DC’s Legends of Tomorrow 1x02 – Pilot, Part 2
“My friends may not be heroes, but if we succeed they
will be remembered as legends”
Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas pela
demora por trazer essa review ao
blog, mas eu tive um problema por aqui, perdi o texto que estava escrito há
tanto tempo, antes de postá-lo. Resultado foi que eu tive que assistir ao
episódio de novo porque eu queria nessa nova review a mesma riqueza de detalhes da original, na qual eu tinha me
enchido de anotações e quotes, mas
aqui estamos. Tivemos um episódio com um clima delicioso, uma ótima finalização
da história iniciada na primeira parte do Piloto, que ainda continuou em 1975 –
e foi muito gostoso de assistir. A série tem um tom diferente tanto de Arrow quanto de The Flash, e eu estou absolutamente fascinado por ele. Porque
embora nós tenhamos uma história séria a ser desenvolvida e tudo o mais, tudo
tem um clima tão gostoso de leveza, quase de brincadeira, mas isso torna a série
descontraída, incrivelmente divertida. E eu devo confessar que eu estou
fascinado por esse tipo de narrativa. Cada tirada inteligente, além de toda a
brincadeira da viagem no tempo.
Rip Hunter, pelo visto, aprendeu bastante com o
Doctor, porque eu não consigo deixar de perceber Doctor Who em várias das falas sobre viagem no tempo ou nas
explicações de todas as questões da linha temporal… o começo do episódio, por
exemplo, quando Rip pede que a “Gideon” (cof, cof, TARDIS, cof) os camuflar
como um pinheiro. Fantástico! Além da sala que fabrica roupas… e o episódio
começa de maneira já eletrizante em um leilão de armas em 1975 (com a presença
de Damien Darhk, diga-se de passagem), na qual o Professor Stein assume as
rédeas da situação, até mais do que deveria, todo topetudo, mas simplesmente
incrível. Me diverti tanto. “Bottom line: you don’t want to doubt me”.
Foi meio louco, sim, mas como disse o Onda Térmica: “You’re a special type of crazy. I like it”. E por fim, ele acaba
comprando uma ogiva nuclear (“Congratulations,
professor. You’ve just bought yourself a nuclear weapon”) que, para não
destruir a Noruega, o Firestorm acaba absorvendo toda a energia. Um verdadeiro
clímax nos primeiros 10 minutos de episódio, APENAS UMA INTRODUÇÃO!
Adorei toda a cena, adoro essa equipe lutando \o/
E era uma introdução essencial para o problema
porque o Ray Palmer deixa para trás um pedaço de seu traje… ÓTIMO. E para que,
em 2016, Central City não seja como a previsão de Rip Hunter passa a mostrar,
eles precisam impedir que os terroristas de 1975 desvendem a tecnologia do
Século XXI – o tempo que o futuro leva para se solidificar é o tempo que eles
têm para localizar Vandal Savage e impedi-lo de usar o traje de Ray. Com um
diferencial de que é bem mais fácil localizar o traje do que o Vandal – e para
isso eles precisam da ajuda de alguém muito especial. “Me. 25-year-old me, rather”. Ninguém mais e ninguém menos do que o
próprio Professor Stein, ainda Marty (uhm, o nome!), mas aos 25 anos de idade.
E é claro que isso só poderia render uma infinidade de cenas absolutamente
fantásticas. Não nos decepcionou. Levando Stein, Sara e Jefferson para a
Universidade de Marty de 25 anos, tivemos um ótimo momento nos anos 1970, com
um estilo Hair, com música
nostálgica, muita cor e um senso duvidoso de moda que foi brilhantemente
explicado pelo Professor Stein!
E então o conhecemos.
“Oh my God. Look. I forgot how handsome I was”
Vocês sabem o quanto eu ADORO toda essa história
de viagem no tempo, então não tinha como eu não ADORAR aquilo tudo, mas a
interação do Marty de 66 anos com o Marty de 25 anos foi fascinante. Teve o Jax
e a Sara rindo de toda a interação, teve o Marty (1975) achando que conhecia
sua versão mais velha de algum lugar, e a Sara, a melhor, meio que flertando
com o Marty (1975), o que gerou uma ótima cena do Marty (2016) olhando de um
para o outro, confuso e ultrajado. EU RI. Mas ainda teve muito mais, como “When I come back, stop flerting with me”,
que foi respondido com um “You
were the one flerting with me”, e ainda o “Own, you think I’m se…” com “Do
not finish that sentence”. E acho que um dos melhores momentos, quando o
Marty (2016) tenta enrolar o Marty (1975) puxando o saco dele para conseguir a
tecnologia que precisam, mas a Sara interrompe tudo o nocauteando, porque não
consegue mais tolerar aquilo tudo… foi legal o Marty (2016) colocar o
despertador para garantir que ele fosse ao evento na faculdade naquela noite,
no qual conheceria Clarissa, sua futura esposa.
Não que ele tenha acordado e ido.
PORQUE ELE APARECEU NA NAVE.
Foi um momento bem breve, no fim das coisas, mas
valeu muito a pena, porque mostrou o Professor Stein brigando com a versão mais
jovem dele mesmo (“You need to calm down
and you need to stop yelling at yourself”), e isso foi divertido, além de
ele se dar conta sobre como continua arrogante como sempre foi, e que em 66
anos ele não aprendeu nada. Foi bonitinho ele mandá-lo embora com um “Have a wonderful life, Martin”, ou
ainda o Rip Hunter arriscar a linha do tempo para garantir que tudo desse certo
para ele. “You risked the time line for
me”. Confiei muito mais em todas essas coisas do que nas coisas que
envolveram o Carter, por exemplo, mas eu chego nisso no próximo parágrafo, prometo.
Acontece que o Rip Hunter mentir sobre a missão e tudo o mais, mas as intenções
dele eram boas, e ele tem um bom motivo, afinal ele quer salvar sua família de
Vandal Savage. E embora ele ainda precise reconquistar completamente a
confiança da equipe, ele já começou a fazer isso ao garantir que o Professor
Stein conhecesse sua esposa, e eu achei essa uma prova irredutível do quanto
ele é uma boa pessoa.
Ao contrário de Carter.
Não que ele não seja uma boa pessoa – mas o Carter
pouco se importa com qualquer coisa. E ele não criou um laço com NINGUÉM na
equipe, diferente dos outros, então nada justifica que eles estejam tão
preocupados em fazer alguma coisa “For
Carter”. Please. Tivemos um momento rápido entre Jax e Onda Térmica.
Tivemos uma interação incrível entre Snart e Ray Palmer nesse episódio (“I take it back, Raymond. You’re not
completely useless after all”). Sara e o Professor Stein, sem dúvida. Mas
Carter NÃO SE ENVOLVE, não se torna agradável, não faz com que ninguém goste
dele. Inclusive grande parte da audiência, devo dizer. Pode, quem sabe, até ser bonito, mas NÃO tem carisma. Eu não consigo gostar do
personagem ou me importar com ele, por isso pouco me importei quando ele foi
assassinado pelo Vandal Savage porque toda aquela questão da Adaga Aman não deu
certo (roubada por Snart, “Okay fine, whatever,
I’ll do it”), porque deveria ter sido usada pela Kendra… whatever. Achei também um péssimo
momento para ela decidir se lembrar que amava ele. Sei lá, aquela coisa toda de
todos com o “For Carter” no final me
pareceu forçado. Não deveria ser “For Rip’s
family” também, mas só pelo fim de Vandal. Pronto.
Enfim, foi um EXCELENTE episódio, e ainda melhor
que a Parte 1 \o/
“So, captain: where are we going
next?”
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