The Flash 4x02 – Mixed Signals


“This guy is a living computer virus”
Isso sim é THE FLASH! Quer dizer, nós ainda temos um problema seriíssimo a resolver, que é o fato de eles terem instituído que “a Iris pode TUDO, então confiem nela”, mas no geral, foi um episódio tão bom. Muito melhor do que a estreia da temporada, aqui temos um Barry Allen de volta, “fingindo que nada aconteceu”. E ao fazê-lo, ele está mais leve do que nunca. Quer dizer, tão leve quanto começou a série, lá na primeira temporada. E nós gostamos dessa versão do Barry, que anda quase saltitando, que tem sempre um sorriso no rosto, uma voz aguda, uma piada a fazer… sua cena preparando o café-da-manhã enquanto finge que canta, usando só meia, uma samba-canção e um pijama bem aberto é apaixonante e divertida, e me fez pensar um pouco em Ferris Bueller. Estamos de volta a um Barry divertido, e ele está mais rápido do que nunca.
O problema, aparentemente, é que “ele está fazendo tudo por conta própria”. Em alguns momentos parece fofo, em outros meio ultrajante, e por fim preocupante. Quando Barry está em frente à TV, colocando em dia as séries que perdeu nesses seis meses (“Jon Snow died. Oh, he’s alive!”), Iris fala sobre o casamento, e ele diz que “já planejou e providenciou tudo”. Poderia até ser bonitinho, mas ela não gosta muito de ser passada para trás assim… eventualmente, seguindo um conselho de Caitlin, eles acabam na terapia de casal, e que sequência de cenas ENGRAÇADAS! Eles parecem dois adolescentes lá, e ri demais quando eles falaram das inúmeras mortes que enfrentaram e tudo o mais. Íris estava desesperada por ajuda, Barry estava entediado… e eles voltam, mais tarde no mesmo dia, com uma piadinha infame de Barry:

“We’re back. That was quick! Even for me! […] Inside joke. Between us”

Eu sei que você pensou o mesmo que eu.
E EU RI!
Nesse episódio, temos um vilão bem interessante, que comete o seu primeiro crime em um elevador, comandando-o de cima para baixo loucamente, matando o cara ali dentro. O segundo ataque acontece em um carro na rodovia (o Barry salvou o carro de forma cômica, com a comédia acompanhando o episódio inteiro), e o terceiro na delegacia (o Barry teve uma cena muito boa ali também!), e todos indicam um mesmo vírus: KILG%RE. Mas o vírus não é um mero vírus de computador, ele também é meio orgânico, de meta-humano, o que o torna ainda mais eficiente: “This guy is a living computer virus!” Todo mundo teve uma interação incrível nesse episódio, e eu fiquei tão aliviado. Caitlin e Cisco estavam ótimos, por exemplo, e eu adorei o tom de comédia do episódio… me lembra um pouco lá o início da primeira temporada, antes da série perder sua inocência.
Ah, e “MAYOR QUEEN IS THE GREEN ARROW” na primeira página me intrigou!
Mas não, não estou voltando a “Arrow”.
Um dos poucos momentos sérios do episódio foi mesmo na terapia, quando Iris colocou para fora tudo o que estava sentindo, que não era apenas o fato de ele estar fazendo tudo sem consultá-la, mas o fato de ela não entender como ele pôde abandoná-la por seis meses. Mas esse momento sério logo é seguido por um engraçadíssimo “Amen!” de Caitlin quando Cisco vai pedir desculpas a Gypsy por não sair com ela naquela noite e tudo o mais… e então, para a finalização do episódio, temos um clímax ESPETACULAR, que é tanto desesperador quanto profundamente engraçado, e acho que fazia muito tempo que “The Flash” não conseguia unir tão bem essas duas facetas de seus personagens… episódios como esse me fazem pensar que devemos continuar acreditando na série, podemos nos surpreender ainda.
Quando KILG%RE disse aquele “I smell technology in your suit. What have you got in there?”, nós ficamos desesperados. Porque tecnologia demais, como o Cisco colocou no novo traje do Flash, é preocupante por isso. O Flash se tornou um “action figure gigante” para KILG%RE, que o controlou e incapacitou… algumas coisas novas que foram problemáticas, por exemplo, além dos óculos amarelos, foi a tecnologia que prende o traje ao corpo, e o “flotation mode”, mas tudo gerou cenas DIVERTIDÍSSIMAS. O único problema MESMO foi a Iris (?) tendo a ideia que podia salvá-lo… por que sempre tem que ser ela? Ainda tivemos que ouvir um “i trust you, Iris” e um “Run, Barry, run” vindo dela. Pelo menos o plano deu certo, e tudo acabou bem, mas exatamente como o vilão da temporada queria que acabasse. Novos metas de outro “acidente” estão chegando…
…e prometem movimentar Central City!

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