Cupid’s Last Wish – Episode 7

“Podemos ser amigos de novo?”

FINALMENTE, WIN PEDIU DESCULPAS! Como estamos entrando na reta final de “Cupid’s Last Wish”, parece que a série vai começar a apresentar um desenvolvimento decente para Win e Korn como casal, e embora tenhamos tido o Win mais chato do que nunca no sexto episódio, reproduzindo exatamente os mesmos comportamentos babacas que ele tinha desde o início da série e da leitura do testamento, o novo episódio vem para começar a fazê-lo repensar suas atitudes e envergonhar-se dela – sempre comentei, desde a estreia de “Cupid’s Last Wish”, que a primeiríssima coisa que Win tinha que fazer era pedir desculpas, e cheguei a duvidar que esse dia chegaria, por isso eu estou bem contente por finalmente ter acontecido. Win e Korn estão prestes a terminar a jornada de sete dias deles, por quatro templos diferentes atrás de água benta.

No fim do episódio passado, no auge de sua babaquice, Win resolveu se separar de Korn no caminho para o terceiro templo, deixando que Korn fosse de barco, enquanto dizia que “ele ia caminhando”. Agora, Win chega sozinho ao templo, mesmo que Korn devesse ter chegado primeiro, já que saiu mais cedo e veio de barco, e não entende o que está acontecendo, mas conversa com o monge sozinho – o que acaba sendo algo positivo, porque o monge parece saber muito do que está acontecendo e tem palavras sábias para dizer a Win… ele fala sobre Korn e pergunta a Win o que ele fez de errado e se realmente fez o que ele acha que fez. Além disso, ele faz Win se perguntar o que aquela raiva toda que ele carrega dentro de si lhe trouxe de bom, e isso faz com que Win comece a pensar nos seus ataques infundados que culminaram no acidente dele e de Lin.

Então, quando Win deixa aquele templo, talvez ele esteja parcialmente transformado… se arrepender do que fez não é o suficiente para compensar tudo o que ele fez Korn sofrer, mas é o primeiro passo essencial para que se construa uma relação de verdade ali – chega de ficar acusando Korn do que quer que seja, depois de eles terem supostamente uma relação tão bonita durante anos. Korn aparece atrasado, já que o barco ficou sem combustível e eles tiveram que esperar, e Win imediatamente se preocupa com ele quando ele desce do barco e parece machucar o pé… agora, quando o Korn pisa em alguma coisa tipo um ouriço-do-mar ou algo assim, Win precisa cuidar dele, o que podemos dizer que é o mínimo que ele podia fazer, depois de tudo o que Korn tem feito por ele desde o início dessa viagem… sem contar no restante da vida, é claro.

Korn é pego desprevenido, mas escuta o pedido de desculpas de Win, e quanto mais Win falava, mais parece que eu respirava aliviado, porque ele vai pedindo desculpas, com todas as palavras, por tudo o que tem feito, não apenas naquele dia, mas no último ano inteiro: pela maneira como fala com ele, como o trata, por tê-lo acusado injustamente quando ele recebeu parte das ações da fazenda… e, apesar de abrupta, a mudança de Win foi convincente, eu acreditei na sinceridade de suas palavras, e fiquei muito feliz por Korn, porque ele merecia aquilo. E agora os papeis se invertem, com direito até ao Korn fazendo um pouquinho de drama exagerado para que Win possa cuidar mais ainda dele, mas vou dizer: o Korn estava com crédito, então ele pode fazer isso… e acho que o Win, no fundo, nem se importaria se soubesse que o Korn está todo carente por atenção.

Gostei das cenas do Win cuidando do Korn, no quarto de hotel, e como o Korn retribui, com os dois se cuidando mutuamente, porque esse é o jeito de Korn… temos o Win cuidando da ferida de Korn e trocando o curativo, inicialmente, por exemplo, mas também temos o Korn se voluntariando para fazer uma massagem em Win, depois de ele ter passado o dia todo dirigindo um carro pesado. E, enquanto cuidam um do outro, os dois conversam, com o Win fazendo de tudo para sondá-lo em busca de uma informação importante: ele está saindo com alguém? Win continua confiante de que Korn gosta de sua irmã, Lin, o que me parece totalmente descabido, sendo que o Win desperta durante a noite com o Korn segurando sua mão, por exemplo, o que é uma dica óbvia do que Korn sente, mas, ao mesmo tempo, no lugar de Win nós ficaríamos em dúvida também…

Enfim.

Finalmente, chegou o momento de vermos cenas fofas de Win e Korn sem se preocupar com o Win podendo surtar injustamente a qualquer momento: e como, a meu ver, essa era a grande missão da viagem deles através dos quatro templos, me parece correto que a viagem já esteja chegando ao fim, mesmo que tenhamos, ainda, três episódios pela frente… o caminho final para o último templo, no entanto, não é tão fácil quanto parece, e eles buscam pelo monge, para conseguir o último frasco de água benta, em uma caverna que está sendo tomada pela água, um antigo trauma de Win, que não sabe nadar e que quase morreu afogado há muitos anos, em uma das “aventuras” que Win e Korn tinham juntos. Dessa vez, no entanto, quem está correndo risco de morte é o Korn, e talvez Win precise enfrentar seu maior medo se quiser salvar o amor de sua vida.

 

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