The 100 3x07 – Thirteen


“Wrong. It’s the spirit of the Commander”
Como as coisas começam a fazer um assustador sentido – no fim do episódio passado, fomos apresentados a uma realidade surpreendente a partir do discurso de Jaha e suas conversas com a Inteligência Artificial de vestido vermelho que ele costuma ver naquele plot todo de Cidade das Luzes: que uma 13ª Estação existia, mas foi destruída, e é lá que se encontra a versão nova do programa de computador que destruiu o mundo. Bem, como queríamos saber mais sobre Polaris desde que o episódio passado terminou, esse episódio nos levou a um flashback que se iniciou 97 anos atrás, justamente no dia da destruição da Terra, e nos fez entender alguns princípios básicos dos grounders e nos fez ver que eles estão muito mais conectados com o pessoal da Skaikru do que imaginavam: nem todos são lá de cima, mas fazem parte de uma mesma organização, de certa maneira. Foi um episódio muito inteligente e muito bem construído, que mesclou os flashbacks com cenas em Polis, tanto de Lexa com Clarke como de Titus contra Murphy, para que as peças do quebra-cabeça se encaixassem de forma precisa.
No início do episódio, em um flashback de 97 anos atrás, vemos a dolorosa destruição do mundo, começando pelos mísseis mandados da China para os Estados Unidos. É com bastante dor que vemos o mundo como o conhecíamos ser desfeito, enquanto o pessoal em Polaris, a 13ª Estação, se despedia de seus familiares em seus últimos segundos de vida – e Becca se sentia culpada por ter criado a IA que destruiria o mundo. Como tudo foi culpa dela, ao invés de ficar consumida pela culpa chorando em um canto, Becca decidiu que ela tinha o dever de consertar as coisas, e é assim que a vemos trabalhando incessantemente em ALIE 2, uma segundo Inteligência Artificial que, supostamente, SALVARIA TODA A HUMANIDADE. “That thing is what will save us”. E é então que vemos toda a destruição da 13ª Estação porque, mesmo depois da destruição, no dia que todas as estações se juntam para formar a Arca, Becca ainda trabalha em sua Inteligência Artificial, e o seu comandante se recusa a deixá-la continuar. Não se juntando à Arca (para defendê-los da IA de Becca), a Estação é destruída no céu.
“No, please. Killing it is killing us”
Formando outra parte do quebra-cabeça, para juntar mais tarde, a tensão entre os 12 Clãs e os Skaikru se acentua, e eles percebem que não tem mais como evitar uma guerra. “‘Blood must not have blood’ has failed”, o que eu concordo e apóio veementemente. Aquela pessoal da Arcadia liderado por Pike MERECE ser atacado. Como a tensão cresce, Octavia e Clarke recebem a chance de retornarem para seu povo, enquanto uma espécie de acordo bastante brutal é estabelecido – enquanto isso, Titus questiona a capacidade de julgamento de Lexa por causa de seus sentimentos por Clarke. “I’m more than capable of separating feelings from duty”. E elas têm uma cena de amor juntas que devia ter sido uma dica do que estava prestes a acontecer. A despedida das duas é bastante dolorosa, porque em uma tentativa de matar Clarke para colocar a culpa em Murphy, Titus acaba atirando em Lexa. E sua morte é iminente. “I don’t want the next commander. I want you”. Não só isso, mas importantíssima, graças ao corte em sua nuca e o símbolo sagrado.
O que nos leva de volta.
Murphy foi o primeiro a realmente se dar conta de toda a verdade. “Polis… Polaris”. Foi um choque para Titus tentar relacionar sua fé aos Skaikru, mas Murphy explicou detalhadamente com os desenhos antigos nas paredes como tudo devia ter acontecido. Como tudo aconteceu. Porque quando a 13ª Estação foi explodida, Becca fugiu em uma cápsula para a Terra, vestida com o uniforme de Comandante e injetada com ALIE 2. Assim nasce o símbolo sagrado, a imagem de líder e salvadora, a civilização grounder como a conhecemos. É tenso ver Becca chegando à Terra logo após a destruição, e ver como tudo parece hostil, tóxico, radioativo. E quando ela assegura às pessoas na Terra que está ali para ajudar, surge a primeira Comandante, trazendo em si uma Inteligência Artificial passada adiante, de Comandante a Comandante – a IA (chamada ALIE 2) que estava, atualmente, na nuca de Lexa, retirada dali e tratada como “o espírito da Comandante”, que escolherá sua sucessora. É muito interessante ver a maneira diferente como as crenças funcionam, como Murphy e Clarke reagem à Inteligência Artificial e como ela é tratada com adoração pelos grounders como um símbolo de liderança.
Sério, um dos melhores episódios da série!

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