Black Box 1x03 – Who Are You


Ok, só eu que detesto o Will?
Eu acho que os episódios só melhoraram, e pouco a pouco eu estou me apaixonando por Black Box de um jeito que não estava nos meus planos – porque o meu medo de que a série pode ser cancelada (a audiência continua caindo) é grande. Mas eu estou adorando o desenvolvimento que estão dando para toda a história de Catherine, e sua maneira de ver o mundo, além da bonita relação que ela apresenta com a filha (que acha que é sua sobrinha), e os casos médicos semanais que são sempre muito intrigantes. Os dois casos que tratamos nesse episódio me deixaram bastante interessado.
O primeiro foi de Gabriella Mozza, uma mulher de 50 anos que parece não aceitar a sua idade, achando que ainda está em seus 30 (39 para sermos mais específicos), e que desenvolve um problema de ficar alheia à qualquer percepção de seu lado esquerdo – desse modo, ela não consegue mais ver, escutar ou perceber o que fica à sua esquerda, é bastante curioso porque isso se reflete em sua própria caracterização, além daquela genial cena dos desenhos que foi um dos pontos altos do episódio. Inteligente mesmo foi a história do relógio, enquanto seu cérebro lhe diz que devíamos ter 12 números ali, então ela os coloca precariamente.
Tuberculose no fim.
E depois a Síndrome de Capgras, que é um caso interessantíssimo que rompe no cérebro da pessoa a conexão entre imagem e emoção – portanto, ao ver alguém querido, a pessoa acha que se trata de um impostor, um sósia, pois não consegue se conectar emocionalmente com aquela “nova” pessoa, e pensa que não trata-se da mesma. Misturar isso com um caso de LBD com a história de Anna e Claire foi muito bacana! As duas já não transavam mais, e como Anna não acredita que seja Claire, se sente culpada por estar tendo “sexo casual com uma estranha”. O mais interessante é ver a voz dissociada da imagem, e como então não parece ter perda alguma.
Situação complicadíssima!
Na vida pessoal de Catherine, tivemos a ótima trama de Reagan permitir que Kate voltasse a ver a filha para que ela pudesse fazer um documentário, e deve ser bastante difícil para Catherine ter que assegurar à filha que Reagan é a sua mãe e que a ama profundamente, mesmo quando a própria Esme parece não sentir isso. O final com o vídeo foi bem confuso, mas ainda assim muito bom! E o Dr. Bickman continua nos irritando! Ele é bonito e tal, e ele fez uma boa coisa com Mona, e não é um psicopata, pelo visto, mas aquela história de expulsar o médico da sala e de depois fazer um parto sem nenhum tipo de preparo foi ridículo. “Oh c’mon, it’s just a child’s birth, it’s not a brain surgery”. Eu juro que queria socar a cara de alguém.
Mas bem que poderia ser o Will também, porque esse personagem me irrita continuamente e a cada vez mais! Desde o primeiro episódio que eu não gostei dele realmente, mas depois as coisas foram ficando mais complicadas, ele foi ficando cada vez mais ridículo, e essa história toda com Delilah foi o cúmulo! Que tipo de ação absurda ele toma apenas como uma espécie de “vingança”, para poder jogar isso na cara dela! Ele realmente ama ela? Porque sim, ela realmente o traiu e foi mais de uma vez, mas foram circunstâncias e motivos diferentes. Não justificando o que ela fez, mas as ações dele foram revoltantes! “You can’t handle it” “You can’t handle me” – A MAIS PURA VERDADE!
Agora um último comentário: ESTOU AMANDO A LINA! Gente, é sério, por favor dêem mais cenas para essa mulher! Nos últimos dois episódios, eu amei as pequenas participações dela, e acho que ela merece mais tempo em cena! Os casos semanais continuam fantásticos e já me deixam curioso para as próximas coisas que teremos pela frente, a relação com Esme é ótima, e acho que teremos muita coisa interessante para acompanharmos com essas duas, e Will? Pode sair da série porque eu não vou sentir nenhuma falta dele… vá com Delilah, afinal parece que as coisas foram muito boas. E você, babaca, se orgulha muito do que fez! Bem, aguardamos.

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