Humans 3x07 – Episode 7



THE SYNTH WHO SLEEPS!
A guerra entre sintéticos e humanos se intensifica, e o tal da OPERAÇÃO BASSWOOD ganha forma e percebemos o quão perversa ela é, mesmo depois de toda essa fachada de “Comissão Dryden”, uma mentirada toda apenas para fazer parecer que o governo está tentando fazer alguma coisa. Eles não estão! Não estão preocupados com a segurança dos Synths de Olhos Verdes, não querem que nada mude de fato, e não estão nem um pouco mais perto de acreditarem que “humanos e sintéticos são iguais”. Porque nem Laura Hawkins, a sua “maior defensora”, está. Infelizmente, isso foi algo bem sucedido na casa dos Hawkins apenas com Sophie, que é um exemplo de ser humano, mas não foi replicado para todas as mentes, como será replicado para o mundo todo? A guerra se inicia, e eu sinceramente não vejo nenhum fim possível.
Nenhum aceitável, ao menos!
O episódio leva Anatole de volta para a base dos sintéticos, tentando ainda fingir-se de amigo de Max, mas a sua traição já foi descoberta, pois Agnes escapou e era ele quem tinha a chave de sua cela. Ele manipula tudo, fala de “autoproteção”, cita tudo o que Max faz de errado, e então coloca os synths contra ele ao falar sobre “o humano que ele mantinha escondido ali”. Agora, ele toma a liderança para si! Talvez pela primeira vez na temporada, eu gostei de Max. Porque ele faz de tudo para provar que o DAY ZERO não era um plano maior de David Elster, como Anatole quer acreditar que era… mostra suas memórias e prova que não acordou no Dia Zero, com os demais, que foi um protótipo consciente criado para proteger Leo, seu filho, e o Dia Zero foi apenas um acidente, um efeito colateral de salvar Leo. Nunca esteve nos planos de Elster.
Mas Anatole é como qualquer fanático religioso…
não adianta tentar ser racional com ele!
Uma das coisas que mais me surpreende nessa temporada é o desenvolvimento de Stanley. De volta aos seus originais Olhos Verdes, percebemos o quanto ele é inteligente, o quanto não é apenas uma marionete, como vários dos demais. Quando Anatole fala mal dos humanos e sobre como eles só pensam em preservar a espécie, Stanley pergunta qual é o plano de Anatole depois de instituir a “Nova Ordem”, e ele diz que pensarão no caso de reprodução e como dar consciência a outros synths… ou seja, “a preservação da espécie”. Stanley é astuto ao perceber que o plano de Anatole é exatamente o mesmo daquele pelo qual está julgando os humanos! Eu acho que Stanley AINDA TEM FUTURO! Vide a cena dele perguntando a Sam como era “ser” um humano, estar entre eles e ser tratado como um deles… e ele gostava muito, podia até esquecer-se de quem era.
As coisas ficam muito mais sérias quando Leo chega à base dos synths, atrás de Max, e é recebido por Anatole, que parece muito animado em descobrir que ele é Leo Elster, filho de seu criador. E quando Anatole pergunta sobre David, Leo não tem coisas muito boas a dizer, e ACABA com as ilusões de Anatole lindamente:

“You want to know about my father? […] He was a genius. One of the greatest in history. And that's about the only good thing I can say about him. As a man, he was broken. He was incomplete. The only way he could love my mother, or me, was through his machines. He didn't have a vision of the future. All of this has happened because the only way he could solve his problems was with technology”
“All sons make tyrants out of their fathers”
“It's better than making a god out of a man. And when he finally understood how far he'd gone, he killed himself and he left me and the prototypes to fend for ourselves. He regretted all of it. Everything. Even me. Does that sound like a god to you?”

