megazord para derrotá-lo e julgá-lo – e aqui temos um momento importante e interessantíssimo do episódio: QUANDO UM MONSTRO É DECLARADO INOCENTE PELA PRIMEIRA VEZ. Eu gosto muito da sequência de julgamento em “Power Rangers S.P.D.”, e como cada episódio está trazendo um Ranger diferente à frente desse momento, mas esse episódio é a primeira vez que um dos monstros é declarado inocente – e eles não entendem muito bem, não sabem o que fazer, a não ser o Bridge, que está com uma vibe toda “eu avisei”. Então, os Power Rangers diminuem T-Top de volta ao seu tamanho normal e o confrontam, para saber como ele pode não ser o ladrão.

Gostei DEMAIS desse episódio por vários motivos… teve foco no Bridge, teve a primeira vez que um monstro é declarado inocente, e teve uma trama bem legal sendo desenvolvida. T-Top explica que é um caçador de recompensas disfarçado, que estava em busca da ladra fernoviana, e teria conseguido capturá-la se os Rangers não tivessem intervindo… a ladra, por sua vez, percebeu T-Top na sua cola e pagou a Broodwing para que ele incriminasse T-Top… assim, ela saía ilesa e, de quebra, o tirava da sua cola! A história é bem legal, e então os Rangers têm que enfrentar Diane, que volta à sua forma original de alienígena-planta, a ladra fernoviana, e Bridge tem o seu momento de conduzir seu próprio julgamento… e, como ele tinha certeza, ela é declarada culpada. ESSE EPISÓDIO É MUITO BOM, e isso mostra que essa temporada tem boas tramas a oferecer…

Orgulho do Bridge! <3

 

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