Young Sheldon 2x09 – Family Dynamics and a Red Fiero



“I’m having an emotional crisis, Meemaw!”
SHELDON FICA EMOCIONAL – Sheldon Cooper é comumente tido como um garoto com dificuldades para entender sentimentos, mas ele nunca foi incapaz deles. Não é a primeira vez, nem nessa temporada, inclusive, que vemos o pequeno Sheldon, brilhantemente interpretado por Iain Armitage, ter um momento sentimental, e é novamente o caso, quando as brigas dos pais interferem mais nele do que ele pensa que interfeririam em um primeiro momento. Sheldon precisou escolher uma disciplina eletiva, e como todas as outras alternativas eram totalmente repugnantes e/ou perigosas para ele, ele acaba escolhendo PSICOLOGIA, embora tampouco seja uma área que muito o interesse. Então, prestes a serem liberados para o feriado de THANKSGIVING, os alunos ganham um trabalho: observar o comportamento familiar e, a partir dele, escrever uma hipótese e uma predição.
“So you’re giving us homework for Thanksgiving? Oh, boy!”
Então, Sheldon acaba ouvindo uma discussão dos pais – George acabou de receber uma interessante proposta de emprego, mas, para aceitá-la, eles precisariam se mudar para Oklahoma, a 400 milhas de distância… e seria uma mudança importante. Mary é totalmente contra, mas todos sabemos como ela é CABEÇA-DURA, e eu devo dizer que detesto a maioria das suas atitudes… ela é desrespeitosa, mandona e intolerante, e nem ao menos deixa George pensar sobre isso, explicar seus motivos, nada. Ela é contra e pronto, e não aceita nem conversar a respeito disso. George, por sua vez, tenta conversar com os filhos para perceber se eles teriam algum problema em se mudar do Texas, e nenhum deles parece se incomodar muito com isso. Enquanto isso, Sheldon observa todos os acontecimentos e reações e grava as suas observações – também se recusa a responder.
Ele deve ser um observador neutro, pelo bem da ciência.
Com George conversando com os filhos, Mary conversa com Meemaw para convencê-la a falar sobre como ficaria “devastada” em ter que se separar de seus netos, e então o jantar de Ação de Graças é um verdadeiro DESASTRE, com direito a muitas indiretas diretíssimas. Começa por Mary, passa por Meemaw, que parece bem falsa, eu devo dizer, e acaba com o George rebatendo até bem educadamente, jogando o mesmo jogo que elas – falando nos agradecimentos como se não tivesse nenhuma relação com o que está acontecendo. Então, Mary fica brava e pergunta se “ele quer mesmo fazer isso agora”, e eu DETESTO como ela faz isso, como se não tivesse sido ela mesma que começou a palhaçada! Não me oponho ao fato de Mary discordar da mudança, me oponho ao fato da opressão e de como ela decide por ele, sem demonstrar NEM UM PINGO DE RESPEITO.
E depois tem a cara de pau de ir chorar… AFF.
O trabalho do Sheldon é perspicaz e preciso (quando o pai aparece com o Fiero Vermelho, por exemplo), e George acaba indo para Oklahoma ao menos para fazer a entrevista de emprego e avaliar a proposta, enquanto Sheldon retorna para a escola para apresentar o que escreveu, e é um dos melhores momentos do personagem. Enquanto lê o texto (“And then I went to my Meemaw’s and slept on my underwear”), seu queixinho treme (a atuação!), e ele acaba saindo da sala chorando e correndo, tadinho… quem vai buscá-lo é a avó, que conversa com ele e ele enfim percebe que está reprimindo os seus sentimentos por causa do medo da mudança, e então ele dá uma pequena e divertida surtada no carro! “I’m having an emotional crisis, Meemaw! You can’t fix that with ice cream!” No fim, George tem uma proposta EXCELENTE em mãos, mas não aceita…
Pela família.
Foi uma atitude bonita dele!

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