LIKE, La Leyenda (2018) – A amizade de Pablo e Manuela



Uma demonstração de AMOR!
Se você vem acompanhando meus textos de “LIKE, La Leyenda” até aqui você já sabe: PABLO É O MEU PERSONAGEM FAVORITO. É claro que o fato de ele ser gay já me impulsiona nessa direção, mas adoro a atuação de Bernardo Flores, e acho que a novela está fazendo um belo e doloroso trabalho com a história. Eu torço muito para que Pablo seja feliz, eu queria que ele e Sebastián pudessem estar namorando e bem, mas Pablo ainda tem problemas para assumir a sua homossexualidade devido à família preconceituosa que tem, e essa é a realidade de muitas pessoas que, como ele, ainda não se assumiram gays. Mas o que mais me emociona, por ora, é que Pablo está conquistando amizades verdadeiras conforme as pessoas descobrem que ele é gay, e acho que a melhor de todas foi a de Manuela, com esse carinho recíproco de um pelo outro.
Foi muito triste quando Manuela conheceu a família de Pablo – foi triste para ela, foi triste para ele, e foi triste para mim, enquanto assistia às cenas. Porque agora eu entendo todo o sofrimento de Pablo, com essa família conservadora que jamais aceitaria que ele fosse gay. Mas Manuela é uma pessoa revolucionária e determinada, e ela nunca abaixa a cabeça. Por isso, adoro como ela se impõe, como ela se diz “bissexual” para os pais de Pablo sem qualquer problema, e como diz algumas verdades orgulhosamente contra pessoas preconceituosas. Depois dessa cena, embora eu ache que Manuela já soubesse disso, Pablo confessa para ela que é GAY, e essa é uma das minhas cenas favoritas do personagem… PORQUE AQUILO REPRESENTA MUITO! Não me lembro de Pablo jamais ter dito isso abertamente, e quando ele coloca isso em voz alta, diz com a própria voz.
É UM SENTIMENTO TÃO BOM!
Lembro-me claramente da primeira vez em que enunciei as palavras: “Sou gay”. É uma sensação boa, quase como se até aquele momento não estivéssemos sendo sinceros conosco mesmos, e isso torna tudo muito mais real. Pablo o faz, corajosamente, e isso começa a mudá-lo, felizmente. A maneira como Manuela o abraça, feliz, depois disso? PERFEITA! *-* É com Manuela, que o entende melhor que ninguém, que Pablo conversa e se abre, fala sobre o medo do que as pessoas vão falar, de como vão olhar para ele, de como teme que vão colocar um “rótulo” nele e pronto… e não é isso o que ele quer. E, infelizmente, o que mais nos dá força nesse tipo de situação é a presença da FAMÍLIA, e Pablo sabe que não pode contar com isso, embora já tenha ficado bem claro que ele poderá contar com os seus amigos. Dentre eles, Manuela.
E em resposta, Pablo também é UM AMIGO FOFÍSSIMO para a Manuela quando ela desaba – depois da morte dos pais no ano anterior, Manuela só tem um computador para se lembrar deles, computador pelo qual ela já se arriscou para recuperar, e que agora está em risco graças à ditadura de Humberto no L.I.K.E. Quando ela descobre que o computador está estragado e que ela perdeu tudo, ela surta, e é uma cena TÃO FORTE e de partir o coração! Ela chora, desesperada, jogando coisas pelo quarto, e a atuação arrebentou, mostrando toda a dor e o sofrimento reais. E quem está ali para abraçá-la é o Pablo. Determinada, Manuela vai atrás de Humberto e jura fazer o maior estrago se ele não der um jeito de recuperar os arquivos de seu computador – promete fazer homens se vestirem de mulheres e vice-versa, greve de fome, ir à casa de todos no conselho…
O que for preciso para que percebam como ele é um diretor inepto.
E eu achei que ela podia mesmo conquistar as coisas de volta desse modo, porque ele ficou preocupado, mas já não havia mais maneira. Então, eu sofri com Manuela por sentir-se culpada, por lamentar não ter salvado os arquivos em outro lugar, enquanto cava um buraco sozinha para enterrar simbolicamente o computador – embora queira fazer isso sozinha, os amigos estão ao seu redor. E então, eles se mostram OS MELHORES AMIGOS DO MUNDO! E eu gosto muito de quando “Like” assume essa expressão de valorização à amizade, porque isso nos comove. Vendo o sofrimento de Manuela, Romina coloca ela para “meditar” e pensar nos pais, nas coisas que a fazem lembrar deles – e enquanto Romina a faz falar, de olhos fechados, ela vai tomando notas, e então já sabemos que virá cena super emocionante pela frente. E eu já estava quase chorando.
Liderados por Romina, o pessoal se reúne para juntar todas as coisas que fazem com que Manuela se lembre dos pais – não é mais o computador, mas é alguma coisa. E TUDO FOI TÃO LINDO! Manuela chorou de pura emoção, agradeceu a Romina, que organizou tudo, e ainda teve uma participação do seu avô, que entra trazendo “o perfume de sua mãe”, a acolhendo em um abraço, o que foi um toque final lindíssimo. Eu adoro como isso gera sentimentos bons, e como “Like” pode nos EMOCIONAR dessa maneira! Também achei FOFÍSSIMO como, ao fim de tudo isso, Manuela, ainda com lágrimas nos olhos e um inesperado sorriso no rosto, reuniu todos os envolvidos para tirar uma foto deles, para guardar com ela – QUE AMOR! “Tirar uma foto” tem tudo a ver com ela, e ela quer guardar aquele momento especial que tem a ver com os pais, mas não apenas…
Também tem a ver com os amigos.
Ela descobriu que mais pessoas a amam do que ela imaginava!
<3

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