MacGyver 4x10 – Tesla + Bell + Edison + Mac



“I don’t even know who I am”
ESSE É UM DOS MEUS EPISÓDIOS FAVORITOS EM “MACGYVER”. Na verdade, eu estou amando a quarta temporada de “MacGyver”, e eu acho que a série nunca conseguiu dar continuidade tão bem aos seus plots, ao mesmo tempo em que mantém, de certa maneira, a cara de “casos semanais”. Esse episódio avança a trama da temporada e, mais importante que isso, nos apresenta um novo olhar sobre Angus MacGyver, um personagem que amamos e que pode ser explorado em suas fraquezas, em suas dúvidas, e foi interessantíssimo acompanhar as manifestações de seu subconsciente em uma viagem louca que o levou a uma “festa na casa do Tesla”, além do surgimento do que a internet já está chamando de “Dark Mac”. Eu sei que eu não deveria, mas eu sou apaixonado demais por Lucas Till e sinto que eu vou amar esse “Dark Mac”.
Fazer o quê?
O episódio começa em 1922, nos apresentando o grande Nikola Tesla, antes de vir para o presente de 2020, onde Mac ainda está fugindo de lidar com a morte de seu pai e os traumas – coisas que ele terá que enfrentar nesse episódio. Agora, Mac só consegue pensar na Codex, e quando Matty chama a Phoenix para o trabalho, dizendo que Russ Taylor desvendou o código do vídeo de James MacGyver, Mac tem uma nova missão. O código, decifrado, se refere a coordenadas que os levam a uma casa abandonada, e que Mac imediatamente reconhece como de Nikola Tesla – são as coisas dele ali dentro. Então, eles ficam escondidos lá dentro enquanto a Codex invade, e temos algumas cenas intensas enquanto a Phoenix e a Codex tentam conseguir o “Mapa de Tesla”, mas, segundo Mac, o mapa só poderá ser decifrado com a ajuda daquela sala.
Infelizmente, Mac acaba batendo a cabeça, desmaiando e ficando acordado por algumas horas, e, quando ele acorda, ele não se lembra muito bem de tudo o que aconteceu… ele descobrira uma dica para “decifrar” o mapa na casa de Tesla, porque dissera que “ele só podia ser decifrado naquela sala”, mas ele não se lembra por que disse isso… agora, eles contam com o Mac para lembrar o que ele quis dizer, enquanto a Phoenix e a Codex entram em uma “caça ao tesouro” rumo a uma superarma que Tesla escondeu em algum lugar… Russ, Riley e Desi vão sozinhos para campo, em busca da tal arma, antes que a Codex chegue a ela, enquanto Bozer, Matty e uma médica da DARPA tentam ajudar Mac a recuperar a sua memória de curto prazo, porque ele pode ajudar… então, eles recorrem a meios não-convencionais e não totalmente seguros.
Mas é necessário…
E A SEQUÊNCIA É MARAVILHOSA! Mac tem a oportunidade de se “encontrar” com Graham Bell, Thomas Edison e a própria mãe (!) enquanto tenta chegar a Nikola Tesla, mas mais importante que isso: ele tem que enfrentar a si mesmo. A sequência é interessantíssima, um tanto quanto mística, e é como se Mac estivesse em “23 de março de 1920”, em uma festa na casa de Tesla, e é Mac quem preenche todo o lugar com suas convicções, seu conhecimento e seus traumas… ele está drogado, mas drogado no melhor estilo MacGyver, e eu gostei bastante, de como ele precisa enfrentar uma festa cheia de pessoas para chegar à resposta, à pista que ajuda a decifrar o mapa, ao mesmo tempo em que parte dele nem se lembra o que está fazendo ali e anda sem rumo por lembranças do passado, como quando traz o bully do passado de volta. Ou Lasky.
Em algum momento, Mac quase desiste. Desanimado, ele vai ao chão dizendo que “não sabe nem quem é, e então “Ellen”, a mulher que o acompanhou e, de certa maneira, o protegeu esse tempo todo, em sua “viagem”, está ali por ele, e ele quer saber por que ela lhe parece tão familiar… quando ele finalmente percebe (“Mom”) é EMOCIONANTE. E então, ele tem a oportunidade de conversar com a mãe, ou com uma projeção que faz da mãe, sobre o Arquivo 47, para saber se realmente estava nos planos dela matar ¼ da população mundial, e ela fala sobre salvar o mundo, sobre ser a única maneira, mas nós não ficamos com raiva dela… não sabemos o quanto é verdade, o quanto daquilo ela realmente diria na vida real, mas é o mais próximo que Mac jamais vai conseguir de chegar. E quando ela coloca isso em comparação a Lasky…
“Por que você deixou Lasky morrer?”
“Para salvar todos os outros”
Então, temos UMA DAS PARTES MAIS INTERESSANTES DO EPISÓDIO, quando Mac está quase chegando ao laboratório de Tesla, mas precisa enfrentar um último desafio… ele mesmo. Um “Dark” Mac, vestido com roupas de 1920 (!), que está ali para impedi-lo e para dizer que a Codex está certa, e embora o nosso Mac o refute, o que o Dark Mac diz faz sentido: ele é uma projeção de seu subconsciente, se ele não acreditasse nisso, nem que fosse um pouquinho, ele não estaria ali. Por ora, no entanto, Mac diz que não é ele, consegue passar, chega a Tesla e redescobre a pista que “decifrava” o mapa: uma bússola indicando a direção errada pintada no teto. É simples, mas eficaz, e faz com que o Mac indique a direção certa para a sua equipe, que desenterra a superarma de Tesla. Algo que provavelmente ainda se desenvolverá nos próximos episódios.
Mas nem tudo vai ser tão simples.
Mac ainda está vendo o “Dark Mac” na vida real…


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