Scorpion 2x15 – Da Bomb


“I think the date wasn’t as well as you thought, Walter”
Eles estão realmente querendo insistir nessa coisa de o Walter O’Brien melhorar suas interações sociais a ponto de conseguir uma namorada – então se, no episódio passado, ele foi ao Speed Date, nesse episódio ele ganhou o telefonema de uma das moças lá, a Linda, e tentou novamente, com uma coisa bem artificial no restaurante que só poderia ter sido mesmo um desastre. Acho que eles querem enrolar os telespectadores um pouco mais antes de colocá-lo tendo qualquer tipo de avanço em relação a Paige. Afinal eles trouxeram muito forte o Sylvester e a Megan ultimamente (agora ele quer o dinheiro do prêmio da TV para nomear a ala do hospital em sua homenagem!), e o Toby e a Happy são sempre incríveis, sempre apaixonados à maneira deles, e já estão num patamar MUITO mais avançado do que Paige e Walter. Mas essa determinação toda de Walter de ser melhor e de conseguir me parece apenas uma tentativa pessoal de se tornar o melhor que ele pode ser para a Paige, para só então investir nesse relacionamento.
Assim, a Linda se tornou uma parte importante do episódio! Afinal, Merrick (!) está de volta, de maneira irritante, agora trabalhando para a NASA, e convocando a Team Scorpion para um lançamento secreto de um foguete – há toda uma questão de o lançamento ser secreto porque não são mais permitidas missões tripuladas, mas alguém não quer que esse foguete seja lançado, e a Team Scorpion é pedida para sabotar o lançamento. Linda chega, em estado de choque, com um colete e uma bomba atrelada a seu corpo, sendo ameaçada caso eles permitam que aquele foguete seja lançado! É uma situação angustiante, mas o episódio funciona de maneira eletrizante… nós acompanhamos ansiosos, querendo saber como eles resolverão o problema, sabendo que eles o farão, mas eu gostei de toda a proposta. Afinal o Walter achou que a melhor maneira seria explodir a bomba mesmo, o que, mesmo quando não era mais necessário, acaba acontecendo, quando Linda e Walter estão em um tanque de gel…
Porque o calor do lançamento do foguete acionou o detonador.
O detonador do Merrick, o grande vilão por trás da bomba.
Ainda bem que morreu.
Mas acho que o que eu mais gostei no episódio foi ver o Walter, de certa maneira, evoluindo – afinal, aquela confissão que ele fez no final, sobre o medo de ficar sozinho, o torna humano. O torno normal. Gostei de como ele quis que o encontro fosse um sucesso, mesmo que não tenha sido, e lutou para salvar a vida de Linda, independente de tudo. “We can’t let her die. We’re sabotaging that rocket”. Independente, inclusive, do feedback mais negativo possível, com “It was awful, and awkward and weird, because you’re weird. You’re a weird man who says weird things with a weird job”. Mas ela entendeu quem ele era, como ele era, e ela, de um jeito ou de outro, o ajudou a crescer, porque ele era uma boa pessoa, com boas intenções. O telefonema da mãe dela para ela, com ela dentro do tanque, foi emocionante. E o final com o “Would you like to go to dinner with me again?” e o “Oh no!” foi hilário. E então ele pode retornar para a Paige.
Naquele final todo fofinho!
Sylvester? “Watch a movie sometime!”

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