How I Met Your Father 2x04 – Pathetic Deirdre

Quem é patético?

Não foi tão divertido quanto os dois episódios anteriores, mas ainda foi um episódio bem legal e com alguns momentos que me arrancaram risadas… “Pathetic Deirdre”, o quarto episódio dessa temporada de “How I Met Your Father”, traz Sophie e Val em uma espécie de “crise existencial” depois de Ellen sair para o seu primeiro dia de trabalho em um emprego dos sonhos, porque elas querem muito estar felizes de verdade pela amiga bem-sucedida, mas parte delas não consegue deixar de lado a sensação de que elas estão em Nova York há muito mais tempo, e as suas carreiras não andam lá essas coisas. Com histórias bem independentes entre si, o episódio se sobressai em algumas, enquanto nos faz ansiar desesperadamente pelo término de outras.

Ellen é, possivelmente, a personagem mais à parte desse episódio – mas eu preciso dizer que eu me diverti com a sua jornada aventuresca e descabida que gerou uma série de situações bizarras e absurdas que me fizeram pensar em problemas pelos quais Raven Baxter passaria… talvez porque exista de fato um episódio de “As Visões da Raven” em que ela fica presa no duto de ventilação. Ellen está animadíssima com o novo emprego (e divertida cantando por aí porque gosta de imaginar-se protagonista de um programa de TV sobre a sua vida, “Rich City Bitch Ellen”), mas talvez animada demais para dividir um elevador com o chefe, então escolhe ir de escada… mesmo que ela tenha que chegar ao 51º andar. Porque ela não pegou outro elevador, jamais entenderemos.

Mas isso a coloca nas piores situações possíveis e acabamos rindo.

Sophie e Val, enquanto isso, tentam se sentir melhor fazendo algo terrível: aparentemente, elas têm uma antiga colega para quem mandam mensagem sempre que estão se sentindo meio pra baixo, porque a vida da Deirdre Patética é tão ridícula que elas acabam se sentindo melhor. É horrível e maldoso, sim, mas eu não vou dizer que eu não dei risada, especialmente quando, pela primeira vez, Deirdre tem um compromisso – e o seu compromisso é uma leitura no lançamento do seu livro! Que, ainda por cima, é sobre uma “Sophia” e uma “Valerie”. O plot twist é o fato de que Deirdre sempre viu Sophie e Val como “suas amigas patéticas”, e as usava para “se sentir melhor”. Qual versão das cenas dos encontros é a real, no entanto, nunca vamos saber.

E essa é uma das graças de “How I Met Your Father”!

Charlie, por sua vez, está “tentando voltar à ativa” – e talvez o drama que eu previ no fim do episódio anterior não chegue realmente a dar em nada… quando Val disse que tinha entendido que, mais cedo ou mais tarde, as coisas se ajeitariam para eles e ela e Charlie voltariam a ficar juntos, eu achei que o Charlie podia acabar se apaixonado por outra pessoa e frustrar a convicção de Val, mas Charlie está mesmo interessado apenas em sexo casual… com direito a uma cesta de “agradecimento” enviada no dia seguinte e tudo (você ganha uma noite com o Charlie E uma cesta de agradecimento?! PARECE UM BOM NEGÓCIO!). Não sei se isso vai perdurar, mas é no mínimo irônico ver o Charlie nessa posição, porque sexo casual sempre foi mais algo com a cara da Val.

Por fim, o plot que queremos desesperadamente que chegue ao fim: Jesse e Meredith. Além de ser revoltante o que a Meredith está fazendo com o Jesse e a maneira como o Jesse está tão cego e bobo por ela que se coloca em uma situação patética, as situações não rendem o talvez esperado efeito cômico, e causa mais desconforto do que qualquer outra coisa… e sinto que o personagem de Jesse vai se afundar demais se não sair desse plot de uma vez. Em paralelo, temos o Sid ali, presente, sendo O AMIGO MAIS FOFO DO MUNDO, verdadeiramente incomodado com a situação na qual Jesse está, eventualmente escolhendo falar a respeito disso, mesmo que tenha tentado não fazê-lo porque Jesse estava feliz. Sid estava totalmente certo, e Jesse não estava preparado para ouvir o que ele tinha a dizer.

Nem me importo tanto com o Jesse… mas o Sid não merece sofrer.

Queria abraçar o Sid e dizer que estava tudo bem. Que ele é incrível e que fez o que pôde!

 

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