[Cantinho de Luz] TRILOGIA DAS MARIAS


Ah, a famosa “Trilogia das Marias”, que assistimos com um amor tremendo! Baseadas em histórias de Inés Rodena e protagonizadas por Thalía, cada novela da trilogia nos apresentava uma “Maria” diferente, mas todas elas moças humildes que, de alguma maneira, ficavam ricas no decorrer da trama – fossem herdeiras aleatórias, filhas ou por casamento. As telenovelas são, até hoje, vistas com um carinho imenso como algumas das MELHORES novelas que a Televisa já nos apresentou… no Brasil, as reprises ainda continuam, e podemos acompanhar, ocasionalmente, Maria do Bairro no SBT, por exemplo! mas também pudera… quem é que não sofria com os dramas de cada Maria, ou se divertia horrores com a encantadora Maria do Bairro do início da trama, uma feliz garota de 15 anos, que falava tudo o que vinha na cabeça?
María Mercedes, de 1992, é a primeira Maria da Trilogia. Um remake da venezuelana “La Italianita”, e protagonizada por Thalía (como María Mercedes) e Arturo Peniche (como Jorge Luis del Olmo), a novela teve um total de 82 capítulos. Maria é uma moça pobre que precisa sustentar a sua família, vendendo bilhetes de loterias e flores na rua, e até se vestindo de palhaça, o que é uma das imagens mais icônicas de Maria Mercedes. Ela conhece Santiago del Olmo, um homem muito doente que está quase morrendo, mas a propõe casamento para que ela possa ficar com toda a sua fortuna ao invés de Malvina… Maria acaba aceitando, e quando vai morar na sua nova casa, não poderia se apaixonar por ninguém menos que O FILHO DE MALVINA. Naturalmente, mesmo em posse de tanto dinheiro, Maria vai sofrer muito para ser feliz.
Em seguida, temos Marimar, de 1994, a segunda telenovela da Trilogia. Remake da também venezuelana “La Indomable”, ela foi protagonizada por Thalía (como María del Mar) e Eduardo Capetillo (como Sérgio Santibañez), num total de 150 capítulos (de aproximadamente 20 minutos). Aqui, Marimar é uma garota humilde e ingênua que mora à beira do mar com os seus avós, e se apaixona por Sérgio Santibañez, filho do dono da Fazenda onde ela rouba comida ocasionalmente… de certa forma encantado por ela, mas não apaixonado, ele se casa como uma afronta ao pai e à madrasta, e a vida de Marimar se torna um inferno, repleto de humilhações e crueldades… depois de encontrar o pai e herdar sua fortuna, Marimar retorna poderosa como Bella Aldama, disposta a se vingar de todos aqueles que a fizeram sofrer no passado!
Wow.
Por fim, a última novela da Trilogia, temos Maria do Bairro, exibida entre 1995 e 1996, em 185 capítulos de 20 minutos. Também um remake, de “Raquel”, ela foi protagonizada por Thalía (como María la del Barrio) e Fernando Colunga (como Luis Fernando De la Vega). Maria é uma moça muito pobre que mora num barraquinho com a sua madrinha, e ela falece no dia em que a menina completa 15 anos… então, Maria é levada por Fernando De la Vega para morar em sua casa, e ali a sua vida se transforma, também por se apaixonar por Luis Fernando… casada e abandonada, e ainda acusada de adultério, Maria do Bairro dá a luz a Nandinho, mas está em surto com o bebê no meio da rua, e acaba entregando-lhe para uma vendedora de doces no parque: Agripina. Nos anos seguintes, o único motivo pelo qual Maria viverá será para encontrar seu filho perdido.
São novelas REALMENTE ESPETACULARES! Eu tenho um carinho especial por cada uma delas… por Maria Mercedes por ser a primeira, e porque a Thalía estava muito fofa e com tão cara de novinha ainda. Por Marimar, especialmente por causa do momento em que ela se torna Bella Aldama e, de alguma forma, se torna a vilã da própria novela, porque ela é dissimulada, fria e cruel exatamente como vilãs que adoramos… por fim, o meu carinho todo especial por Maria do Bairro, que é a minha favorita, em toda a sua história, com tantos acontecimentos… eu amo aquela novela. Mas a Televisa e a Thalía nos deram um presente para a teledramartugia que nós assistimos, gostamos e guardamos com todo o carinho até hoje! Vamos, a partir de amanhã, começar a relembrar um pouquinho, numa longa série de postagens!

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