Arrow 2x22 – Streets of Fire

Vem aí um Season Finale épico!

Achei esse episódio muito parecido já com um Season Finale, com exceção do final, porque por mais sem final que eu ainda ache que essa temporada pode acabar, não será ainda desse jeito. Mas o estilo do episódio passado preparou para tudo isso, e foi um episódio de ação ininterrupta. O exército de Slade está atacando a cidade de todos os modos imagináveis, e todo mundo corre perigo, e parece muito pior do que o empreendimento no fim da primeira temporada – tivemos explosões, correria, e tudo no melhor estilo HQ que se pode imaginar, com a primeira parte do Season Finale completamente voltado para a ação.

Não que o restante tenha ficado esquecido, mas é que as coisas estão acontecendo depressa demais, e parece que todas as bases possíveis estão se desfazendo, e o mundo se desmorona. Não temos tempo para parar, pensar, refletir – Thea está fugindo e dá de cara com o pai, Sarah retorna e tem belíssimas cenas com a irmã, e Oliver ouve algumas coisas importantes de Felicity. Então sim, os personagens estavam lá, e seus lados humanos foram bem explorados de maneira convincente e emocionante, mas tudo em meio à correria incessante que marcou esse episódio, e que é do que certamente continuaremos nos lembrando por muito tempo.

Só eu que não vejo mais sentido na Ilha?

Felicity, nossa paixão – a melhor personagem, sempre ganhando destaque e maravilhosas cenas! Ela atropelando Isabel para salvar o Diggle já tinha valido o episódio inteiro, mas depois a nossa bitch with wi-fi ainda teve outras ótimas cenas. “You’re not alone. And I believe you” – é inegável o quanto Felicity ama o Oliver, e não digo isso apenas da maneira sexual, e quanto o Oliver retribui esse amor, e acho essa relação dos dois realmente bonita e admirável! Ela conseguiu falar todas as coisas certas da melhor maneira possível, dando forças para o Oliver, mas sendo bastante incisiva. Sua determinação é admirável, tudo fruto do choque de ver um de seus amigos ser morto brutalmente pelos capangas não-pensantes de Slade.

“If you guys don’t come back alive, I’m gonna be really pissed”

Slade é o melhor vilão que Arrow já viu, e não dá para negar isso. Tendo prometido tirar de Oliver tudo o quanto ele amasse (por favor Oliver, ame menos a Felicity), sua última empreitada é destruir a cidade. Completamente ameaçador, escolheram a maneira perfeita para finalizar esse ano – e Sebastian Blood se deu conta, um pouco tarde demais, que não podia confiar nele, e que nem a cidade que ele lhe havia prometido ele ia poder ter no fim das contas. Tentou ajudar o Oliver no final, fornecendo a cura (que por sinal está sendo testado em Roy!) para o mirakuru, mas querendo fazer umas chantagenzinhas bem medíocres para manter a prefeitura.

Ah, por favor, mereceu morrer!

Falando em morrer, lembram-se do Malcolm Merlyn? Bem, já sabíamos que ele não tinha morrido, já o vimos conversando com Moira ainda nessa temporada, mas é muito bom vê-lo novamente. E agora contracenando com Thea em cenas realmente muito fortes de “pai e filha”. Não com uma bonita relação de pai e filha, mas incessantes cobranças e afirmações de que eles não são nada um do outro. Foi comovente pela intensidade do momento e das palavras. Thea cada vez mais transtornada! “Who are you?” “I’m her father” Com tudo o que vem acontecendo na vida de Thea nos últimos tempos, seria realmente surpreendente se ela realmente fez o que o roteiro sugeriu no fim desse episódio?

Como a Sarah retornou, ainda bastante transtornada com todas suas crenças de que é uma péssima pessoa por ter pensado seriamente em assassinar Roy, e por tudo o que passou na Ilha, ela pôde contracenar abertamente com Laurel, e as cenas ficaram emocionantes. Essas irmãs nunca me convenceram realmente como seres que amam uma a outra, mas… as cenas foram ótimas! As lágrimas de Sarah, a verdade toda, o seu nome… “It means the Canary”. E aos poucos ela vai construindo e aceitando sua nova identidade como uma heroína, arriscando-se no meio do fogo para salvar uma garota.

“Who was that?”

“That was the Canary”

Tivemos uma maravilhosa trilha sonora de puro suspense crescente, incentivando a apreensão, nos encaminhando para o Season Finale da semana que vem, cheios de nervosismo. Um episódio repleto de caos, foi essencial para nos dar um primeiro impacto do exército de Slade, o plano de Amanda de explodir toda a cidade (com a morte de 576 mil inocentes para matar o exército), e a chegada e aplicação da cura do mirakuru… agora é ver isso funcionando no último episódio da temporada, ou não. Ver a Canário, o Arqueiro, o Arqueiro Vermelho (acredito que Roy acorda agora) e quem mais chegar contra o exército? Será uma batalha épica! Já estou ficando triste porque está acabando…

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