Turma da Mônica Jovem (1ª Fase, Edição Nº 5) – As aventuras do dia-a-dia!


“Epa!! Que coraçãozinho foi aquele saindo da cabeça dela?!”
Depois da conclusão de 4 Dimensões Mágicas, o primeiro arco da Turma da Mônica Jovem, a quinta edição veio com uma proposta diferente que mostrava os personagens em seus cotidianos, em três histórias que focam coisas diferentes, mas, basicamente, falam sobre a adolescência, sobre hormônios, paixões e aspirações. É muito gostosa de ler e pertinente aos leitores mais jovens que estão passando por isso tudo ou prestes a passar… particularmente, eu prefiro quando as tramas como o intenso amor de Mônica por Cebolinha estão incluídas no meio das outras histórias, não quando é foco principal da revista, mas lembro-me, também, que no fim de 2008, quando a quinta edição foi lançado, estávamos todos nós eufóricos para ver como era a vida “normal” dos jovens como a Mônica e a Magali… e foi realmente muito gostoso.
A revista tem três histórias: a primeira, Onze Coisas que as Garotas Amam é a mais longa de todas, e começa com a Mônica correndo para longe da escola depois de ter um ataque involuntário de ciúmes e dizer que o Cebola é “o seu fofo”, chorando. Seu ciúme, na verdade bem fundado, vem da presença de “Irene”, uma personagem com quem o Cebola vai estudar inglês sozinho… assim, com muita quebra da Quarta Parede, que é uma coisa que eu ADORO na Turma da Mônica, ela faz comentários como “Peraí! ‘Vamos’ aonde, cara-pálida? Quem é você? De que planeta personagem secundário você veio?” e “Epa!! Que coraçãozinho foi aquele saindo da cabeça dela?!” Mônica sempre foi bastante explosiva, nós lembramos como ela gostava de perseguir os garotos e bater neles com o Sansão… imagine agora, adolescente.
Com todos os hormônios.
Portanto, Mônica está vivendo algo natural. Eu gosto do drama adolescente, e gosto mais ainda de como a Magali está ali, com um pote de sorvete, pronta para dar força à sua melhor amiga! E a mãe, claro, porque MÃES SEMPRE SABEM! “Amiga… sua mãe é poderosa! Tipo assim… ela é vidente, telepata, ‘equismen’?” A parte do meio me interessa menos, quando a Dona Coisa Luísa leva as garotas para o shopping e fazer compras, porque parece meio fútil ou generalizante, mas quando elas retornam para casa… OWN, QUE AMOR! O Cebola na porta da casa, esperando a Mônica com um buquê de losas, digo, rosas. Foi muito bonitinho e o final foi absolutamente fofo, desse casal problemático pelo qual torcíamos intensamente na época. Não que não torçamos mais, mas é que muita coisa também aconteceu desde então, não?
A segunda história, Os Meninos são Todos Iguais!, traz uma história bem bacana, de algo pelo qual todo mundo, ou quase, já passou. Começa com a Mônica falando com a Aninha, porque o Titi (um pedaço de mau caminho) terminou com ela de novo para “se dedicar às suas coisas”. A Magali está apaixonadinha pelo professor gato de ciências, e a Mônica, segundo sua própria descrição, “está pagando pau pro Cebola”, o que culmina em uma paranoia de achar que ela é o conteúdo das mensagens que ele está trocando com o Cascão entre risadinhas, e dá até um barraco que vai parar no “You-Tubo”! É a Denise quem solta um “Os meninos são todos iguais!” e alimenta dúvidas em Mônica e Magali que ressuscitam as Panterelas e vão para o meio da mata, com comida e armadilhas, prontas para INVESTIGAR. E elas estão um pouquinho obcecadas.
Tudo, nessa segunda história, é bem desenvolvido, constrói-se bem e finaliza bem! Elas descobrem os garotos jogando beisebol em um campinho atrás da fábrica, descobrem que eles não mentiram, e a mensagem deve ser que os meninos não são todos iguais, e não devemos pensar assim! A Denise até se defende com um “Amiga, não dê ouvidos pro que eu digo! Eu não sou novela para ser acompanhada!”, mas em uma coisa ela tinha razão: O QUE É ESSE TANQUINHO DO TITI REBATENDO A BOLA NO FIM DA HISTÓRIA?! WOW! Por fim, temos uma história dos garotos, Cebola, Cascão e Titi, a Pai! Me Empresta a Chave do Carro?, que traz o Cebola tentando tirar onda que pode andar com o carro do pai, quando na verdade só o lava, mas é bem bacana, como ele gosta do que faz e ainda ganha um dinheirinho no fim que pode usar para ir ao cinema com a Mônica!
Isso não é TÃO adolescente?!

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