Believe 1x07 – Bang and Blame


Muito emocionante.
Believe cresceu absurdamente desde sua estréia. A Bo e o Tate já nos encantaram no primeiro episódio com aquela bonita conexão entre eles, e depois foram uns três episódios muito parecidos entre si que começaram a nos desanimar, enquanto aguardávamos mudanças de roteiro. Deixaram de lado, então, os casos semanais – e eles devem retornar como fillers mais tarde – e aproveitaram para nos aproximar dessas pessoas, com histórias muito bem escritas para Tate e para Bo. O episódio dessa semana foi de Bo, e foi belíssimo! Ela estava fofa como sempre, e não tem realmente como não amá-la. Linda, querida, como Tate diz: “Todo mundo ama ela
Começamos muito próximo a tudo o que já vimos, mas bem depressa as coisas mudam de figura quando Bo é atingida por um tiro – na verdade é um tranqüilizador. As cenas anteriores, com o desenho da fazenda onde morou quando mais nova, e o rei e a princesa presas com um monstro na chaminé, começam a fazer sentido quando esse é o lugar seguro mais próximo para o qual eles podem ir: conhecemos Karl e Sarah, um casal que cuidou de Bo alguns anos atrás, e eu achei tudo muito bonito. Porque Sarah foi uma ótima mãe, e o amor que ela sentia por Bo era genuíno, as cenas soavam ternas e verdadeiras. Mas Bo corria perigo de vida…
Acontece o que é conhecido como “degradação” – por ter usado demais os poderes, o próprio organismo de Bo se coloca num coma induzido com a intenção de proteger-se, e isolar-se do mundo no qual está vivendo emoções muito intensas, a dor de ter levado um tiro, e o medo ao perder a consciência. Não dá realmente para esperar que Bo vá morrer em Believe, mas ainda assim o episódio foi repleto de angústia por sua febre crescente e a falta de esperanças. Era desesperador, mas ao mesmo tempo muito bonito, ver as reações de Tate, e vê-lo notar que não consegue mais viver sem aquela garota. Adorei a mudança no personagem que verdadeiramente o tornou um pai.
Flashbacks foram feitos de uma maneira diferente e completamente inovadora, que devia ser usada mais vezes. Com Bo em coma, seu espírito vagava pela casa vendo o que acontecia, ou então projetando coisas que aconteceram anos antes, quando ainda morava ali – o que nos permitiu entender a razão de ela ter que ter deixado a casa, por exemplo, e o profundo amor que Karl e Sarah sentiam por ela. As mudanças de cena eram incríveis, como a câmera partindo dela em coma na cama, para o espírito dela sob a cama, saindo para conversar com Channing… e as cores mais escuras, a fumaça ameaçadora do “monstro da chaminé”, deixou o episódio com um clima muito interessante!
Mas a grande e maior emoção do dia realmente esteve em Tate se tornando um pai. Não teve cena mais bonita do que aquela que finalmente a trouxe de volta. A única coisa forte o suficiente para trazê-la foi o amor de pai e filha, foi saber que Tate era seu pai, que a amava e que sempre estaria ali quando ela precisasse. Na frente da chaminé, os dois tiveram uma cena belíssima e emocionante, e foi muito bom vê-la abrir novamente os olhos nos braços desesperados de seu pai. Com direito ainda a mais uma conversa enquanto ele a coloca para dormir e ambos se recordam de quando se conheceram, naquela cena no hospital em que ela disse que ele fedia…
Fofura demais.
Ironicamente, o Projeto Orchestra era a única coisa que parecia capaz de ajudá-la, mas foi bonito apostarem em um amor familiar mais forte do que qualquer outra coisa. Conhecemos melhor Channing, e agora estamos esperando por mais episódios como esse. Passamos da metade da temporada com esse episódio, e as coisas estão ficando tão boas que a série consegue um lugar de destaque na minha grade. Com Tate e Bo tão carismáticos como são, amar Believe é só uma questão de tempo – a fofura e doçura de Bo são incomparáveis, e a pequena garota se mostra uma atriz e tanto, capaz de sustentar metade do episódio mal contracenando com mais alguém, mas sendo absolutamente encantadora! Meu episódio favorito até então.

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