D. P. A.: Detetives do Prédio Azul, o Filme (2017)


“Seremos sempre Detetives do Prédio Azul!”
Detetives do Prédio Azul é uma série do Canal Gloob que estreou em 2012 e, atualmente, está em sua oitava temporada, com nona temporada confirmada ainda para esse ano – a verdade é que eu nunca assisti à série. Por isso, eu não pensava em ir ao cinema conferir o filme… quer dizer, até ir ver Meu Malvado Favorito 3, conferir o trailer de “D. P. A.” e achar super fofo… então eu precisava ver. E eu vou dizer: ME DIVERTI MUITO! Achei que os cenários coloridos eram muito bonitos (e figurinos também, as capas dos Detetives eram lindas!), a trilha sonora era empolgante, e eu gostei muito do elenco – o elenco infantil, carismático, e bons nomes da comédia como os vilões e/ou suspeitos principais… mas me encantou ver Letícia Pedro, Caio Manhente e Cauê Campos, os Detetives do Prédio Azul originais, voltarem para reprisar os seus papéis, porque é emocionante!
Isso que eu nem vi a série!
A história começa em uma misteriosa festa oferecida pela síndica do Prédio Azul, a Dona Leocádia, que recebe um grande número de bruxos e bruxas com os poderes mais bizarros, que envolvem o tempo, livros e pintura, por exemplo. E que sabem dançar Gangnam Style! Ah, e um ponche de groselha envenenado! As consequências da festa envolvem o Pippo transformado em tomate (o que dura pouco), algumas dores de barriga e, depois de um apagão, as esquisitices realmente acontecem: Dona Leocádia, subitamente, é a mulher mais simpática e querida do prédio, e o quadro da Vó Berta desapareceu! Assim, Pippo, Sol e Bento recebem a missão que guiará todo o filme: DESCOBRIR QUEM ROUBOU O QUADRO E O QUE ACONTECEU COM LEOCÁDIA! E eles têm um prazo curtíssimo para fazer isso, porque rachaduras surgem em todo o Prédio Azul, e ele está ameaçado de demolição!
Com esse mistério nas mãos, as crianças convocam Severino para carregá-los pela cidade do Rio de Janeiro em busca do culpado, que deve ser um dos quatro bruxos que saíram para ir ao banheiro pouco antes do apagão! Jaime Quadros é o primeiro, inocente, que teve o seu pincel mágico roubado, seu amuleto de proteção. A segunda, Bibi Capa Preta, também inocente, teve um livro importantíssimo roubado. Enquanto o filme dá uma série de dicas, como uma escama, uma asa, e um futum terrível, começamos a desconfiar de pessoas, como o homem misterioso fantasiado de faxineiro ou leitor. A terceira bruxa é Mari P. E o último, Temporão. Todos eles são transformados em animais (um sapo, uma coruja, uma tartaruga e um bode) por Pietro Putrefatos, o Homem Bagre, mas ele tem alguém lhe mandando que faça essas coisas. No último bruxo, Sol e Bento são pegos como prisioneiros.
Então Pippo precisa de ajuda para salvar os amigos e resolver o mistério!
Foi, para mim, a parte mais legal do filme! Porque com uma foto dos Detetives do Prédio Azul originais, que são um exemplo para eles, Pippo consegue trazê-los de volta. Capim do meio de um jogo de futebol. Tom de um experimento dele na Índia. E Mila da escola de magia. “Como nos velhos tempos!” Eu achei impressionante como, mesmo sem nunca ter visto a série original, eu achei interessante ver o primeiro elenco se reunindo ao elenco atual. Mais altos, mais velhos, mas ainda os Detetives. Tom olhando para Pippo, o novo Detetive da Capa Verde, me emocionou. Mas então eles precisam AGIR. Perseguir Pietro até um submarino para salvar os amigos (ótima sequência!), enquanto Dona Leocádia, trazida de volta ao seu mau-humor habitual, luta contra a verdadeira vilã do filme: Mari P., por causa de um acidente do passado, na escola de magia, que é motivo de muito rancor até hoje!
Tem até uma luta meio Harry Potter!
A energia do filme é DELICIOSA. E eu gostei de como o caso foi todo resolvido enfim. As coisas fizeram sentido, detalhes se encaixaram de boa forma, e mesmo que já tivéssemos entendido, o roteiro explica tudo detalhadamente, no melhor estilo Scooby-Doo, com Tom valorizando os novos Detetives do Prédio Azul, que “de novatos não têm nada”. A substituição do garçom, o ponche envenenado, a parada no tempo, os amuletos de proteção roubados, as rachaduras no Prédio Azul feitas com o pincel mágico de Quadros, Vó Berta levada porque era uma testemunha… ficando vulneráveis sem seus amuletos de proteção, Mari P. podia transformar seus “inimigos” em animais, como aconteceu com ela na escola, e a última seria Leocádia, cujo “amuleto de proteção” era o próprio Prédio Azul, prestes a ser demolido graças às rachaduras.
Mas eles resolvem tudo a tempo. O PRÉDIO FICA EM PÉ!
Foi um filme MUITO BONITINHO! Achei que, talvez, eu não me envolvesse tanto porque não conheço a série de fato, mas me diverti e muito. Gostei do mistério, do estilo, e o clima do filme é uma delícia. Te envolve e te faz sorrir. Essa inocência e essa determinação infantis! E como eu sou uma pessoa extremamente EMOTIVA, eu chorei quando Pippo, Sol e Bento juntaram as mãos no que deve ser o “grito de guerra” deles: “Os imbatíveis… os invencíveis… os inseparáveis…” e, mais do que isso, Tom, Mila e Capim também colocam as mãos, e por isso temos SEIS mãos juntas quando eles dizem que “Seremos para sempre Detetives do Prédio Azul”. O encontro, respeito e união de duas gerações de Detetives! Para mim, foi lindo, fiquei pensando em toda a jornada, em como devia ser legal estar de volta para essa participação e tudo o mais… achei incrível! Por fim, temos uma música gostosa, especialmente para a Dona Leocádia.
Que ficou uma fera, como parece de costume!

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