As Aventuras de Poliana (2018) – A festa de 50 ANOS da Escola Ruth Goulart: Parte 2

“Meu desejo é minha família se unir novamente”

Poliana não podia estar MAIS ANIMADA para a grande festa de 50 anos da Escola Ruth Goulart, e ela mesma deu um jeito de se vestir à caráter, usando roupas da mãe e adotando um estilo hippie que condiz com os anos 1960, tema da festa, mas a Tia Luísa quase que não a deixou ir. A garota estava toda empolgada, e Luísa simplesmente disse que “elas não iriam”. Triste, mas conformada, Poliana aceita a proibição, até que Luísa eventualmente volte atrás vendo as fotos dela e da irmã na época da escola… ela manda que Antônio leve Poliana até a escola e diz que “vai resolver umas coisas antes”, mas vai depois… e eu já comecei a ficar emocionado. Tia Luísa finalmente estava determinada a contar para a Poli que o Durval era o seu tio… se não fossem todos os problemas no meio do caminho, que servem para AUMENTAR a carga dramática do momento.

Gostei muito da festa, do tema, dos figurinos… e Poliana e João dançando juntos são MUITO FOFOS! Quando eles saem juntos para o esconderijo dele e ficam olhando o céu, eles veem uma estrela cadente para o qual cada um faz um pedido. O de João é: “Meu desejo é um dia poder estudar em uma escola igual a essa”. O de Poliana é: “Meu desejo é minha família se unir novamente”, e ela não tinha noção de como isso estava prestes a acontecer, embora não necessariamente da maneira como ela esperava. Tudo acontece por causa das CÁPSULAS DO TEMPO, enterradas ao longo dos anos (embora eu não entenda como pode ter a cápsula da Turma de 1968, da Dona Branca, a primeira turma, e a da turma da Luísa, de 1998, e só ter algumas cápsulas em cima da mesa. Será que elas só são enterradas a cada 10 anos? Pensando bem, acho que agora eu entendi!).

A ABERTURA DAS CÁPSULAS

Um representante de cada uma das cinco turmas sobe ao palco para buscar sua cápsula e, então, abrir com a sua turma, e Marcelo não encontra a de 1998, porque é claro que a Débora sabotou a “brincadeira” e tirou a cápsula deles porque não queria que Marcelo e Luísa lessem suas cartas… felizmente, Gleice aparece com a cápsula que o Lindomar acabou de encontrar na sala dos professores, e então todo o plano da Débora vai por água abaixo. E eu ME DIVERTI muito na leitura das cartas. A Cláudia é um máximo, sempre me fazendo rir, e quando ela lê sua carta sobre como quer “estar casada e com uma carreira bem-sucedida”, ela comenta: “Isso que eu chamo de ironia do destino! Que bom que a Cláudia de 20 anos atrás não está aqui, ela estaria desapontada”. Depois, a Débora lê a dela e seu desejo de ser bailarina do Bolshoi e Cláudia comenta: “Pelo menos não fui só eu que não consegui o que eu queria. Bem-vinda ao clube, Débora!”

PERFEITO! <3

Quando Luísa chega, atrasada por causa de todos os inconvenientes até então, ela quer imediatamente ir falar com o Durval, e já devia ter ido… mas ela é interrompida pela turma que está lendo as cartas e quer que ela participe também. Não fosse por esse pequeno atraso, tudo teria dado certo. Enquanto isso, Poliana lê a carta de sua mãe (“Minha mãe conseguiu realizar o sonho dela antes de partir”). A leitura das cartas da Turma de 1998 é um CLIMÃO que só. A de Luísa fala sobre como ela queria ser feliz “ao lado do grande amor de sua vida, o Marcelo”. A do Marcelo, por sua vez, diz que ele “queria ter muitos filhos com a Luísa”. Nenhum dos dois citam o nome do outro, mas temos Afonso para ler a de Luísa e Cláudia para ler a de Marcelo, então tudo está à vista. Eu ADOREI ver a expressão de Débora, devo dizer isso! E o desconforto se deve, principalmente, ao fato de que ELES AINDA SE AMAM.

