Supergirl 3x09 – Reign


“You're no god just as I'm no devil. All I am is truth”
FOI UM EPISÓDIO E TANTO! Mas também teve os seus problemas… acho que a introdução de Sam na terceira temporada de “Supergirl” foi uma das escolhas mais acertadas para a história. O nascimento de Reign foi produzido ao longo de todos os episódios até aqui, e agora não sabemos muito bem o que esperar dessa mulher, que outrora fora uma mãe amorosa para Ruby e uma melhor amiga para Kara e Lena, e agora se torna uma cruel assassina, uma espécie de “Demônio Kryptoniano” e tudo o mais. As sequências de ação são de tirar o fôlego, e o final nos deixa apreensivos para um episódio que só chega 42 dias depois: em 15 de Janeiro de 2018. No entanto, e eu não consigo não prestar atenção nisso, muito me entristece essa forçação de barra para colocar “Lena e James juntos” e, para mim, isso meio que arruinou o episódio.
Não a parte de Reign, ainda impecável…
…mas foi angustiante ver as cenas de Lena e James. Isso é uma tentativa desesperada do roteiro de salvar um personagem que não tem mais história alguma e que é odiado por 90% dos fãs de “Supergirl”: JAMES. E como Lena sempre foi uma das personagens mais amadas, eles acharam uma “boa ideia” colocá-los juntos, de uma hora para outra, embora James sempre tenha falado muito mal de Lena (e não de um jeito adolescente de “falar mal” de quem você gosta, mas de um jeito maldoso e preconceituoso mesmo), enquanto Kara era quem a defendia. Assim, sem mais nem menos, nós temos que engolir cenas repugnantes de Lena e James na festa de Natal de Kara e, mais do que isso, Sam e Kara incentivando esse “romance”. Coloco entre aspas porque, para mim, ainda é só uma tentativa sofrível e ridícula do roteiro de salvar um personagem sem salvação.
Detesto o James. Podia morrer, como na Terra-X.
James é insuportável, e colocá-lo com uma das personagens mais amadas da série não vai mudar isso – embora eu tema que mude a ela, e então a série estaria arruinada de vez. As cenas são tão absurdas e tão revoltantes que eu quase pulei essas partes do episódio, e se o roteiro não desistir disso logo, eu terei que começar a fazer isso… ainda que eu venha a perder partes importantes da trama. (O que não foi o caso hoje) Aqui, temos apenas o James com aquela atitude arrogante, aquele modo de andar marrento e convencido, e na verdade convencido demais para quem é odiado pela maioria dos fãs da série – já tá na hora de se sentir menos e de SUMIR. Como se não bastasse toda essa coisa de nos forçar acreditar em algo que não faz sentido, eles vão longe o suficiente para fazer James e Lena se beijarem nesse episódio, como se desejassem isso há tempos.
ME POUPE!
Não apenas dos dois o episódio viveu, felizmente. Mas também tivemos mais dramas amorosos. Desde que Mon-El voltou do século XXXI com Imra, as coisas entre ele e Kara andam esquisitas. Também pudera, ele está casado! Mas como ele demorou 7 anos para se casar, eu não o culpo… mas é sempre triste ver a Kara sofrer. Por ora, Imra e Mon-El ficam no século XXI. As cenas são tristes, a expressão de Kara, a tristeza de Mon-El por fazê-la sofrer, e o momento em que Imra vai falar com Kara sobre ele, e sobre como ele só falava em voltar para ela quando apareceu. Ele achou que nunca mais a veria, e levou ANOS para ficar com outra mulher. E Kara entende isso, eu acho, mas isso não quer dizer que não lhe doa ainda. Para ela, foram só sete meses. E é doloroso olhar nos olhos de Mon-El e não ver amor algum ali. Foi bem triste a maneira como Kara olha para os dois se divertindo com lágrimas nos olhos.
Mas vamos falar de REIGN. A trama de Reign é trazida à tona com um campo queimado com um símbolo Kryptoniano, e então Kara resolve investigar para entendê-lo. Isso tem a ver com a Velha Krypton, com o continente matriarca onde a vida começou no planeta, e Kara não consegue averiguar o suficiente. A princípio. Pelo menos até que Coville a ligue para falar sobre o “Fim dos Dias”, e sobre o símbolo kryptoniano de um demônio que precede o Livro de Rao. É uma espécie de Apocalipse Kryptoniano um tanto quanto macabro, e com três sinais para o Fim dos Dias: primeiro, a Marca da Besta, cravada em todo lado por National City; depois, o Trabalho da Besta, que consistirá em uma série de mortes pela cidade; por fim, o Reinado da Besta (“Reign of the Beast”), quando “ela”, a Worldkiller, se erguerá e trará o “Fim dos Dias”… o propósito de Kara talvez seja “parar esse demônio”.
The sign of the devil. Kryptonian 666”
Enquanto isso, ainda vemos Sam como Sam, e embora ela esteja mudando, lentamente, suas cenas com Ruby ainda são belíssimas! Mas, sozinha, Reign começa a tomar conta, e temos um momento em que ela abre a blusa para revelar o símbolo, e é UM MÁXIMO. Forte. Ela tem um uniforme preto, a Marca da Besta no peito, uma máscara intrincada. E ela luta contra Supergirl de igual para igual, e é uma cena impactante e forte. Num escritório natalino. Em um barco. No meio da cidade. É uma luta difícil, Reign é finalmente páreo para Supergirl, e Supergirl acaba sangrando, machucada, fraca. Foi uma derrota e tanto! Reign segura Supergirl e a solta do alto de um edifício, de onde ela cai sem ninguém que possa segurá-la presente. E então ela despenca, caindo desacordada, sem o símbolo de Supergirl em seu peito, à beira da morte… sério, que TENSÃO!

“You're no god just as I'm no devil. All I am is truth. And judgment. And death. And I will reign”

Wow.

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