Agora Leo consegue fazer o que Max não pôde: DESTRUIR A IMAGEM DE DAVID ELSTER. Mas isso também faz com que Anatole se volte totalmente contra ele, e diz absurdos como que o único erro de David foi não tê-lo deixado morrer, e então começa a bater em Leo… um soco atrás do outro, sangue escorrendo, e tudo o que eu pensava era: quem ele pensa que é? Felizmente, Stanley faz o que precisa ser feito ao ouvir toda a conversa: traz o Max para resolver a situação, E QUE LUTA INTENSA! Anatole até tenta matar Max, mas ele é muito mais forte, e consegue deter sua mão, ainda que esteja pressionando o seu pescoço com toda a força que tem. Então, não há mais nada que possa ser feito além disso: MATAR ANATOLE! E eu tive que celebrar essa morte… FELIZMENTE ACABOU ESSA LIDERANÇA TOSCA DE ANATOLE! Palmas a Stanley e a Max.
Mas os humanos agora estão com um bom plano contra os synths, e talvez não haja tempo para evitá-lo. Laura foi retirada da Comissão Dryden, e está afastada da família, porque ela mesma sabe que é uma grande farsa, e que apenas Sophie entendeu realmente a noção de que HUMANOS E SYNTHS SÃO IGUAIS, a ponto de não poder diferenciá-los. Ela está inconformada com a maneira como a mãe tratou Sam, porque em sua mente não faz sentido. Porque na verdade, não faz sentido MESMO! “It's just, I wish she could feel how Sam feels. She wouldn't like it if we kicked her out of the family. And family's family”. Sério, alguém poderia ter ditto de forma MAIS SÁBIA?! Sophie em toda a sua inteligência e humanidade em uma garotinha de 8 anos!
Quando Mattie incentiva Laura a seguir lutando, no entanto, porque “é isso que sua mãe faria”, ela vai até Neil para descobrir mais sobre BASSWOOD, e descobre que o plano é matar os synths. Gosto de como ela expõe que ISSO É UMA VINGANÇA, e não adianta ele tentar se convencer de que “é uma solução lógica para um problema de segurança pública”, e quando ela descobre o que eles vão fazer, parece tarde demais para impedir. É um plano perverso, doentio, que planeja ANIQUILAR OS SYNTHS e fazer com que tudo pareça um mero acidente, e então os humanos nem precisaram se responsabilizar por isso. E o problema é que, ainda que Laura finalmente saiba sobre isso, agora, O PLANO JÁ ESTÁ EM PRÁTICA, e a fase 1, de desligar a energia dos synths, já está acontecendo nesse exato momento… o genocídio já começou, e como pode Laura detê-lo?

“It couldn't be military. Nothing the media could get hold of. Something that would lessen government responsibility in the eyes of the world. It had to be a ground level assault, something chaotic that couldn't be traced back to us. Phase one... cut the power to all Synth communities, preventing them from charging and running down their batteries. Phase two, restore the power, guaranteeing as many Synths as possible will be recharging simultaneously. Then an electrical power surge on a national scale to overload their chargers. This will kill some and render the rest vulnerable to attack. If they can't charge, they can't fight. Then phase three, We Are People. Humanity Forward. All day extreme anti-Synth groups have been briefed in confidence. They have the go-ahead to tear the stragglers to pieces. The mobs will take the brunt of the blame. The government will say how unfortunate it all was, but I believe the official line will be ‘The British people have the right to defend their communities’. In the end, we rid ourselves of the anomalous, green-eyed Synths... and wash our hands of the whole business”

PERVERSO!
Espero que a solução seja Niska e as respostas a que ela ENFIM está chegando. Há muito se fala sobre “o SYNTH QUE DORME”, sendo que os synths não precisam dormir, e Niska está em busca dele em algum lugar distante, porque, supostamente, “ele tem as respostas de que ela precisa”. Não sabemos o quanto Niska está se colocando em risco, não sabemos se o aviso era para ela “não ter medo” ou se era pra ela “ter medo e não ir” a Hilltop, mas ela vai… ela vai porque precisa saber a verdade. Eu estava crente de que ela não deveria ter ido, e que ela corria riscos ao fazê-lo, e talvez realmente corra, mas eu respirei com certo alívio quando vi quem a esperava no fim da jornada. Quando ela cai, fraca e quase sem bateria, uma pessoa se aproxima, um SYNTH DE OLHOS VIOLETA. Um rosto que já conhecemos, que já amamos e em quem confiamos: ODI.
“Odi?”
“Not exatcly”

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