Destaque também para a carta de Joana e seu sonho! “Ai que lindo, agora é o sonho do meu filho!”

A principal revelação da noite surge quando Ruth Goulart chama ao palco representante das turmas para ler suas cartas, e como não há ninguém da Turma de 1996 (minha teoria de “uma cápsula a cada 10 anos” já era… então só não faz sentido mesmo), ela convida Poliana para subir e ler a carta de “alguém muito importante e que não está mais entre eles”: Alice. Ao ouvir o nome da irmã, Durval interrompe e pergunta: “Espera, desculpa, só um minutinho: por que a Poliana vai ler a carta da Alice?”, e Poliana responde: “Porque ela é a minha mãe”. Então, o PANDEMÔNIO ESTÁ ARMADO, e embora o Durval adore criticar a Luísa e tudo o mais, ele fez muito pior que ele ao chamar atenção para isso na frente da escola inteira, gritando no meio de todos: “Você escondeu a minha sobrinha de mim, Luísa?” Comumente, eu amo o Durval, mas a cena ficou mal feita… ele briga, discute, faz barraco, e nem dá atenção à Poliana!

O que mais nos faz sofrer é que Luísa tinha mesmo ido à festa para dizer a verdade aos dois, mas a verdade vem à tona antes de ela poder fazê-lo – e a única pessoa feliz é a Lorena, o sorriso dela ao saber que a Poliana é sua prima é impagável. Durval está furiosa, Luísa está chorando, e Marcelo acolhe Poliana em um abraço, porque a garota também não está nada bem. Lorena, por sua vez, encontra a irmã e a leva até lá: “Raquel, vem logo! O papai e a tia Luísa estão brigando! A Poliana é nossa prima!” A briga é complicada e interminável, mesmo com a Poliana tentando fazê-los parar, e fazê-los ver “o lado positivo de estarem todos juntos ali”. Mais sábia que qualquer adulto, ela diz que é hora de esquecer o passado e ser feliz como uma família dali para frente, mas Durval e Luísa não querem nem ouvir. Enquanto isso, Poliana e Lorena se abraçam, protegendo uma à outra, e é lindo.

Durval e Luísa são dois imaturos e igualmente errados. Têm uma discussão terrível na frente das crianças, pouco se importando com elas, porque ninguém nem se quer se preocupou em saber como a Poliana estava nessa confusão toda, e foi horrível. Assim, ela pede desculpas, diz que a culpa é toda dela e foge… chorando e sofrendo, ela vai procurar o João, que não sabe bem o que dizer e o que fazer, mas ele faz o seu melhor, falando com ela e o abraçando. Ele é um fofo quando todo mundo começa a procurar por ela e ela lamenta o pedido que fez à estrela (“Eu pedi pra estrela cadente reunir minha família, mas não era desse jeito, com briga e gritaria”), porque a garota está disposta a não voltar mais para casa, porque “só traz problema e confusão para a Tia Luísa”, mas João não poderia ter dito melhor: “Deixa de ser abestada, Poliana!”

Todo sábio, ele explica para Poliana que a estão procurando porque se importam com ela, e a convence a voltar, oferecendo-lhe a mão e, então, a levando até o Marcelo. Mesmo assim, Poliana resolve arrumar as malas e ir embora, e Luísa, chorando na porta do quarto, pede que ela pare com isso, sem muito sucesso, pelo menos até que ela diga: “Escuta aqui, Poliana! A gente é uma família agora. E uma família fica sempre junta, esqueceu?” Pronto, MEU CORAÇÃO SE DESPEDAÇOU. Poliana volta e abraça a tia, enquanto as duas choram juntas em uma das cenas mais emocionantes da novela até aqui… o amor que se desenvolveu entre essas duas, mesmo com todas as suas diferenças, é SINCERO, e por isso temos cenas emocionantes como essa! Agora, resta às primas se unirem para juntar novamente os dois lados da família: Luísa e Durval!

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