The Lord of the Rings: The Rings of Power (Os Anéis de Poder) 1x06 – Udûn

“Is it true? Are you the king we were promised?”

Como a Terra-Média e esse universo todo criado por J.R.R. Tolkien exigem, “The Rings of Power” sabe como entregar UMA NARRATIVA ÉPICA. Emocionante e intenso, “Udûn” é um episódio praticamente perfeito, aumentando a tensão e construindo a expectativa para os dois últimos episódios da temporada, quando a guerra chega, finalmente, às Terras do Sul, e temos um final surpreendente que nos conecta ao que conhecemos de “O Senhor dos Anéis”. Novamente, é necessário dizer que o visual de “Os Anéis de Poder” é lindíssimo e que as cenas de ação têm um nível cinematográfico (embora, sim, tenhamos tido sequências bastante escuras que às vezes me incomodam um pouco), e eu me senti, em vários momentos desse episódio, assistindo a “O Retorno do Rei”, o meu segundo filme favorito na trilogia, tanto em tom quanto na narrativa em si.

A batalha nas Terras do Sul começa protagonizada por humanos e Arondir – e é sempre importante dizer que eu adoro o Arondir. Sempre foi um destaque de “O Senhor dos Anéis” ver os elfos lutando, e ver o Arondir com seu arco-e-flecha é algo que sempre me deixa com um sorriso no rosto e o coração feliz. A ajuda de Númenor (Galadriel e os humanos que se voluntariaram para escoltá-la e ajudá-la) ainda está à caminho e, enquanto isso, as batalhas seguem intensas, com uma reviravolta surpreendente quando, depois de uma primeira “vitória”, eles descobrem que estão lutando contra eles mesmos e não contra orcs… os orcs colocaram para lutar os humanos que ficaram para trás trabalhando para eles. Quando os orcs de verdade chegam para o ataque, então, o povo das Terras do Sul precisa recuar o mais rápido possível.

Quando o auxílio de Númenor chega, temos uma sequência incrível de Halbrand e Galadriel contra Adar. Halbrand parece ter algo pessoal contra Adar, algo que ainda precisamos explorar (gosto de como o roteiro é misterioso em relação a Halbrand, o que pode significar que a teoria de que ele venha a ser o Sauron é real, ou apenas que o roteiro quer que continuemos acreditando nessa possibilidade), e é Galadriel quem o detém de matá-lo. Depois, quando Galadriel interroga Adar de maneira intensa tentando descobrir onde está Sauron, é Halbrand quem faz o mesmo. A conversa de Galadriel e Adar é importante para nos mostrar quem ele é: um dos Moriondor, os Filhos das Trevas, os primeiros orcs – ou, como eles preferem ser chamados, os Uruk. Além de não ser o Sauron, Adar afirma o ter matado… mas sabemos que ele não está morto.

Depois de batalhas extremamente satisfatórias de se assistir, o povo das Terras do Sul está supostamente a salvo – e com direito a um novo rei, Halbrand, o verdadeiro rei daquele lugar… um lugar que está prestes a ser destruído. Um humano, Waldreg, usa a espada com a marca de Sauron, que na verdade é uma chave, para desencadear uma cadeia de eventos que culminam na “transformação” das Terras do Sul, que estão se convertendo em MORDOR, como o conhecemos. Visualmente, o evento que cria o que eles chamam de “Udûn” é impactante, como quase tudo em “Os Anéis de Poder” é, e acompanhamos o caminho da água até a lava de um vulcão adormecido que entra em erupção… é o nascimento da Montanha da Perdição e da escuridão e destruição que são a marca de Mordor. Uma sequência impressionante que constrói algo assustador e familiar a todo fã de “O Senhor dos Anéis”.

A Terra-Média já conta com Mordor… vem aí a forja dos anéis?

E Sauron?

 

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