Power Rangers Ninja Storm – The Samurai’s Journey: Part 1

Começa a jornada do samurai…

POSSIVELMENTE, O MELHOR ARCO DA TEMPORADA – é difícil, para mim, dizer isso em “Power Rangers Ninja Storm”, porque ela é uma das minhas temporadas favoritas e eu amo todos os seus arcos… depois de “The Samurai’s Journey”, no entanto, a temporada dará uma desacelerada, contando com alguns episódios fillers que são bem comuns na franquia desde os seus primórdios – acho que especialmente em seus primórdios. Nesse episódio em 3 partes, acompanharemos a jornada de Cameron Watanabe (com direito a viagem no tempo, exploração do personagem e uma boa história!) para se tornar o RANGER VERDE, e eu gosto do fato de a temporada já ter introduzido toda essa história lá na sua primeira fase, com “Nowhere to Grow”, quando descobrimos um pouco das habilidades de Cam, seu desejo em se tornar um Ranger e uma promessa que o Sensei Kanoi fez à sua mãe há muitos anos que o impede de realizar seu sonho.

O episódio começa com o Sensei Kanoi tentando ensinar aos Rangers que “o poder vem da mente e não do corpo”, e então ele quebra um tijolo no melhor estilo ninja… ele é, a princípio, o único a conseguir, no entanto. Os demais parecem achar que é “simples”, mas falham, um a um, ao tentar… primeiro o Hunter, depois o Shane, a Tori e o Blake – Dustin é o único a não tentar, ou pelo menos o episódio não mostra (embora, mais tarde, o personagem esteja esfregando a mão como os demais, como se estivesse doendo depois de tentar). E quem é que consegue (e é uma cena ÓTIMA!), é claro, é Cam! É muito chato todos ficarem duvidando dele, perguntando como ele conseguiu, supondo que ele usou algum truque… chateado, Cam diz que eles ainda não entenderam que “não é só porque alguém não é um Power Ranger que ele é um completo inútil”.

Ouch.

Fiquei bem triste por Cam, porque a situação é realmente bem chata – quando ele sai para se distrair jogando umas pedrinhas no lago (no melhor estilo Rúbeo Hagrid), Tori o segue, enquanto os meninos ficam conversando com o Sensei. Cam se abre com Tori, fala do seu desejo de ser um Ranger, ser parte disso tudo, poder ajudar… e ele sente que, assim, ele poderia enfim ser respeitado. Ele conta, também, que o pai não o deixa ser um Ranger por causa de uma promessa que fez há muitos anos à mãe dele, dizendo que o manteria protegido, ao mesmo tempo em que o próprio Sensei conta isso para os meninos, que reagem sendo contra sua decisão: Dustin e Shane dizem que o seu motivo é fraco, que ele sempre os ensinou a tomar suas próprias decisões; Blake diz que ele devia confiar mais no próprio filho; e Hunter diz que Cam seria um ótimo Ranger.

Seria mesmo! E será!

Enquanto isso, Lothor envia um novo monstro para a Terra, Madtropolis, um monstro capaz de drenar as energias dos Rangers, deixando o planeta indefeso – esse é o plano e é o que acontecerá se eles não pensarem em nada mais… algo como, sei lá, O CAM SE TORNAR UM POWER RANGER. Quando o primeiro ataque acontece, os Wind e Thunder Rangers morfam para lutar e mandam Cam embora, mas ele também está em posição e diz que “pode ajudar”… infelizmente, Cam acaba sendo cercado por um grande número de kelzacks e não pode ajudar (ainda) quando os poderes dos seus cinco amigos são roubados… o roubo do poder é representado visualmente de maneira bem interessante, com os uniformes dos Rangers ficando preto e branco, antes de eles perderem o uniforme por completo: eles estão fracos e muito pálidos.

Para que eles possam voltar a lutar e enfrentar Madtropolis para recuperar seus poderes, Cam faz uns ajustes nos morfadores para lhes dar esse poder “extra”, mas é algo que vai durar por pouco tempo… como se estar fraco e prestes a perder os poderes não fosse o suficiente, os Rangers acabam presos em uma espécie de dimensão paralela na qual não podem diferenciar o que é real do que não é, e eles acabam enfrentando uns aos outros achando que estão lutando contra Madtropolis… eles se atacam até que Shane ouça um conselho do Sensei em sua mente: confiar no seu coração quando seus olhos o enganam… ouvir seu ninja interior, que vai lhe dizer o que é real e o que não é. E, felizmente, isso funciona e ele sabe exatamente quem é Madtropolis, libertando ele mesmo e os amigos dessa dimensão, para que possam vencer o monstro da semana.

Mas, como sempre acontece, ele fica gigante…

…e Cam sabe que os Rangers não vão suportar uma luta de Megazord nas condições em que se encontram. De qualquer maneira, Cam consegue trazer a esfera na qual Madtropolis armazenou os poderes dos Wind e dos Thunder Rangers para a base de operações ninja, enquanto envia os zords para que os Rangers o enfrentem enquanto podem… eventualmente, no entanto, eles são jogados para fora de seus Megazords, perdem seus uniformes de Rangers e percebemos que a energia deles acabou – agora, a derrota dos Rangers é iminente, Lothor está assistindo contente a sua vitória, e Cam sabe que só existe uma maneira de consertar isso e salvar os amigos e, consequentemente, o planeta: O PERGAMINHO DO TEMPO. Como ele diz ao pai, ele precisa voltar no tempo e encontrar a única fonte de poder que pode ajudá-los nesse momento, e embora o Sensei ache arriscado, é a única chance que eles têm.

Como amante da viagem no tempo e do personagem de Cam, devo dizer que EU FIQUEI MUITO EMPOLGADO! A jornada do samurai começa de verdade agora, quando Cam convence o pai de que ele precisa voltar no tempo, por mais arriscado que seja – por mais que ele corra o risco de mudar todo o futuro, como o Sensei Kanoi o adverte. Quando Cam finalmente pega o pergaminho do tempo e o abre, um portal do tempo se abre e o tempo no presente congela, bem no momento em que Madtropolis se preparava para dar o golpe final nos Power Rangers e destruí-los. O tempo estará congelado no presente até as escritas do pergaminho desaparecerem, e esse é o tempo que Cam tem para a sua viagem no tempo: para encontrar a fonte de poder que busca e retornar trazendo novidades. Sensei pede que o filho tenha cuidado, Cam promete que vai voltar e atravessa o portal.

ESSE ARCO COMEÇOU COM TUDO! \o/

 

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