The Magicians 1x03 – Consequences of Advanced Spellcasting


“You found out who you are and she found out who she’s not. Life”
Simplesmente amando o tom dessa série – ainda há tanto coisa a acontecer e a ser explicado, mas eu estou, a cada episódio, mais fascinado pelo crescimento na Mitologia de The Magicians que as tramas vem apresentando. Nessa semana, por exemplo, não apenas retornamos à história misteriosa da “morte” de Charlie, o irmão de Alice (o que rendeu novas informações importantes para a série), nós também tivemos aqueles testes com os calouros que determinavam que tipo de magia eles apresentavam, o que nos levou a entender novos tipos de magia no qual nem tínhamos começado a pensar – além de uma ausência de dom especial em Quentin Coldwater que creio que ainda vá acabar revelando um poder muito grandioso. Também passamos algum tempo mais ao lado de Julia, entendendo a sua tentativa de entrar no mundo da magia enquanto precisa balanceá-lo com sua vida pessoal, que está ficando de lado, além de um embate poderoso entre Julia e Quentin, com verdades profundas que precisavam ser ditas.
Adorei ver aquele confronto entre os dois.
Começamos com uma exploração fascinante do submundo no qual Julia entrou ao ser convidada para ser parte de um grupo de bruxos que não foram para Brakebills – tudo ali ganha um tom mais perigoso, mais sombrio e, curiosamente, menos mágico. Parece clandestino. “Better than money. Better than sex. Well, I guess that one depends”. E Julia precisa aprender algumas coisas básicas, como feitiços para assaltar caixas eletrônicos, enquanto ressente o fato de não ter sido escolhida para Brakebills e detesta Quentin por não ter falado com eles sobre ela mais uma vez. E isso fica muito claro quando Eliot sai com Quentin em busca de um livro que foi roubado durante uma das festas da Cabana da Física. E ali eu volto a falar do tom da série, que é uma das coisas que mais me fascinam. Ela tem um quê macabro em vários momentos (lembra dos olhos arrancados no primeiro episódio?), toda uma narrativa sombria, mas ao mesmo tempo audaciosa, e piadas divertidas. Como o Volume 2 do livro, dentro da caixa, os guiando até o Volume 1.
COMO EU RI COM AQUELE LIVRO DENTRO DA CAIXA!
E claro, com os livros transando quando eles finalmente se encontram.
“Are they…?”
“Yep. Love wins”
O ressentimento no olhar de Julia ao ver Quentin nos leva a uma cena forte de confronto entre os dois, nos quais os sentimentos ficaram bem intensos, e nos quais ambos disseram coisas que podiam magoar o outro – eu não li o livro, mas estou ansioso para ver como esses dois ainda se relacionarão no futuro. Ele manda que ela “Cresça” e aquilo destruiu. Além de Julia, nós tivemos um desenvolvimento para Penny, depois de uma divertidíssima cena dele brigando com Quentin: “Seriously, man? Taylor Swift?” e ele responde “I’m not singing Taylor Swift in my head”. Inicialmente classificado como detentor de poderes psíquicos, os poderes de Penny ficam evidentemente maiores quando ele consegue se transportar de um lugar a outro na Terra, sem qualquer dificuldade. “You are a Traveler”. Mas não apenas na “Terra”, segundo sugerido, com o treino adequado ele poderá expandir o seu poder, o mais raro e o mais difícil de todos, para poder se locomover livremente ENTRE MUNDOS.
Quem mais pensou em Fillory?
Percebe como a trama está crescendo, adicionando informações?
Esse crescimento da trama ainda é o que mais me prende à série, porque eu sei que há um planejamento e que ainda há muita coisa a ser explorada, como o grande poder de Penny. Com Emily Greenstreet também entendemos algumas coisas, como a situação da “morte” de Charlie, como abandonar o mundo da magia e o que é um Niffin. A proposta de “abandonar o mundo da magia” é apresentado com Emily em “Dropped out magic. Full Muggle”, e eu fiquei me perguntando o motivo de eles não fazerem, com essas pessoas, o que fizeram com Julia e ameaçaram fazer com Quentin: apagar a memória. De todo modo, entendemos em que circunstâncias Charlie desapareceu, e ele parecia um rapaz de coração muito bom – achei ele tão fofo tentando ajudar Emily de qualquer maneira, usando um feitiço perigoso e não testado que o consumiu em chamas à beira da Fonte, até que ele não existisse mais, tornando-se um Niffin. Sua mágica, a princípio, sobrevive, mas não ele. Ou, pelo menos, ninguém sabe onde ele está, ou como localizá-lo.
Não que Alice não vá tentar…
Acredito que alguém deveria simplesmente tirar a Alice e o Quentin de Brakebills, porque eles provocam problemas demasiados para uma “simples” Escola de Magia – depois de, no Piloto, eles tentarem “telefonar” para Charlie e acabarem atraindo uma Besta para a escola, dois episódios depois eles já estão tentando novamente, agora com mais conhecimento. À beira da Fonte, onde Charlie desapareceu, Alice tenta invocá-lo novamente, mas quem aparece não é exatamente o seu irmão, ou não se comporta como ele, ameaçando matá-la. A cena é muito bem feita e de uma tensão eletrizante, porque eu fiquei todo angustiado. Adorei ver a transformação de Charlie, vê-lo planejar a morte da irmã, e ver a atitude de Quentin de usar a caixa de madeira para aprisioná-lo e salvar a vida de Alice, ainda que ela não vá reconhecer isso porque achava mesmo que estava prestes a salvar o irmão. Uhum. Agora, aparentemente Alice está determinada a abandonar a magia ela também, exatamente como Emily.
QUERO TANTO MAIS E MAIS E MAIS.

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