Young Sheldon 6x04 – Blonde Ambition and the Concept of Zero

“There’s no such a thing as 0”

Não é a primeira vez que Sheldon tem uma crise existencial – e é sempre muito divertido quando isso acontece! Talvez ainda mais pelo fato de a crise existencial desse episódio ter sido provocada durante uma aula particular de matemática que ele está dando para o Billy! “Blonde Ambition and the Concept of Zero” traz boas histórias para todos os personagens de “Young Sheldon”: vemos Missy encontrar em Mandy uma espécie de amiga/irmã mais velha com quem ela pode conversar e a quem pode pedir conselhos; vemos Mary e Connie tendo que lidar com essa situação, por mais que, no fundo, isso as incomode; vemos o Georgie tentando manter-se ocupado para “se distrair do fato de que a mãe do seu filho não o quer por perto”; e, é claro, vemos o Sheldon envolvendo o Dr. Sturgiss e o Dr. Linkletter na “devastadora descoberta” que ele acabou de fazer.

A sexta temporada de “Young Sheldon” trouxe, oficialmente, Mandy como uma personagem regular – e eu acho que é uma bela adição à série (em parte, talvez, porque eu gosto muito da Emily Osment desde “Hannah Montana”, mas também porque a personagem é interessante, tem uma boa dinâmica com o restante do elenco e gera momentos divertidos). Quando Missy chega do colégio incomodada com algo, mas não quer falar nada com Mary, ela procura a Meemaw, mas a verdade é que a Meemaw também não sabe bem o que está fazendo quando tenta aconselhá-la… Mandy, por outro lado, sabe bem os conselhos que tem que dar, e rapidamente ela se torna o novo ídolo de Missy. O resultado disso, é claro, rende momentos muito bacanas para a “amizade” de Missy e Mandy, como quando elas saem para “uma noite das garotas”.

Depois de uma conversa com Mandy, quando Missy descobre que ela trabalhava na televisão, como garota do tempo, na cidade de onde veio, Missy resolve que quer ser mais como seu novo ídolo, até porque, na cabeça de Missy, apenas mulheres loiras como a Madonna podem ser bem-sucedidas – então, ela se surpreende ao descobrir que a Madonna nem é loira naturalmente e que “qualquer uma pode ser loira”, como a Mandy diz. Então, ela tenta pintar o cabelo sozinha, e é um desastre. Inusitadamente, essa trama de Missy acaba trazendo uns momentos fofos para a interação de Mandy e Georgie (depois de Georgie passar o episódio todo tentando conseguir a atenção da Mandy, ele a consegue quando os dois se unem para encobertar a Missy e impedir que Mary ou George vejam “seu novo cabelo”). Será que no próximo episódio Missy já terá resolvido esse “problema”?

Sheldon, por sua vez, está com uma missão praticamente impossível: ensinar matemática para Billy. É claro que, inicialmente, Sheldon não tem o menor interesse em dar aulas particulares, mas George joga muito bem com ele e mesmo percebendo que o pai está tentando usar psicologia reversa, Sheldon acaba cedendo… e ganhamos uma sequência divertida repleta de “Oh, boy” (sempre me divirto com as reações do Sheldon!), e o Sheldon “surtando” porque, aparentemente, o “0” não existe – o dilema reside no fato de que o “0” não é nada, mas como pode alguma coisa não ser nada? Como ele pode falar sobre ele e o “0” ser tão importante na matemática, não sendo nada?! Depois de Sheldon, Sturgiss e Linkletter surtarem por isso, é, curiosamente, o Billy quem “resolve” a situação, tratando o “0” como um “ato de fé”, no qual “se acredita”.

O Sheldon rezando para o “0” como a “entidade que criou o universo” foi SENSACIONAL!!!

 

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